tag:blogger.com,1999:blog-47539943552978640812024-02-18T19:30:27.090-08:00Oriente Médio em fotosUnknownnoreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-81534356958067266782014-01-13T21:33:00.004-08:002014-01-25T22:56:20.371-08:00Sabra e Chatila e o Massacre de Damour<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img alt="Embedded image permalink" src="https://pbs.twimg.com/media/Bd0t_-rCUAALhbr.png" /></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com a morte de Ariel Sharon, todas as velhas acusações de responsabilidade no massacre de Sabra e Shatilla voltaram ao noticiário -- apesar de a investigação militar realizada tê-lo considerado apenas "indiretamente responsável" pelo ocorrido e do governador de Beirute, Antoine Lahad,<a href="http://www.jpost.com/Opinion/Op-Ed-Contributors/Sharon-The-life-of-a-lion-337867"> ter afirmado ao jornal Yedioth Aharonoth</a> que Sharon nada sabia e que n</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ão</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> teve participação alguma no ocorrido. Em sua opini</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ão</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> o </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">único</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> erro do </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">então</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> ministro da defesa</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> foi ter permitido que a milícia libanesa Falange entrasse nos campos de refugiados.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um fato importante é que, na maioria das vezes, a Falange sequer </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">é </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">mencionada quando o massacre é discutido. O que torna o caso ainda pior é que o grupo ("</span><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Kataeb_Party" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Keta'eb</a><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">", como é chamado nos dias de hoje no Líbano) ainda é um partido político ativo no país. Então ficamos assim: o grupo que atuou ativamente no campo e que foi responsável pelas mortes nem mesmo é mencionado enquanto Sharon leva toda a culpa pelo ocorrido... </span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div>
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div>
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As Falanges Libanesas</span></b></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O grupo controlado pela família Gemayel foi formado em 1936, como uma organização paramilitar de jovens cristãos maronitas.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao criar o partido, Pierre Gemayel se inspirou na Falange Espanhola e no Partido Nacional Fascista italiano. Outro movimento que serviu de inspiração foi o Nacional Socialismo alemão, que ele conheceu quando esteve em Berlim como atleta nas Olimpíadas de 1936. Na época nenhuma dessas ideologias tinha a reputação que tem hoje e, em entrevistas, Gemayel afirmou que o "Nazismo veio depois", e que nesses regimes ele via disciplina, e que "no Oriente Médio necessitamos de disciplina mais do que qualquer outra coisa".</span><span style="text-align: center;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span> </span><br />
<span style="text-align: center;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="File:Logo of Kataeb Party.svg" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3c/Logo_of_Kataeb_Party.svg/250px-Logo_of_Kataeb_Party.svg.png" /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="text-align: center;"><i> Símbolo do Keta'eb/ Falange</i></span></div>
</div>
<span style="text-align: center;"><br /></span>
<span style="text-align: center;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O partido nutria um <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/11/said-akl-o-poeta-nacional-do-libano.html">forte sentimento nacionalista </a>-- baseado no cristianismo e em suas origens fenícias -- e se opunha tanto à presença de países ocidentais no Líbano quanto ao pan-arabismo <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2014/01/imperialismo-arabe.html">[1]</a> <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2014/01/israel-os-cristaos-e-morte-do-pan.html">[2]</a>, o que aproximava seus membros de Israel -- mas<a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/02/fonteira-israel-x-libano-o-sionismo-dos.html"> não tanto quanto a Igreja Maronita desejava</a>.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<br />
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Massacre de Damour </span></b></div>
</div>
<div>
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em 20 de Janeiro de 1976, durante a guerra civil libanesa, uma cidade cristã ao sul da capital Beirute foi atacada pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), <a href="http://books.google.com.br/books?id=0W5-jZY_T2IC&pg=PA5&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false">que tinha se unido a grupos muçulmanos libaneses contra os cristãos</a>. Parte da população do local morreu em batalha e centenas foram assassinados no massacre que se seguiu. O número de civis maronitas mortos ficou entre 150 e 582.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O massacre de Sabra e Chatila foi uma resposta ao massacre de Damour e a anos de violência anti-cristã por parte dos muçulmanos libaneses e de seus aliados árabes-palestinos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No video abaixo o poeta Said Akl, um dos maiores ícones do nacionalismo libanês, dá o tom do sentimento pro-Israel e anti-palestino que imperava entre os cristãos libaneses. As tensões sectárias no país nunca arrefeceram, e uma nova guerra civil é apenas questão de tempo.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/qz_5i4Qgt2U?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">[Tradução]</b><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;" />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Não há um segundo passo, há apenas um [passo] para o herói Beguin (então primeiro-ministro de Israel): limpar o Líbano dos palestinos. Isso é o que o Líbano quer.</b><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Se isso não acontecesse eu me sentiria tremendamente infeliz, assim como o resto da população libanesa.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;" />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Assim que o exército israelense entrasse no Líbano, todo o Líbano deveria ter se levantado e lutado ao seu lado.</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;"> Se eu tivesse um batalhão militar, eu iria agora mesmo lutar ao lado do exército israelense.</span><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Hoje no meu jornal, eu agradeci ao exército israelense num editorial chamado "Israel está aqui". Eu escrevi: "estou feliz por dois motivos: porque o exército está salvando a nós e ao mundo e [porque] está mostrando a cabeça da serpente ao mundo -- que se chama terrorismo" -- e eu vou falar sobre isso depois. </b><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Mas eu também estou triste porque não somos nós que estamos salvando o Líbano com os Israelenses, salvando dessa imundice palestina racista e sanguinária, que lidera o terrorismo no mundo.</b><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Pergunta: E por que você não tomou parte na operação?</span><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Eu acredito que existam alguns políticos corruptos no Líbano, e a maioría deles está no governo. Eles não permitíram que os libaneses tomassem partido.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">O povo libanês travou uma boa guerra contra os palestinos, mas [Yasser]</span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;"> Arafat enganou e extorquiu os países produtores de petróleo e agora tem mais de 70 bilhoes de dólares. Nesses últimos dois dias ele comprou líderes na Europa e nos Estados Unidos para agir contra você, para dizer que este exército [de Israel] que está salvando o Líbano é um invasor -- mas qualquer um que diga isso deveria ser decapitado!</b><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Em nome do Líbano, eu te digo que esse é o único exército da salvação. </b></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-25729425304751257202014-01-11T13:44:00.002-08:002014-01-13T21:29:27.841-08:00Sharon, a paz, a segunda intifada e a "esplanada das mesquitas"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<img height="360" src="http://www.dw.de/image/0,,17212860_403,00.jpg" width="640" /><br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ariel Sharon em visita ao Monte do Templo no ano 2000</span></i></div>
</div>
<br />
<div align="left" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="font-size: 13px; font-weight: normal; margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em outubro de 2000 tudo indicava que finalmente os líderes de Israel e dos árabes-palestinos chegariam a um acordo de convivência que levaria à coexistência pacífica entre o Estado judeu e um <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/folha-de-sao-paulo-desonestidade-em.html" style="font-weight: normal;" target="_blank">segundo Estado palestino </a>a ser proclamado em Gaza e na Cisjordania. As delegações chefiadas pelo primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, e o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, reunidas em Camp David com a delegação americana, chefiada pelo então presidente Bill Clinton, <b>tinham sobre a mesa a ousada proposta de Barak, concedendo aos palestinos quase todas as suas reivindicações: 95% dos territórios "ocupados"</b> (e negociações para acertos de fronteira e troca de territórios de acordo com a situação demográfica e as questões de segurança), <b>um regime especial para Jerusalém, que permitisse, sem dividir a cidade, que os palestinos lá tivessem sua capital, desocupação da maior parte das colônias judaicas, acordos de cooperação econômica que viabilizariam o novo Estado a ser proclamado e todos os detalhes redundantes dessa postura básica.</b></span></div>
</div>
<br />
<div align="left" style="background-color: white; orphans: auto; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Surpreendentemente, no último momento, </span><b><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Arafat recuou, rejeitou a proposta e deu início à intifada, </span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">q</span></b><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><b>ue se alegou ser uma reação de revolta palestina ante uma visita "provocadora" de Ariel Sharon ao monte do Templo </b></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">-- o local mais sagrado para o </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">judaísmo, onde foi construído o Templo de Salomão (a imprensa brasileira se recusa a noticiar este fato, e se refere ao local simplesmente como "esplanada das mesquitas", repetindo a narrativa islamica e negando qualquer ligação dos judeus com o local).</span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"> </span><br />
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><br /></span><b><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Quanto </span></b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>a acusação de que a visita de Sharon foi a responsável pela intifada... isso é a</b></span><b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">lgo que at</span></b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>é</b></span><b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> os </span><span style="background-color: transparent;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">próprios árabes -- mas não a imprensa ocidental, claro! -- admitem ser uma mentira:</span></span></b></div>
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="background-color: transparent;"><span style="color: #333333; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: transparent;"><span style="color: #333333; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/SN-9812frr4?rel=0" width="420"></iframe></span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="background-color: transparent;"><span style="color: #333333; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/VUdWZ_l98U8?rel=0" width="420"></iframe></span></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="background-color: transparent;"><span style="color: #333333; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><br /></b></span></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: blue; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>"Quem quer que pense que a intifada começou como resultado da desprezível visita de Sharon à mesquita de al-Aqsa está errado. Essa foi apenas a última gota que acabou com a paciência do povo palestino. </b></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: blue; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>A intifada já estava planejada desde o retorno do presidente Arafat de Camp David [nos EUA, onde se discutia a paz], onde o Arafat resistiu ao presidente Clinton e rejeitou os termos do acordo no coração da América."</b></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="color: blue;"><br /></span></i></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<br /></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Por que sua recusa?</b> O que Arafat realmente queria? Como ele nunca declarou explicitamente o que quer (nas negociações, os palestinos se limitaram a fazer exigências e recusar propostas), resta especular sobre algumas possibilidades:</span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">a) Arafat não conseguiu reunir coragem ou vontade para vencer as pressões dos grupos palestinos mais radicais, que recusam a paz e a convivência com Israel. Mesmo percebendo a oportunidade, não quis arriscar o que Barak arriscou: enfrentar sua própria gente e convencê-la de que só com concessões mútuas poder-se-ia construir uma solução que fosse o início de um processo de paz verdadeiro.</span></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; width: 150px;"><tbody>
<tr><td><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></td></tr>
<tr><td><div align="right">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">b) Arafat não quis aceitar uma solução a não ser em seus próprios termos e com a satisfação de 100% de suas exigências. Diante de uma proposta de conciliação irrecusável, as únicas alternativas são aceitá-la ou romper a negociação, exatamente para não ter de aceitá-la. A entrega de praticamente todos os territórios, a partilha de Jerusalém como capital, o estabelecimento de <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/a-jordania-e-palestina.html" target="_blank">outro Estado palestino</a>, a cooperação econômica, seriam o máximo de concessões exigíveis de Israel já no início do processo de convivência pacífica. </span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O medo de um resultado negociado que exigiria compromissos dos palestinos pode ter sido o que levou Arafat a partir para o confronto, na tentativa de obter, sem se comprometer com nada, mais do que estava a seu alcance com uma simples assinatura. A exigência de última hora de Arafat, que ele sabia muito bem não poder jamais ser aceita por Israel, foi a "volta de 3 milhões de refugiados" palestinos, não ao futuro Estado palestino, mas para dentro do Estado de Israel, o que parece induzir a próxima alternativa.</span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>c) <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2014/01/dois-estados-e-uma-solucao-ou-hudna-e.html" target="_blank">Os palestinos nunca quiseram realmente uma paz definitiva com Israel e, na verdade, nunca teriam abandonado seu objetivo estratégico de acabar com Israel como Estado judeu.</a> Para isso, como está definido na Carta Palestina, as negociações e o Estado palestino seriam apenas uma etapa. A possibilidade de um Estado palestino com compromissos de paz e reconhecimento de Israel seria uma ameaça a esse princípio. Fortes indícios dessa possibilidade transparecem da exigência de última hora em Camp David: cerca de 3 milhões de palestinos (supostamente, os descendentes dos 600.000 palestinos que saíram de suas casas e foram para o exílio durante a Guerra de Independência de Israel) deveriam "retornar", não ao Estado palestino, mas ao Estado de Israel. O objetivo, claramente, não era fortalecer o novo Estado a ser criado, mas debilitar o caráter judaico de Israel. Uma população de 4.200.000 palestinos, ante menos de 5 milhões de judeus, poderia levar, em pouco tempo, pela via demográfica, ao "fim do Estado sionista", como consta nos programas e nas estratégias palestinas.</b></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Qualquer que tenha sido o motivo – ou os motivos – de Arafat, ele desencadeou a intifada e a violência quando tinha ao seu alcance a realização de praticamente todos os seus objetivos pelo caminho do acordo e da convivência.</b></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/3ViFr3oIM4M?rel=0" width="420"></iframe></b></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div align="left" style="background-color: white;">
<i style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-weight: bold;">...Quando dizemos que a solução deve ser baseada nessas fronteiras [de 1967], o presidente [Abbas] entende, nós entendemos e todos sabem que o "objetivo maior" não pode ser alcançado de uma vez só. Se Israel se retirar de Jerusalém, retirar 650.000 colonos e desmantelar o muro... o que será de Israel? O país acabará.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">Quem está nervoso e irritado agora? Netanyahu, Lieberman, Obama... todos esses vermes.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">... Nós deveríamos nos alegrar em ver Israel perturbado.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-weight: bold;">Se alguém disser que quer "varrer" Israel... é muito difícil. Não é [uma política] aceitável dizer isso. Não diga essas coisas ao mundo, guarde consigo. </span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">Eu quero as resoluções que todos concordam. Eu digo para o mundo, para o quarteto e para os EUA: vocês prometeram e se transformaram em mentirosos.</span></i><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-7137882260028785082014-01-10T22:31:00.003-08:002014-05-19T10:00:36.188-07:00Israel, os cristãos e a morte do pan-arabismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="http://media.israelhayom.co.il/2013/06/28/137241521911804504a_b.jpg" style="text-align: center;" /></div>
<div style="orphans: auto; text-align: center; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><i>Gabriel Nadaf, o padre da igreja ortodoxa grega na Galil</i></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-align: start; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">é</span><i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">ia que tenta livrar os crist</i><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-align: start; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">ã</span><i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">os de Israel da mentalidade que os acorrenta ao nacionalismo </i><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-align: start; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">á</span><i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">rabe</i><i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"> que tanto os oprime.</i></span></div>
</div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A chamada "Primavera Árabe" desencadeou forças que estiveram dormentes por um século. Como seus colegas espalhados por toda a região, as minorias arabizadas de Israel estão mudando de forma profunda.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Considere a comunidade cristã.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Gabriel Nadaf, um padre ortodoxo grego de Nazaré, tornou-se o símbolo deste novo período. Nadaf é o líder espiritual de um movimento cristão israelense que defende que a juventude cristã do país deve se alistar no serviço militar. Ele é responsável por um aumento de 300% no alistamento "árabe" cristão nas Forças de Defesa de Israel no ano passado.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E o padre não esconde seu objetivo nem sua motivação. Ele busca a integração total dos 130.000 cristãos de Israel na sociedade israelense, e vê o serviço militar como a chave para que isso ocorra.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Já sua motivação foi testemunhar as terríveis perseguiçoes de cristãos em todo o "mundo árabe" desde o início da onda revolucionária, em dezembro de 2010.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; line-height: 18px;">à luz do que vemos acontecer com os cristãos nos países árabes, a forma como são massacrados e perseguidos diariamente, sendo mortos e estuprados só porque s</span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">ão</span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"> cristãos... Isso acontece no Estado de Israel? Não, não acontece."</span></div>
</blockquote>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Shahdi Halul, um capitão da reserva no batalhão de pára-quedistas que trabalha com Nadaf, declarou: "Todo cristão no Estado de Israel deve se juntar ao exército e defender o país para que ele exista para sempre. Porque se, Deus me livre, o governo daqui for derrubado, assim como foi em outros lugares, nós seremos os primeiros a sofrer."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esses homens e seus apoiadores são o resultado natural do desenvolvimento revolucionário mais significativo da chamada Primavera Árabe: o fim do nacionalismo árabe.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://mosaicmagazine.com/essay/2014/01/israel-in-the-eye-of-the-hurricane/" target="_blank">Como explicou Ofir Ha'ivry</a>, o vice-presidente do Instituto de Herzl, o <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/acordo-sykes-picot-um-desastre-europeu.html" target="_blank">nacionalismo árabe</a> nasceu do <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2014/01/imperialismo-arabe.html" target="_blank">pan-arabismo</a> -- uma invenção de potências europeias durante a Primeira Guerra Mundial, quando elas procuravam conferir uma nova identidade ao Oriente Médio pós-Otomano.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O núcleo da nova identidade era a língua árabe. As aspirações tribais, religiosas, étnicas e nacionalistas dos povos da região de língua árabe foram sufocadas e substituídas por uma nova identidade pan-árabe.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para os cristãos do antigo império Otomano, o pan-arabismo foi um bem vindo meio de se livrar das <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/philip-hitti-e-o-tratamento-dispensado.html" target="_blank">leis islâmicas de Omar</a>, que reduziam os não-muçulmanos que viviam sob o domínio muçulmano ao status de dhimmis impotentes, cuja <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/phillip-hitti-novas-e-mais-duras-leis.html" target="_blank">a única existência possivel era na forma de sobreviventes indefesos sob total controle de seus governantes islâmicos</a>.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas agora que o pan-arabismo está em ruínas do norte da África até a Península Arábica os habitantes da região voltaram a se identificar por tribos, religião, etnia, e, no caso dos <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/03/grande-mesquita-erdil-iraque-curdistao.html" target="_blank">curdos </a>e <a href="http://youtu.be/8M5VPf6kfIY?t=3m14s" target="_blank">bérberes</a>, de acordo com sua identidade nacional não-arabe. Nesta nova era, os cristãos encontram-se em perigo novamente, e com poucos protetores ou aliados dispostos a protege-los.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como Ha'ivry observa, o desafio estratégico central de Israel foi sempre disputado com o pan-arabismo, que foi inventado ao mesmo tempo em que as nações do mundo abraçaram o sionismo moderno.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desde a sua criação, os líderes pan-árabes sempre viram Israel como bode expiatório perfeito, o alvo ideal para desviar a atenção de sua incapacidade de cumprir as mirabolantes promessas de poder global do pan-arabismo.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas desde 1993, diz Ha'ivri, a estratégia nacional de Israel tem sido baseada em apaziguar os autoritários líderes pan-árabes seculares, oferecendo terra por paz para a Síria e para a OLP. Ele ainda afirma que Shimon Peres é o padrinho político da estratégia acomodacionista de Israel, que é baseada em uma mistura de um sentimento de impotência por um lado, e de utopia pelo outro.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A sensação de impotência se deve a convicção de que Israel não pode influenciar seu ambiente e que os "árabes" são incapazes de mudar. Que os vizinhos de Israel sempre verão a si mesmos como árabes, e que eles sempre vão querer, mais do que qualquer outra coisa, estados árabes.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E, ao mesmo tempo, os acomodacionistas mantêm a crença utópica de que o apaziguamento israelense do nacionalismo árabe-palestino vai romper o muro de rejeição pan-árabe, acabando com o ódio contra o Estado judeu, e até mesmo levar os árabes a convidar Israel a aderir a Liga árabe...</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A "Primavera Árabe" acabou com cada uma das crenças dos acomodacionistas. Do Egito à Tunísia, do Iraque à Síria, todos os vizinhos de Israel estão lutando entre si como sunitas, xiitas e salafistas, ou como membros de clãs e tribos, abandonando qualquer pretensão a uma identidade árabe comum. E o que a tola esquerda israelense -- obcecada por um estado palestino -- ainda não foi capaz de perceber é que muitos dos vizinhos de Israel não compartilham a idéia do Estado Judeu como um bode expiatório, assim como os proponentes do pan-arabismo. Então, subornar os agora irrelevantes nacionalistas árabes com outro Estado árabe pode fazer pouco além de criar mais uma nova vítima das revoluções.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E é porque eles vêem o que está acontecendo com seus correligionários no mundo pós pan-arabismo que mais e mais cristãos israelenses percebem que terão uma vida mais segura e mais próspera como cidadãos cristãos na única democracia do Oriente Médio do que como árabes lutando contra a "entidade sionista".</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ainda assim, a mudança não é tão simples. A maioria dos líderes árabes eleitos em Israel são muçulmanos e devem suas posições a uma tão cega quanto obstinada defesa do pan-arabismo. Esta posição lhes trouxe fama, dinheiro e apoio da OLP, da Europa e, desde 1993, da esquerda israelense.</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E por isso, desde que ele apareceu pela primeira vez em cena, a vida do padre Nadaf tem sido constantemente ameaçada. Todos, desde os membros árabes do parlamento israelense até os comunistas infiltrados no Conselho Ortodoxo Grego tem incitado contra ele, acusando-o de trair a "nação árabe palestina".</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nadaf e seus seguidores respondem às acusaçoes com desprezo.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Quando alguém me diz: 'Somos todos árabes', eu digo a ele: "Não, não somos todos os árabes. Você é um árabe. Eu não.", disse Halul a um canal de TV.</span></div>
</div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
Samer Jozin, cuja filha Jennifer optou pelo serviço militar em vez da faculdade de medicina, concorda.</div>
<div>
"Dizer que eu sou um palestino é uma maldição. Eu sou, graças a Deus, um cristão de Israel e sou orgulhoso disso. E agradeço a Deus que eu nasci na Terra de Israel ", disse ele.</div>
<div>
A mensagem não poderia ser mais clara: Israel est<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">á </span>baseando sua estratégia nacional em um mundo que não existe mais.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
Hoje, os <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/03/grande-mesquita-erdil-iraque-curdistao.html" target="_blank">curdos </a>-- um dos aliados muçulmanos mais antigos do Estado de Israel -- formaram estados praticamente independentes no Iraque e na Síria. Enquanto isso, cristãos em toda a região estão em fuga; drusos da Síria e do Líbano estão expostos, sem proteção e à procura de ajuda.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quanto aos muçulmanos, eles estão fragmentados em linhas sectárias e políticas, e em guerra uns com os outros em campos de batalha por toda a região. Por causa disso eles têm tido pouco tempo para se dedicar a culpar Israel por seus fracassos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O Oriente Médio pós-arabismo expõe a verdade que tem sido obscurecida por 100 anos: Os judeus e seu estado são um componente natural daquela vizinhança tão diversificada, assim como os curdos, os cristãos, os drusos e as várias seitas muçulmanas. O fim do pan-arabismo é uma grande oportunidade para que as minorias da região possam construir as alianças que precisam para sobreviver e prosperar. </div>
</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-83245625694056785442014-01-10T16:16:00.001-08:002014-05-19T10:04:41.808-07:00A "nação árabe"<div style="text-align: center;">
<img alt="Flag of the Arab Revolt, designed by Sir Mark Sykes, flies in Aqaba, Jordan. Photo: Wikimedia" src="http://www.thetower.org/wp-content/uploads/2013/06/flag-of-the-arab-revolt-cropped.jpg" height="454" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18.479999542236328px; text-align: left;"> Bandeira da revolta árabe, que foi criada pelo diplomata britânico Sir Mark Sykes. As quatro cores da bandeira representavam as diferentes dinastias árabes: </span><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/phillip-hitti-novas-e-mais-duras-leis.html" style="background-color: white; color: #888888; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18.479999542236328px; text-align: left; text-decoration: none;" target="_blank">abássidas</a><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18.479999542236328px; text-align: left;">, </span><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/philip-hitti-e-o-tratamento-dispensado.html" style="background-color: white; color: #888888; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18.479999542236328px; text-align: left; text-decoration: none;" target="_blank">omíadas</a><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18.479999542236328px; text-align: left;">, fatimidas e hachemitas. Ela serviu de base para todas as bandeiras dos </span><span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="line-height: 18.479999542236328px;">recém-criados estados "</span></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18.479999542236328px; text-align: left;">árabes</span><span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="line-height: 18.479999542236328px;">"</span></span></span></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desde a <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/acordo-sykes-picot-um-desastre-europeu.html" target="_blank">formação do atual Oriente Médio</a>, criado na sequência da Primeira Guerra Mundial, a vida política da regi</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ão </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">tem sido atormentada pela doutrina do "nacionalismo árabe", que postula a existência de "uma única nação [árabe] vinculada por laços comuns de língua, religião e história... por trás da fachada de uma multiplicidade de Estados soberanos".</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A extensão territorial desta suposta nação varia de acordo com os diferentes expoentes da ideologia. Os mais "modestos" reivindicam o território que engloba a Península Arábica, o Levante e o Delta do Nilo, enquanto outros, ainda não satisfeitos, complementam o "mundo árabe" com todo o norte da Africa, Sudão e partes do Irã e da Turquia. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um detalhe importante é que a suposta unidade das populações de língua árabe que habitam esses vastos territórios nunca é questionada. Nas palavras do acadêmico árabe-palestino Walid Khalidi, que não sente a mínima vergonha de assumir que a realidade e os fatos não t</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ê</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">m o poder de mudar suas no</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ç</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">õe</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">s preconcebidas: "Esta nação é real, e não potencial. O fracasso manifesto de até mesmo nos aproximarmos de uma unidade não nega a realidade empírica da nação árabe. Ele simplesmente adiciona dimensões normativas e prescritivas à ideologia do pan-arabismo. A nação árabe não só é, como deve ser uma". </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Propaganda à parte, o "nacionalismo árabe" não passa de ficção</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">. Ele não representa e nunca representou um movimento nacional genuíno, e não passa de um eufemismo para o mais claro exemplo de imperialismo existente nos dias de hoje. Não há e nunca houve uma "nação árabe" e sua invocação nunca foi nada além de um manobra esperta para angariar apoio popular e simpatia da "opinião pública mundial" para as ambições imperialistas de socialistas árabes e líderes isl</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">â</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">micos órfãos dos <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/phillip-hitti-novas-e-mais-duras-leis.html" target="_blank">califados</a>.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se uma nação é um grupo de pessoas que partilham ascendência, língua, cultura, tradição e história em comum, então nacionalismo é o desejo de autodeterminação de tal grupo em um território específico que eles consideram ser o seu patrimônio.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os únicos denominadores comuns entre as diversas populações de língua árabe do Oriente Médio são língua e religião -- ambas impostas a força e conseqüências da época imperial islâmica. E mesmo esses fatores comuns nunca geraram nenhum sentido comum de solidariedade "árabe". Isso sem falar em sentimentos profundamente arraigados de história comum, destino compartilhado ou apego a uma pátria ancestral... Esses sentimentos sequer existem entre os diversos grupos islâ</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">micos, que consideram seus 'irmãos' de outras seitas como infiéis. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mesmo sob impérios islâmicos universais, desde os tempos do califado omíada até o otomano, as populações falantes de língua árabe do Oriente Médio nunca se unificaram ou chegaram a se considerar como uma única nação. Muito pelo contrário, os <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/11/jerusalem-e-os-muculmanos.html" target="_blank">vários reinos e impérios árabes sempre competiram pelo domínio regional</a> ou se desenvolveram paralelamente com outras culturas sob a mesma égide imperial.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Ficheiro:Te lawrence.jpg" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2d/Te_lawrence.jpg" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Thomas Edward Lawrence, mais conhecido como Lawrence da Arábia</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Da mesma forma que outros idiomas imperiais -- como inglês, espanhol e o português -- o árabe foi assimilado pelas diversas populaç</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">õe</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">s nativas de suas antigas colonias, que quase nada tinham em comum. Até Lawrence da Arábia, </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">o mais famoso pan-arabista ocidental, admitiu em seus últimos anos que a "unidade árabe é um </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">conceito insano", e continuou sua conclus</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ão </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">fazendo uma compara</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ção:</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "a unidade dos povos de língua inglesa seria um paralelo justo".</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esta dissonância entre o verdadeiro nacionalismo e o sonho </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">de um império </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">árabe e/ou isl</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">â</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mico </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">embrulhado como uma "nação árabe" unificada criou um legado </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">de violência e <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/11/caro-sr.html" target="_blank">persegui</a></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/11/caro-sr.html" target="_blank">ções de minorias</a> </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">que tem assombrado o Oriente Médio.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-52761263439592743702014-01-08T16:23:00.000-08:002014-01-08T19:16:14.707-08:00Dois estados é uma solução? Ou: Hudna, é possível negociar com o Islã?<b style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"></b><br />
<blockquote style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; orphans: auto; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A solução dos dois estados não deve ser encarada com uma ideologia ou um mantra, mas como uma fórmula que deve ser julgada de acordo com a sua aplicabilidade prática.</span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: center;">
<img height="275" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxQTEhUUExQUFhUUGBwXFRcYFxcXFRYYFRcYHBgXFxQYHCggGBolHBUXITEhJSkrLi4uFx8zODMsNygtLiwBCgoKDg0OGhAQGywkICQsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLCwsLP/AABEIALoBDgMBIgACEQEDEQH/xAAcAAACAgMBAQAAAAAAAAAAAAAFBgQHAAIDAQj/xABGEAACAQIEAgcFBgQFAgQHAAABAhEAAwQSITEFQQYTIlFhcYEHMpGhsSNCUnLB0RRigvAzkqLh8bLCFRdTgyQ1Q2Nzs9L/xAAZAQADAQEBAAAAAAAAAAAAAAABAgMABAX/xAAlEQACAgICAAcBAQEAAAAAAAAAAQIRAyESMQQTIjJBYXFR8IH/2gAMAwEAAhEDEQA/ALurVlravKUxyzRWPdAE1te2qtul/TH+HLIN407qnJ0VhHkGOlnSxLCkA691Uj0m6UveYiSfoKgce4895jqddzQOgo3tjuSWomMZr0LWrNXawwiqEjRBrUs2hUS5oa8e+axicFXSpYtLloJ1ldkxBisYJJgAag4rDQdK3XHwKy1iQx1rGIRSmnoJxrFWLwFgF0kZ1+6B3zyP1qFZwXWEQNTVjdHLVu1bICqMo1JHdoWJA1pZvQ8E2yx+G9IpTVZMTvA+NTrfSC3PbBQfiMFfiNqrt8U5Y5TC65j5An+/Kp2DGYTEltSd5747tPrUlkZZ4VVllK06jY7VuBSz0Nx4KtZJ9ztWwTrkO6/0n6imerRdqzlmuLoysrKymFMrKysrGMrKysomMNeCva8FAx7XlZUbFYoIKzdBSsg9IL0WzFQ+CQbVDuL443DHKteH4ooCI0qbLJUjLo7biqx6W4WLu1WRh8TmuMajYvhK3SSQDrSrQWixq1NeZq4374Amaq2QSBXSTiws22JPKvnXpnxbrbh11Jp89pvSDUqDoPrVPXLhZiTzqaVuy8vSqPUQnavLtsjlRzhOC76auj3Rpb9wFxKLrH4jyFO3RNKxC4Zwa/iP8G07+Kgx8dqlYnoxjbQzPhbyjvykj/TNfQ/DbIVQFAUDQAAAfCiWUxvp/fKk8wv5DPlEmtCKvjpj0BsYqbigWr0TmTRWPc6fqNRVWnhGWQwgqYPpTqSZKcHHsWlQ91bMpHKmGxhVzV0OADbCjYgqkVIwVolqMcQ4aBXPh9iN6IA1w+1lEjcCfgKZuEXFuWSp0J8Y15jfzpZsXwpH9zpUrC3SumhA90+PpU5lsfYdwQuBGRtVmZ35QPp86MYbGOrLA11AE6QaFcLzEwuu5NMWC4WZDMRMVxubs9SOBNW2bYXi4F9GIylTPntt9PWrPBqtMbw8MUIgkMI11EmCRVkW2ECK6MErs8/xmPjJUdKytC1ZV7OSjaaya8y1mWjsx7NZNeZazLW2Y2rysArzLW2AxjUS7YDTNdr1sxpUfEoQhikZSIsY22ouxyo02EQ2/SljEsSxJrsnEHC5aXY5xw1v7YgUV6rLPjS8+K6tw59a58Q6WJpQYS0iKVem15rdlmU6gU0mkf2kYjLYann0Jj7KB6RcSa45BPPWhuESWFe455uHzqfwnC5qKVIEnbDmAiAKtXo3h1CAaCACeWpH+9VTZwhzL5j609YPi4BjTaY7hJH7Ush8ZYli0NMpqYrLEMNaTMDxlwmfq3YAaRBJidlkEj5UQw/Hbd3RWOciSjgo/d7rcvKpckjq4SlphvEqkStVN0/4aLN0XF9y9uO5wOXgRy8D4VYqPrB0nx0pR9pmHDYUsurWnD6fh1VvgGn0oRn6h8mKoNPZWbvDU/8ACLNrqVgArEk+mtVhiMRIqVguJsBlzGO6ny43NKmcmHIoN2gnjAGuMBtmMeU1GxSBR2ay1c+dd0tA71Ul2BlvGaPWSABBmdf7+NCccFU6V0wmMBIHf+mtCatFMU+L2MI4leAy2yF8hr8h+tGuH4LEX7DzdZbqkRJgFTMg6aGaG8DxjLOUDaS0SQBzqbwHjtzrSiqD1p1MRpuSZ0mBXI/w9bHX97DGDwj4bDu763UVissDEAke6ANwO81YPRTENcsIzbkAn1qsuOWLgw+J6rrCwtMShKnq0OhYkE9+mv0NPHszx/W4O2TvlE0+FfJx+NaukOUV7XleE11nmm1Qn4pbW41tmylEFxi3ZUKSQDnOm6tp4V0u4ldQG12gasDExA2aNQDQ12IlLjK6PcCsLlph2HXs2lIGVztJ2AzTWGSDQM617QZXCE3OzbXKue5nzYdRbaOrVSRlOrSwUcpJgCi1q5mEwRqRqIOhjY8qwGjesrK44m5ArNgSs8v3wKEcU4hCwNzUPF4hpk0OvXJMmkKpUcWrQ1ua0isE4YmxnEVCt9Fbb8ppsw2GUpUFbnVsRyoPYR4JqtfavfiyasllpM6e8IF2y0jlRkJA+aG1Y+dH+EuFFC7lkK7L3GpCXIpwDFaxYBB7tanYfF2utJcnRYWI5gxPqR86Uuu8aM8NtFrQuZSVDFc0cxBAPd4TvSyWh8e5UP8AwvCdYLdxQCFIztH2oAEHITpA7hrv6nXshhGhB1APKe48qROA4+9aLFGIWJcbiO/wPjTHb40oAHf7v/NcDVHtRlyVkvGWSBDO6fhddhHJlPZJ7jGu2h1IrHcJudRcLMt17aM9xSoIgjsqokjOFk6c47xRW9xHOhtgB8wPZ07Q5zJAjn6Up9J+kDYV0TDXHQFTntNqoJMhgpkAHMdtNKeCt6JZ2lF2JWGw4aSY118Ne6o+KshTpWwvxXtsZzE13UeMdMPc7zUlrukkwO86Co/Uad0/3vS7iC0wxOneaPEIS4lxFDost47CtuiTg4yyGEqSwI5QyMP1oIaOdDLWbFKOcEjzEH9KZJWBjhjeH3MOxgk220VvA/dbx5eNSuAuFuSyMxPuxOnjA3o/jroW0RlDswIVDsxj738vfQv2dQ1xkuIqksAXCwV3kN3KCDrt5jURyYFdHXi8S0rLDtYMJw3F3SsNds3CZAzZVtsEB9ST/VVX9EumF/BAqoW5bze40gj8rDb1mrj6cMLXDcTGgFooP6oUfWvn0DQ0yikqIObm3J/JdvAvaZhL/Zu5sO3/ANyDbPlcG39QFSulnSQKq2sO/buqSLtvI62RGlxgZBHdoRPqRQwqbZxBhFJYC3mKZTlPagkGPeGh08TWYFFWXRwniFy7E9g2ySuUpGNOQg9kmWUTvMyszA1KYPGBmKBxavWxb663qbaSAclrMADIMZl8NJ0qlrGEuqLbJnhYNkq0hNCBkIMLoSNPGi79I8baFsXk65EcOvWAg9YJytnG5E6ad3cKRZEyssMkrLVBgjImW7kJGFzoqkFwGuHKCCfHbtQYJmulpu2erPWGWBuEjJagr9iQusiTA30IJGlJHBundt7XVYu5dttoDiQFVi2baEBCAaAnYidBrTh/ELcUFsrKTlazaK3Ay3XAt3WIGm2beAC0kxo6kn0SlFx7DNm8riVIIkiQZEgwdag8XuQtZgsbNw2ne31oGbq0k5UzEKxPiMunIkxO9cuM2yRWYsVsC32zaCud7CkCaMYTACJNR8eknKKSygDYV3wmFL7VtjcEUE1P4EazYDhdwz2xptQu80mnPGWZWk3FLDEVkYsI0B6Ur9i3lR6gvSQfZN5U0uhIdny5xIfbP+Y/WssYZ290E/T4114iv/xNz8xn40Uwd2ABsOUUQ/JrwvhJBDXOWyjX1J29KZeFYtbF3OUW5aYBbq7Z0/CfETIPL1NRcO4ImJ+tbPHvD1HPziiFIsRuBWVtC/he1hrglgZJT806lRseY8taXsTiLdoNaZIynQHeNCIPPQ7+FdugfSIYW5kYgWbh7Y5Kds4HLxHd5CjPtE4GqdTctx2n6tFMlczSVWAIyaGJIgkD70VzTw3tHbh8TS4y/wCMUsHx+zYuszoVB211gju+PxpD49eW5fuPazC2T2A5lgIGnlM/GtsdxK5iSLtwliR3AZROgIHu6zUWqQx8TnzZ3PS6I2Q1omJKXADsYn41Ku3AoJOwqFfxCXACpysOR0zDumrJHPYZu3Y0rhisEj6kQe8VyzyF9KmnasMBnwKsoZSRyYHeR9DTF0DwijEgwSQCJ8xQ2/bjXm0T6betN/seCniARhKujqQdj2Z/7aN1sFDlYwhJzwSF0mNNATE0R9nGDW0wcAZ74Yu34szMw32AOgWJ3NNHSN1w+CvZFAGQqAO9+zPzpf6L3+zZM7FJmCdRueZJnQ8hvU82S2kWxQ9LZL9qLhOHOo2Z7ageGcNH+mqQuJE1cfthuRhLS/ivj/Tbc1T106UxOPRGzaVJwiFgx9PU/wC1Rm2rfCozkW1YAPvJhf8Ams9rQ0Wk7Y99FbSC0uUyNyOYJ8NjTPcBy6qrr3EA/Laqq4JijZuAKxKzqJ0DDfWP7injB8UZzABM/wBzpyrhnGmeljmmkiBx3Ar1Fzq1/wAQhmAAi2NYYQTAPn8IFQOivSDEWbyIph37Lucg6xFBKAkoSWGoHn4mnfo1hEtWyoGpMv4k+HdXDjnQRMUnYHVkn3xsJ5xI+I27jRxSadCeIimreifwbjiPbTK5R8PcNs21YXL2JZRlFtnYSWICySQezqQJpv4uYWq24Eb1m4cLjzKLcTqcTYTKzlGGl24vMhQplROkEmns3ne0Sy5AY6sMZuZcilutAkK4fOCASNBrrFddp9HntUS7eIASo+CTM2Y0LS+TpR/AwFoGIXHV7NDeCvDUT44wyml21dymawBqx+LCrSndOYk10xOLL6V0w6A1ujDY+JPdSr0q44Etme6nJkFIPtJwKmw5jZTQkmGDRQnEb4N2442ZtPjP7VKw+IkDtEeUUHYaDzP6VIsMFqiEGbBWp2u3FP5gR8GBFTLguDeGjZ1EMPNZ1+VBMHiDp2bv9OQ/rRa3DiD1o886j5aGsMjzA4svJ00JVxsQwOhH8rD4eujFxPpFcuWsNaY6Wc4nnINs2mnvGUrSYbP8PeBmbdwZT4Ebd3LbyoqNQVO4IIPfBBB9Y+tZGRL4jwb+ExOJTUA3C+UxHV3e2keQaD5GgPGMKBDKIBMEDaeRHwqyultsXcNgsYNc9vqLp/mWcpP9SuPUUicXw+a26kSCpI15jUD4gfGsZrQsOEbRnAHmJnlvXG/gZ1GW55EK3y0NejAKR+Bu5gjD6UPxdjLuq+aEx8P+KYQm4dogaiORMmiGKLdUxTcD5c48aX8LdhhR3DX9fOgFHS4+ZFYcwDTD7K8Rl4nY8WK/50ZfqRS4qZcyDY9pfX3h6E/MVL6KYrqsbYfbLdtsfJXUn5VmE+jOmUfw0H7zqN4J32OwPnpSr0elbf5WMRImY2GuUkCSNssUzdNXIsJ/+TXujI85v5e/wpe4QkKecx8DLalTqDuTEqIFcuX3HVh9hw9s977PCr3s7fBQP+6qsuainv2u4uXwi91ksf6yo/7TVfZ66Uc/WiM765aIcFsZ7hm2LgVSxXTSCIYBtCR3UHzwSTzo10Yw3XdeSLsW7YabZIKS2XOwUiVGaSNRFFdis2xlxLNpALTrmXrIYcyZiZOsnai3Rfi4kJJzk+6o7XiPjQ7jVw3X1MpbUgFtCzKjsuojWROmuhPkU6Mmxi1QIo/iLN6cqwj4jDtAYq0jM6ntjYwsDap5caKYsrTLG4Rh2N0BxAdGYsHWVKlQFIMkt2p0BAjXcCj3Fcf1VuRAY9lANPWPDf4VXOItXcPirN0MLhzzAEEhpDA/084jTwo5xLGm6+Y+QHJRyFc8moqkX3kdyNLl6DHfv4+dcLGIuWi2VLhUkkrba2A07EhmXWI79hUXrbpuAC3CD3nYgcj7iiSxmNTA89qldbFRVoo6ZIwfFCxg2r1s8s4Qg+qMw+JFFV4qwFL/APEHcaiugJPbQz3rzFMsjQjxphPFcTzb1DOIFYlsMJGnh3Vrcw4iutPVo5ZKnTN7d0E11GLFs60F68I2pry/eLGTXFmzu6QjdFuGk/p1ZL2nRdXZTlWRJ05DnTgaU+muHzW8wkOmqMN1P7Hurtn1obFV7Pme/bZGyspDDQqwIIMnQg6g1tZuqeXx/eu3SbGPdxD3HMs0SefZUAbeVDA3xqi6A6vQcwlwA7R60zcPxAOlJeEujnRzB3lG8+lYyYwY/Ci4hUg6+sEbHTuoa8hVbmmjeX+x18pqVhb6/dZvIzW9yT2mAAP3fA7T4msMN/RJv4nA4zB7sq9fZ8GWDA7u0q/5jSjiIZJ8m+O/60U9nWO6jiFoE6MTaPitwdj55fUVz4vghav37XJLrqPysZX5EVgFV42x22m4ujHQlp37oqGlqWhdaN8VzdaVyIZAIJG3fPqK9w+HCjSJO52+HcKNk2D+IYLqwhHManvYH5aEVIR+yrD1onxOyGw7HmsMPjB+RNB+F3PunnWCgkLsiRuuo/UfD9K0Uw4I57etcyCjeFeE93LUeR/bUfCsE+j+LYvrsBhbn/qKj85BNo7R96ToOZ3qDw9YBHh3iJAE7+6ZPa5E0H6JcS67hmHSZNl7qHfYAMJ7ly3ACe4aUdtkTvyHOREqBoRqncN65snuOzF7CuvaNjM+LAn/AA7SptGuZ225aMNKSMXxFVkAyw5fpNTumPFJv3nEy9xokgmFOWSee1JzNOtdEejlm9hleIK/gfH9Ktb2U4DqlvNdVpvIF6sqZdGCOMoMBpVp0Pzmq89mXRz+MxqZ1Js2Sr3oXMCC4CoR3EnXwDVb+PvGzctYlyLdqwht5OzLXLdzKwXL2SfswAAPvQOdZgjsC+0zou2Hwoa0Y6+/DrB7KwxXL+EBVCnvPdNLHCejB6/AHNHWvqI2ysNJ8VzfCjOJu3bl/PirjO15Xe3bYjLa6uMihV7ObIWLEbkeFEsIpnCXBvaVj5EqVnzBM+lc88tstHHr7GbjeIUN1VsQqGW8X8+4bec0Fv3u4EsdgNz4+A8TQoccW7cNnDw7L79ze1b9fvv/ACj1Io3YsZVgTm5uRLH80kAjwEb1zyv5OiNVozCowXtmSTOmw8BzI03+m1eXRAJ8K7PecxmBMCJ02+JqBxDEZUJOmonyLAfrSK/kY3s4dkMqY8CZFErTc9AaF3WIjUgGpGEuct6JgmjCT3/Wo2OuQK6usrpuNR+1D7vF4YlLQYLoWY7NEkDTTceNVjk4xojPDzd3X6KvF8S2YctakWsdA2JNErji8xZ4LNrNcb9pRzrmc02cUi2OLXbiLmU2wo3LvkH+bKR9Kq/pX0kxDnLmshNot3FuMfEsBp6VY/S/AJdw7Z7dy6F16u2xVn1GmmsDfTXSqb4zwh7YzfwjWF1ytdvMT5asJ8ss13yXqOvE1xEDjpm83p9BQ1hRLjR+0nTYTBkc6HGrx6OeXbMtXCD40WwfFI3HqP2oI1bJc76Io44XiVskknlpUg4ySsSxMmT7v5iPDYD96UcPeymjmDxiwNe1zHdG371hkw9atkFXGjqQQfykkfMT60e6SY1L2KuXU0W6qGDuHCgMPlvSva4gZ08qmWsVb75P0oBAPErWpPcxHzMVBNM+Jw1tyRr2u7lJ8aGY3grr7vaHz+HOsK0QriM1p171P0pXtvBBHKn7h6aaikK7GZo0EmPKaKAMGHYXUB51BxSlIPIGD5H+xUe01yw8OrKSASrAqYOxg8vGjcpdWO8VgjP7NeIQ72i3ZILqDMZgNxH3o25aCrHxuMFq3cusTFsM51EgrJP/ALnZ97aqP6N4tsPiFmRl5j7yHRo8YJqyPaBjymBZEIzXotrBOqEsWyyPcgRrzIqGSNyR045ej8Kax+KNxsx/51OvnrUavTXTDWs7Be/fwFdBydl5dAcB/AYKy4AufxapiXeCVAVlOQ+KBlI21Zz92iHSTh4vC1muMBZa46oolTduGc6yASIOnKWJnWhPsv6WZ0/8PuCTbQvhn3yZAew/h2jr+EsNNKGe0TEPh8VbXDNk+w60lDnBLMwBytKgAJACgRrvUZ246LRpPZH6fWmtLauK7FgcoPZBDRmBEDuVvh41JThN/F2wLl3q7AVc4tTmYt+Njoi67azQHjN27esJcvPmYMQq5QogiMxgb6fCmzhuFBVHkkOikqfckKBmjvgCoPUUWW5M8wFuzgyqIVt2wTJZgATknVjudvhXfG8fQgCwVusTsBcKEbt9oikTE1xxCBrhkAwZEgEAxEitrl2cvg31kfrU/soZiulVi1C3OtQxztXI9CAaHdKMR1mEuXELRlDoxBG0EhgdRI76L2wGEH+9TUHiVsi1cUgsjoyt6rWTVmd0yd0ZxoxGGQnUx867+6YNI3s54mVLWydtR5f39Ksl7S3V8a0406NCXJWdcLe27qI2MFYYZWtrJABIJBaNiY5+dLdu41pobVaN28UAhMvH4lUNkB+8Z2j50l0Uik9MXcXwrDlvscUbZP3XUMAe6QQR8DUHH4Z7T9W7IxgEFTIIOx/5phxN4XNHOHxQAlgy9XeKjcpPPyaaTMql3NkMLZbsZzLBfE0jSaOXxeOEEqVf7+H0E1JvT7hdq7bzXEzFAcskx6gGDtzpzNK3TQ/Yt5GvSkQgz5v4lZm6BIUEbxIEE8vWoj4OQQkue8CBHgP1NEcTaz3IJIUDWPeO5yj5fKpti0EA7MT7qjfzY86ddAQqtbIMHQjeubCnh+GK4l1BO3dHkRQTi/AjbGZJK8xzX9xTWZxAS3CPGuiXx5VoVrmy1qFJy3j3n41Kw+PYc5oJFd8M7FgveYoUGxpwvGGHOB5a0Ww/Ewf1JNLx4JdglWVgOUwahuWQwwZT8vSgNtFgcJtrevW0OodwpjQwTrry0mmrB+y/BW3V1RiyMGUu7MsqQRKgiR4Uh+z3GhMQt15hZy+ZEE+MAn4+FW7h+NI+zCO/kJ218a58s6dHZgx8o3SM6R9G7PELZt4lQTB6u6oAe0e9W3I0EqdDVP8A/l9eS5csrft9Zb3R1ZJU+66kFpQ9/oYIIq6LmNEaiNYPeAdJHqQKAcSxQuBesP22HdkmBqjCInxhW9KTzmuh5eHvZXn/AJfYpozXLCkGQQbjEemQT8aM4nojfvLbS7fTLbEAqrszjxDEBTAC89BTH/E/KtrWKzabHupXmkxFiihLb2Y2ZJNy7/TkA+BBoLxiz/CAYRScgPWZ8uUuSsAGN41+PhVnM5GhpA9odn7S226lSvkQZGvqfhTQyOTpiTgkrQM6CYhkx1s5lEh1JMZiGRtBIM6gE029P7It8VV8sLdw6vEQCS10NptOxI728aV/Z9gL93iFpbNtLmXW4XAKLaPZdzOzQ2kayfOuXH+O4nEcQuHErkuW5trbiOrCNouu51JnnPdAq7VognTJ3Gbme6qDZd/PT/ambh3EQtlEGrqFWOZJUGAPAa0nIxnMdSdz+tOfBynVI+Vc+QDNAzbbTvUJ9F4dnVhBk+Z/WsuWtNNdVPwYH10rGbWaxbQ/CPgKkVN8OASfD+9qlGwSCNwRB8jWtu2OQA8hUlCaVjFO8OdsNi8rbqxQ+YMf351a/D8ToCNKQ/aVw7JeW+o0uDX86R9RHwNMnRLGretgE9ofPuNXyeqKkQx6biNylbog71Ax637Vp+oYh07ax94DdfUfMCuq4eNiRUu1cn3txzqBZlX47jbXnNx8oLRIUBRoANvGimAxilah8X4SA7gbBmAHgCa5YXsCCQKMlFrR5U5WfSN0mKRunWPZbT9nlFP7Uq9MrCm08jka7ZIvBnzsjE3mHcB9BRWzZMg848zQ3e8VXcnfuAA1/vwrjxVLvWdh2jSAGKxAqiFQ2WcPpu3xNa3LX8x9daT04li7X32I7mAcfv8AOp+G6Vcr1v1T/wDlv3rUNaOuK6PoxkaT3GBP5SNPjQ2/0fIEq4J7iI+c0c/8St3JyZpOwKkH5ioeKxRDZeQo2wNIV71gqYYEHxrSw2V1PcR9aZL2W4IYT9R5GhOL4bEEGRIH8wnw5itYtDbgbDIe0eWp11jbTv1qNj0DzI0NGLsERzFC7xkkd2lKNPoC47Ftbt9glSCsEaEQeVHugnSpkuLbvMMjNm6xiJU7ySdCO6ecUA48sW/UUIsms4qS2aE3F2i8sf0pw/8ADu6uphiA2hZy3ZaAPQ+k0i4npW1y89yQoaISNIUQCY+9/t6qVkV0FTWCKLz8RKQ6YbpRr2oPkRPwNS73SS3oVDk+g/WkArNCXumdCQATEHx7+dDyEJ5zRZt/pc5EBPnQri3HFu2GRwA0grJEaHXXkYn40im6x3J+JrSmWBIV5my0fZfh+suYq+txV/hrDkSxUF3RxbJYaZQVJPkN6QcPj7l3E9bdcu9wksx3JI/4o5wfp7cw/Dr2AWzbK3Q69YdGAubyAO0RJgzpp3UscOMXU/MKdRpMRytobwdKO8Fx/YFsasPSBJ1Pf3R4il5Wo/wOOqY9z6/AfvXPNaLw7DivUhDQ229EcIkiotF0yTaNSkM1GRIqQg7qQcBdOeGm7hHgSbcOPT3v9JPwpP6IqSiuq3CykglWUCBtINWqpneq24JhTYxWJsAAqrSAdih1X5RVoP0tEZr1Jj9w3FZh70+Ghj1FTWuSNBQjAXANlC+VFsp3mosqhR404Fx/E/MilnFW5POi/G7he9cA5MR8KX7ouKdK0Vs8efuZ9UtSh7Q8cLOEu3G2VD6k6KPUkD1pvaqm9u+MizYsA/413Mw70tCT/qZPhXoPZ0RKs4NaIU3G1Z9fT+9a8vmCDU8CEHjUDEkSBTBJYtT516luakWQCNN69KVgmW7cChGMEk+dF50oZerAZEVTWmJuBAWJPIZeW+/nBNdSaGcTeUPg0f6Sf1ogG7hPGFxGYKrAoBvGs+R8K8exALHvpIweKe2ZRipIgkd1GuG8ZuMRbuHMDsYAIIE6kb7VnEDlaOXH37MeIoTh6Icc/Wh2HrLoCJ1mujEASTArkjgCTyoffvlj4chRDZ2xOMJ0XQfM/tUOvaysBnlZWVlEBldcJ76fmH1FcqsHoxiFXCozKWAkab7nx2pJy4opihzfYOJph6KYvLIyo3akhwSNhqVAMjf5VNTFqVLC05HhlzaeGahz45XLFAw7IkHSDM6EH9q5m3JVR1xhFPsOvkHu7TPx8O6pGGxiqDJpdugsjNba4MoJJLuYI1ICk9r0it7Ituso106jV7lyGBBByhSsQSNZO2u9T4Me4je2Nw/41+LVouOsAE5k09TSjirWYotrrUdo6sM7Ml3kWLGSu3ImJ2rS6r2XKXAc2n33IAmcymYYaRr46Ct5YbRYNlkZQywQeYpS6R2gnELT7C9aKn81tv2cD0qPgcJduDMnWZSTGW7lG55ZhWvF8IUyNeV9WyqTcLQxBPImNFrJUzSjfyMOHABosrQsmlrgFqQ+5ho1JMdkHn50yYYA6Hl86RmqitFxE4i8Sf8A6jkeWY/pUwXEY6xSricS1t3H8zf9RqRgcdI39KaeJ9njyjbs+qL1wgbVQntl4l1nELdvlatAeTXCSf8ASEq/7u1fNftT/wDm9/8A9v8A/Uldi7On4NrdjMq+VC+J2srLPfR3h/urQvpDuv5qYLNsOsitpM1x4bt6VMfesY1dtKHMKnXP7+NQXrAImJHIbnRR4n9OfpQ7DYbNY1nW5J+lHsKPtP6D+lReDj7MfnP/AFms3SDFW0drfRmLQuZHyzGfXLPdO1cujvR29dxQK2z1KOM7k5RB3CnmYOw8KuHoaobBMGGYQwg6iJOkHlSHgrrBYBIHa0kx7zcqjGbZ05cMVQr9LeHm2zKNcp+U0Aw1tuSn4GjmIxtwkg3H3/E371Ge834m+Jq60jkoH3rFxtrbwP5W+O1c/wCBu/8Ap3P8jftRVWJ3JNSEtKdwPgK1m4gQcPu/gb10+tYOHXO4eroPq1M1nCWzuif5R+1E+FYC11w+zt7fgXu8qNg4iNiuHXLYlwAPzoT8AZqJT37SbCrbw2VVWTcmABMdX3UiUQMynbhZP8AI37UfFqSasDon/gWfzj/rqeTpFsHb/ApwsHqhz3+tDLKEPcUfiA+JMVPmE008tK4Tv/ffSrE/6N5lNB61ZCIFGyio+OdRbhw+VmgsgDMukzBInb5UExN9gNGb4mg+LxtwbXH/AMx/egsH2B5/otqzcXIuXQZREwGAgbiTBoN0usK6I4gujRodYYQdBvrBqsEx10uoNy4dRuzfvU/jDEFIJHb/AOw0iw1Lsd5tdFkdHXVbKISAxLQpME9oxofDWtulNnNYJ/C6sPjH0Y1x6HWh1LNAmV1gTqDOtSekn+A3mv1FSnHjMtCXJA/o57r+Ln/pWmTDnSaWOAbH85/SmLCnekl2Myr04X1rEkbk/OjPAeBKhb3c0CWbKwE6wFI0kQdztUngQ7QHLNTBgEGRdBqJOm5JMk+NTlN9Hjpn/9k=" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i> Itzhak Rabin e Yasser Arafat apertam as mãos durante o fracassado acordo de Oslo: para os tolos israelenses a paz, para os muçulmanos apenas mais um passo na destruição de Israel</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As negociações de paz no Oriente Médio são um exemplo muito claro do que se chama 'guerra assimétrica' -- no caso negociações assimétricas: Israel quer e precisa de paz, o Islã não quer e nem precisa de paz. Pelo contrário, as negociações de seu lado são apenas um engodo permanente para desviar a atenção de seu real objetivo: a destruição do que eles chamam entidade sionista e a expulsão dos judeus de sua terra.</span><br />
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entrevista com Abbas Zaki (um dos líderes do 'moderado' Fatah e da Autoridade Palestina</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">) em um canal por satélite sírio, 23 de dezembro de 2013:</span></b><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/W1Qmr3_IrVE?rel=0" width="560"></iframe></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><b>Apresentador da TV síria:</b> "Quando eles falam sobre [os EUA] impor uma solução, sabemos que vai ela ser deficiente."</i></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><b>Membro do Comitê Central do Fatah, Abbas Zaki:</b> "Você pode relaxar. Encontramo-nos unidos pela primeira vez. Até mesmo os mais radicais entre nós -- o Hamas ou as forças de combate -- querem um Estado dentro das fronteiras de 1967. <span style="color: red;">Depois nós teremos algo a dizer, porque a idéia inspiradora não pode ser alcançada de uma vez, [ao contrário, deve ser] em etapas."</span></i></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao se referir ao "processo de paz" ou a panacéia pacifista da vez para o conflito entre o Estado de Israel e os grupos terroristas palestinos, nossa mídia mascarada tem evitado usar o termo <i>Hudna</i>, o lado </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">palestino (</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">árabe-muçulmano</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">) da pantomima. </span></div>
<div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E o que vem a ser isso? <i>Hudna </i>é uma palavra árabe que serve para designar aquilo que qualquer general conhece e que todo adversário preparado recusa e aproveita para atacar. Mas como foi um termo utilizado pelo profeta Maomé, adquire uma espécie de aura respeitosa (ao menos para muçulmanos...) que aumenta o despistamento.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O termo é geralmente traduzido na imprensa ocidental como trégua de duração temporária pré-determinada -- nos jornais em inglês o seu equivalente é <i>Truce </i>-- para entabular negociações visando a paz. Mas esta tradução deixa de lado o significado religioso, histórico e mesmo o sentido atual dado ao termo pelos chefes das quadrilhas de guerrilheiros e terroristas islâmicos</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">.</span></div>
<div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Profeta Maomé, então exilado em Medina, era constantemente ameaçado pelos membros de sua tribo coraixita, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">que controlavam Meca (a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">cidade mais sagrada para os árabes</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">) e</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> não reconheciam sua liderança espiritual nem aceitavam seu monoteísmo. Após várias escaramuças, no ano de 628, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Maomé </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ofereceu-lhes paz, prometendo a segurança de suas caravanas em troca da permissão de realizar os ritos de peregrinação anual à Caaba (1). </span></div>
<div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os coraixitas responderam que um ano de paz deveria preceder o acordo. Maomé declarou então uma trégua -– que denominou <i>hudna </i>-- de 10 anos, conhecida como acordo de Hodaibiah. Para consolar seus guerreiros o profeta muçulmano </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">atacou e saqueou os judeus de khaibar em sua colônia a nordeste de Medina: noventa e três foram chacinados e os demais, para sobreviver, entregaram suas propriedades e metade de suas futuras colheitas.</span></div>
<div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
Durante os dois anos seguintes, Maomé aproveitou a <i>Hudna </i>para reforçar seu exército e, como mestre do despistamento que era, usou a desculpa de uma infração menor qualquer cometida pelos coraixitas para lançar um ataque devastador, com um já considerável exército de 10.000 homens, e retomou Meca.</div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">é </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">o verdadeiro significado da <i>hudna</i>: acenar falsamente com uma trégua que não serve para o fim expresso –- preparar a paz -– mas para o fim secreto de descansar, reforçar e ampliar suas forças quando a situação é desesperadora e a derrota está próxima.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Historicamente este tem sido sempre o sentido dado pelas forças árabes em luta: acumular forças para o próximo round. Não é mais do que uma trapaça, “veneno com cobertura de mel”, como disse Gideon Meir, um antigo vice-ministro do exterior de Israel.</span></div>
</div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>O PAPEL DA HUDNA NO ATUAL CONFLITO</b></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Numa entrevista na TV Palestina, Abd Al-Malek, membro árabe do parlamento de Israel (é, lá no “território ocupado pelos sionistas” tem disto!), ao responder a uma afirmativa de um expectador de que “nosso problema com Israel não é um problema de fronteira, mas de existência...”, disse: “É, nós exageramos quando falamos de ‘paz’ .... quando o que nós realmente queremos dizer é H<i>udna</i>”. E é aqui que vem o “pulo do gato” que quem entende árabe já percebeu há muito: quando as autoridades palestinas falam em seu idioma para seu próprio povo, e não nas entrevistas em Inglês em fóruns internacionais, eles usam H<i>udna </i>e deixam claro que não há nenhuma paz em vista, mas apenas um cessar-fogo temporário que, além da finalidade tradicional já exposta, tem outra: a de iludir a tal “comunidade internacional”. </span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Todos os acordos assinados por eles são pura farsa, e conseguem enganar direitinho aos trouxas que neles acreditam -- com direito até a Prêmio Nobel da Paz. Assim foi em 1994, quando Yasser Arafat explicou, em árabe, para os palestinos, que os acordos de Oslo eram uma <i>Hudna </i>no caminho para Jerusalém. </span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<div>
<div style="font-family: 'Times New Roman';">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Aqui vemos Yasser arafat explicando o motivo de ter assinado os Acordos de Oslo: 'Hudaybiya'</b></span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/FV5i4Nl6tYk?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Depois, em 2000, seguindo o próprio profeta, seu mestre de despistamento, e usando como pretexto a visita de Ariel Sharon ao Monte do Templo (o lugar mais sagrado para o judaísmo, que os muçulmanos chamam de Esplanada das Mesquitas) criou a tal da "pequena infração inimiga" quebrando a <i>Hudna </i>e se lançando à nova guerra, conhecida como Segunda Intifada, ou Intifada de al-Aqsa.</div>
</span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/VUdWZ_l98U8?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O acordo de Hodaibiah é sempre mencionado como modelo para todo e qualquer ato de cessar-fogo assinado pelas autoridades, e compreendido como parte de um processo estratégico final: a libertação da "Palestina" e a expulsão dos judeus para o mar. Estes acordos são sempre assinados quando o balanço de força do momento está desfavorável às suas hostes.</span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>ALGUNS EXEMPLOS DA “SINCERIDADE” PALESTINA – EM ÁRABE, EVIDENTEMENTE</b></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ministro do Abastecimento da Autoridade Palestina (AP), Abd El-Aziz Shahian: </span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“Oslo é apenas o primeiro passo na destruição de Israel, não um acordo permanente”.</i></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<br />
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
</span>
<div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pregador Dr Ahmed Yousuf Abu Halbiah, da AP: </span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<div>
<i>“A Nação Palestina é a vanguarda de Allah contra os Judeus, até a ressurreição dos mortos (...) até que o destino de Allah seja cumprido”.</i></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Othman Abu Arbiah, assessor político e educacional de Arafat: </div>
<div>
<i>”O Estado Palestino com capital em al-Quds (Jerusalém, em Árabe) é apenas o primeiro estágio (...) na destruição dos colonizadores sionistas”.</i></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Sheik Yousuf Abi Snina, pregador da mesquita al-Aqsa:</div>
<div>
<i>“A terra Palestina é terra Waqf que pertence aos fiéis do Islam desde o início dos tempos e ninguém tem o direito de (...) fazer concessões ou de abandona-la. (...) São traidores e criminosos que merecem o Inferno todos os que aceitam a existência de Israel, que inclui ceder Haifa, Lod, Nazareth e Ashkelon”. No mesmo sermão concede a Arafat um Selo de Aprovação Shariático (Lei Islâmica) para estabelecer uma hudna.</i></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Salim Alwadia Abu Salem, supervisor para assuntos políticos da AP: </div>
<div>
<i>“Quando nós pegamos em armas em 1965 e teve início a moderna revolução Palestina, nós tínhamos um único objetivo, que não mudou e não mudará nunca: a libertação da Palestina (da ocupação sionista)”.</i></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Os milhares de exemplos são todos repetição <i>ad nauseam</i> da mesma cantilena.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>CONCLUSÕES</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
As mensagens de paz das lideranças israelenses e árabes aos seus respectivos povos são exatamente o oposto uma da outra (2).</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Os líderes israelenses estão dizendo: o acordo permanente será doloroso, mas devemos aceita-lo porque ele marcará o fim do conflito.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Os líderes árabes-palestinos, por sua vez, dizem: o acordo permanente será doloroso, mas devemos aceita-lo porque não significa o fim do conflito, mas é apenas uma fase do mesmo.</div>
</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Dá para acreditar em Paz?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br />
<br /></div>
<div>
(1) Para mais detalhes históricos, ver meus artigos</div>
<div>
<span style="background-color: white;"><a class="" href="http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=61" style="color: #666699; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;" target="_blank">Fatos sobre o Islam</a></span><a class="" href="http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=62" style="background-color: white; color: #666699; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;" target="_blank">Islam: a conexão nazista</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
(2) <a href="http://www.pmw.org.il/report-31.html">http://www.pmw.org.il/report-31.html</a></div>
</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-25480103167140598562014-01-06T09:19:00.000-08:002014-01-06T19:33:48.042-08:00Fathi Hammad, ministro do interior do Hamas<br />
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: medium;">Fathi Hammad (فتحي حماد) é o atual ministro do interior do governo do Hamas, mas graças aos seus rompantes de honestidade -- apenas em árabe, claro! -- ele bem que poderia ocupar o cargo no ministério da verdade.</span><br />
<br />
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: medium;">Aqui Hammad discursa em Gaza, não só admitindo o uso de mulheres e crianças como escudos-humanos, mas também louvando a prática.</span><br />
<div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/g0wJXf2nt4Y?rel=0" width="420"></iframe></div>
<div>
<br /></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: medium;"></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: medium;">[Os inimigos de Alá] não sabem que <b>o povo palestino tem desenvolvido seus métodos de morte e de busca da morte. Para o povo palestino, a morte tornou-se uma indústria na qual as mulheres se destacam, assim como todos que vivem nesta terra.</b> Os idosos se destacam nisso, assim como os mujahidin (guerreiros santos) e as crianças. <b>É por isso que formam escudos humanos com mulheres, crianças, idosos</b> e com os mujahidin, a fim de desafiar a máquina de bombardeio sionista. <b>É como se estivessem dizendo ao inimigo sionista: <span style="color: red;">"Nós desejamos a morte assim como vocês desejam a vida."</span></b></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: medium;"><b><span style="color: red;"><br /></span></b></span>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: medium;"></span></div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: medium;">Algum tempo depois, em um programa na televisão egípcia, ele pede combustível ao governo do país e afirma que os palestinos na verdade são egípcios e sauditas. </span></div>
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: medium;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/sAfENxzv2mc?rel=0" width="420"></iframe></span><br />
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: medium;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">Fathi Hammad: O Egito é incapaz de fornecer combustível para 2 milhões de pessoas na Faixa de Gaza?</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">[...]</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">Se vocês não apontarem suas bússolas para a Palestina, al-Aqsa e Jerusalém, a fim de erradicar o inimigo sionista, os EUA vão esmagar vocês. Eles vão cerca-los com suas conspirações e acabar com vocês. Portanto, vocês devem erguer a bandeira da Jihad, a bandeira do "não há deus senão Alá".</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">[...]</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">Irmãos, existem 1,8 milhões de nós em Gaza. No Egito, há cerca de 90 milhões de pessoas. Somos equivalentes a apenas dois por cento da população egípcia. [fornecer combustível para Gaza] não vai sobrecarregá-los de forma alguma.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">[...]</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">Em al-Aqsa e na Palestina, todas as conspirações ao longo da história foram destruídas - as conspirações dos cruzados e as conspirações dos tártaros. Em al-Aqsa e na terra da Palestina, a Batalha de Hattin foi travada. O [Ocidente] não quer que esta nobre história se repita, porque os judeus e seus aliados seriam aniquilados - os sionistas, os americanos e os imperialistas.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">Assim, a conspiração é muito clara. Al-Aqsa e a terra da Palestina representam a ponta de lança para o Islã e para os muçulmanos. Portanto, quando buscamos a ajuda de nossos irmãos árabes, não estamos procurando a sua ajuda para comer, viver, beber, vestir, ou para ter algum luxo. Não. Quando buscamos a ajuda deles, é para continuar a jihad (gerra santa contra os infiéis)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">[...]</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><b>Alá seja louvado, todos nós temos raízes árabes e todos os palestinos, em Gaza e em toda a Palestina, podem provar as suas raízes árabes - seja da Arábia Saudita, do Iêmen, ou em qualquer lugar. Nós temos laços de sangue. Então, onde está o seu carinho e misericórdia?</b></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">[...]</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><b>Pessoalmente, metade da minha família é do Egito. Somos todos assim. Mais de 30 famílias na Faixa de Gaza têm o sobrenome al-Masri [o "egípcio"]. Irmãos, metade dos palestinos são egípcios e a outra metade são sauditas.</b></span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><b>Quem são os palestinos? Temos muitas famílias chamadas "al-Masri", cujas raízes são do Egito. Egípcios! Eles podem ser de Alexandria, do Cairo, de Dumietta, a partir do norte, a partir de Aswan, do alto Egito. Somos egípcios. Somos árabes. Somos muçulmanos. Nós somos uma parte de você.</b></span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">Allah Akbar! Todo louvor a Deus. Allah Akbar! Como vocês podem ficar em silêncio, oh muçulmanos, quando o povo de Gaza está morrendo? Vocês assistem do lado de fora sem fornecer-lhes as coisas mais simples, que vocês oferecem para o Ocidente pelos mais baixos preços.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">[...]</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-30558010095291182042014-01-04T14:29:00.000-08:002014-01-05T19:40:10.116-08:00Gharqad, a "árvore dos judeus"<div style="text-align: center;">
<img alt="tree1.jpg" src="http://hamzajennings.com/wp-content/uploads/tree1.jpg" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>De acordo com a tradição islâmica, essa será a única árvore que não "delatará" os judeus para seus algozes muçulmanos</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">A hora do julgamento não chegará até que os muçulmanos combatam os judeus e terminem por mata-los, e mesmo que os judeus se abriguem atrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: “Oh, muçulmanos! Oh, servos de Alá, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o”.</span></div>
</blockquote>
<b>-- Hadith <span style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">6985 </span></b><b style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: -webkit-center;">(Kitab Al-Fitan wa Ashrat As-Sa`ah)</b><br />
<br />
<br />
Muitas vezes traduzido como "tradição", <i>Hadith </i>(plural em árabe: <i>Ahadith</i>) relata os ditos e atos de Maomé e é considerado uma ferramenta extremamente importante para a compreensão do Corão e em matéria de jurisprudência. Os Hadiths, que eram transmitidos oralmente, foram avaliados e reunidos em grandes coleções nos dois séculos que se seguiram após a morte do profeta muçulmano. Estas obras são referidas em matéria de lei islâmica e história até hoje, apesar de não haver um consenso entre os diferentes grupos religiosos maometanos -- como sunitas, xiitas e ibadis -- que acreditam em diferentes coleções de Hadiths.<br />
<br />
O Hadith do topo <a href="http://www.jihadwatch.org/cgi-sys/cgiwrap/br0nc0s/managed-mt/mt-srch.cgi?search=gharqad&IncludeBlogs=1&limit=20" target="_blank">é muito citado por teólogos e líderes religiosos sunitas</a> e muito popular entre seus seguidores -- estando, inclusive, no <a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/documentos/integra-do-estatuto-do-hamas/" target="_blank">Estatuto do Hamas</a>, em seu artigo 7º:<br />
<br />
<span style="background-color: white; border: 0px; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">Art. 7º Em todos os países do mundo encontram-se muçulmanos que seguem o caminho do Movimento de Resistência Islâmica, e tudo fazem para apoiá-lo, adotando seu posicionamento e reforçando a sua Guerra Santa (jihad). Por isso, é um Movimento universal, qualificado para esse papel devido à clareza de sua ideologia, superioridade de seus fins e sublimidade de seus objetivos. Nessas bases é que deve ser visto e avaliado, e é nessas bases que seu papel deve ser reconhecido.</span><br />
<span style="background-color: white; border: 0px; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">(…)</span><br />
<span style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">o Movimento de Resistência Islâmica aspira concretizar a promessa de Alá, não importando quanto tempo levará. O Profeta, que as bênçãos e a paz de Alá recaiam sobre ele, disse: <strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">“A hora do julgamento não chegará até que os muçulmanos combatam os judeus e terminem por mata-los e mesmo que os judeus se abriguem atrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: “Oh, Muçulmanos! Oh, Servos de Alá, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o”</strong></span>.</span><br />
<span style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">No entanto há aqueles mais moderados, que discordam da forma como este Hadith é entendido pelo Hamas e pela esmagadora maioria dos líderes religiosos e fiéis muçulmanos. Estes afirmam que o texto está descrevendo um evento milagroso específico que ocorrerá perto do fim dos tempos. Ou seja, na opinião destes, uma decisão judicial não poderia ser derivada dali, pois o que há no texto é uma descrição, não uma prescrição. Para os que defendem essa tese o massacre de judeus com a colaboração de </span></span><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">árvores e pedras</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;"> também ocorrer</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">á</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">, mas não desde já...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Outros trazem suratas que falam sobre </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">coexistência e tolerância. O grande problema é que, ao contrário de outras religiões que se baseiam em textos sagrados, o Islã faz uso da doutrina da revogação, na qual os pronunciamentos mais recentes de Maomé tornam nulos e sem efeito os seus ditos mais antigos. Quatro versos do Corão reconhecem ou justificam a revogação: </span></span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-large;"> S</b><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">urata 2:106 - "a vaca"</b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<table style="background-color: white; background-image: none; border-spacing: 0px; border: none; color: #006600; font-family: me_quran, serif; font-size: 27px; letter-spacing: 0.25999999046325684px; margin: 0px; max-width: 100%; padding: 0px; width: 570px;"><tbody style="border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px;">
<tr style="background-image: none; border: none;"><td style="height: 30px; text-align: right;"> مَا نَنْسَخْ مِنْ آيَةٍ أَوْ نُنْسِهَا نَأْتِ بِخَيْرٍ مِنْهَا أَوْ مِثْلِهَا ۗ أَلَمْ تَعْلَمْ أَنَّ اللَّهَ عَلَىٰ كُلِّ شَيْءٍ قَدِيرٌ</td><td style="height: 30px;" width="24"><div id="compare_select" style="background-image: url(http://www.alim.org/sites/all/themes/alim/images/icon_arrow_green.gif); background-position: initial initial; background-repeat: no-repeat no-repeat; float: right; height: 24px; visibility: hidden; width: 24px;">
</div>
</td><td style="height: 30px; text-align: right;" width="17"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<i>Quando cancelamos uma mensagem, ou a jogamos no esquecimento, nós a substituimos por uma melhor ou uma similar. Você não sabe que Deus tem poder sobre todas as coisas?</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div>
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-large;">S</b><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">urata 13:39 - "</b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>o trovão</b></span><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"</b></div>
<div>
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></b></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<span style="background-color: white; color: #006600; font-family: me_quran, serif; font-size: 27px; letter-spacing: 0.25999999046325684px;">يَمْحُو اللَّهُ مَا يَشَاءُ وَيُثْبِتُ ۖ وَعِنْدَهُ أُمُّ الْكِتَابِ </span></div>
<div style="text-align: left;">
<i></i><br />
<div>
<div>
<i>Deus anula ou confirma tudo o que quiser, pois ele tem com ele o Livro dos Livros.</i></div>
</div>
<i>
</i>
<br />
<div>
<i><br /></i></div>
<i>
</i></div>
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
<div>
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-large;">S</b><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">urata 16:101 - "as abelhas</b><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"</b></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<table style="background-color: white; background-image: none; border-spacing: 0px; border: none; color: #006600; font-family: me_quran, serif; font-size: 27px; letter-spacing: 0.25999999046325684px; margin: 0px; max-width: 100%; padding: 0px; width: 570px;"><tbody style="border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px;">
<tr style="background-image: none; border: none;"><td align="right" style="height: 30px; text-align: right;">وَإِذَا بَدَّلْنَا آيَةً مَكَانَ آيَةٍ ۙ وَاللَّهُ أَعْلَمُ بِمَا يُنَزِّلُ قَالُوا إِنَّمَا أَنْتَ مُفْتَرٍ ۚ بَلْ أَكْثَرُهُمْ لَا يَعْلَمُونَ</td><td style="height: 30px;" width="24"><div align="absbottom" id="compare_select" style="background-image: url(http://www.alim.org/sites/all/themes/alim/images/icon_arrow_green.gif); background-position: initial initial; background-repeat: no-repeat no-repeat; float: right; height: 24px; visibility: hidden; width: 24px;">
</div>
</td><td style="height: 30px;" width="17"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<i>Quando substituimos uma mensagem com os outras, e Deus sabe melhor o que ele revela, eles dizem: Você inventou isso. No entanto, a maioria deles não entende.</i></div>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
<div>
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-large;">S</b><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">urata 17:86 - "</b><b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A viagem noturna"</span></b></div>
<div>
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></b></div>
<div>
<table style="background-color: white; background-image: none; border-spacing: 0px; border: none; color: #006600; font-family: me_quran, serif; font-size: 27px; letter-spacing: 0.25999999046325684px; margin: 0px; max-width: 100%; padding: 0px; width: 570px;"><tbody style="border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px;">
<tr style="background-image: none; border: none;"><td align="right" style="height: 30px; text-align: right;"><table style="background-image: none; border-spacing: 0px; border: none; color: #006600; font-size: 27px; margin: 0px; max-width: 100%; padding: 0px; width: 570px;"><tbody style="border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px;">
<tr style="background-image: none; border: none;"><td align="right" style="height: 30px; text-align: right;">وَلَئِنْ شِئْنَا لَنَذْهَبَنَّ بِالَّذِي أَوْحَيْنَا إِلَيْكَ ثُمَّ لَا تَجِدُ لَكَ بِهِ عَلَيْنَا وَكِيلًا</td><td style="height: 30px;" width="24"><div align="absbottom" id="compare_select" style="background-image: url(http://www.alim.org/sites/all/themes/alim/images/icon_arrow_green.gif); background-position: initial initial; background-repeat: no-repeat no-repeat; float: right; height: 24px; visibility: hidden; width: 24px;">
</div>
</td><td style="height: 30px;" width="17"></td></tr>
</tbody></table>
</td><td style="height: 30px;" width="24"><br /></td><td style="height: 30px;" width="17"><br /></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div>
<i>Se quiséssemos, poderíamos tirar o que temos revelado a você. Então você não vai encontrar ninguém para interceder em teu nome diante de nós.</i></div>
<div>
<i><br /></i></div>
<div>
<i><br /></i></div>
<div>
Ao invés de explicar as inconsistências em passagens que regulam a comunidade muçulmana, os juristas simplesmente reconhecem as diferenças e aceitam que os versículos mais novos anulam os anteriores. </div>
<div>
A maioria dos estudiosos divide o Corão em versos revelados por Maomé em Meca, quando sua comunidade de seguidores era fraca e mais inclinada a concessões -- e quando ele ainda tinha a esperança de ser um novo profeta para judeus e cristãos --, e aqueles revelados em Medina, quando Maomé comandava uma força considerável e já tinha sido rejeitado por crentes de outras religiões. E é aí que mora o problema: os versos mais pacíficos e tolerantes são, em sua grande maioria mais antigos, e, portanto, revogados pelos mais novos -- e também mais violentos e mais intolerantes. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Voltando ao hadith do topo, vemos o atual mufti (o mais alto cargo para um líder religioso) de Jerusalém usando o mesmo trecho para incitar os muçulmanos a atacar judeus:</div>
<div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/kDoV8ZL9Xkc?rel=0" width="420"></iframe><br />
<br />
O video começa com um moderador que apresenta o mufti no evento Fatah (do "moderado" Mahmoud Abbas). Ele lembra de outra crença islâmica logo nos primeiros segundos: que os judeus são descendentes de porcos e macacos.<br />
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Nossa guerra com os descendentes dos macacos e porcos (os judeus) é uma guerra de religião e fé."</span></div>
</blockquote>
<br />
O mufti, além de não se distanciar desta declaração, acrescentou outra: que o objetivo do Islã é matar judeus.<br />
<br />
Existem inúmeras coleções de hadiths, algumas das quais não são aceitas como confiáveis. No entanto, o mufti salientou que a crença de que os judeus serão mortos pelos muçulmanos como uma precondição para ressurreição é uma autêntica crença islâmica, porque esse hadith aparece na coleção al-Bukhari, que é considerada verdadeira e confiável. E essa não foi a primeira vez que o mufti se meteu em encrenca. Em outro discurso público ele afirmou que <a href="http://palwatch.org/main.aspx?fi=157&doc_id=2501" target="_blank">"os judeus são inimigos de Alá"</a>...<br />
<br />
Após críticas de líderes americanos o mufti da Autoridade Palestina tentou se explicar. Em um primeiro momento, disse que o discurso não foi uma "incitação à matança de judeus. Nós não podemos mudar os escritos religiosos históricos e nós não queremos mudá-los. No entanto, estamos falando agora sobre a realidade. A realidade é que queremos alcançar uma paz justa". Depois afirmou que seu pronunciamento foi maliciosamente editado.<br />
<br />
Como resposta, a ONG que tinha publicado apenas um trecho do discurso resolveu não só exibir o discurso na íntegra como ainda respondeu as alegações do líder religioso:<br />
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">As declarações das duas mais altas autoridades religiosas da Autoridade Palestina são deturpações do que o mufti disse. Na verdade, as palavras que ele escolheu para fornecer um contexto mostram que ele citou este hadith que antecipa muçulmanos matando judeus para torná-lo [o Hadith] relevante para o conflito árabe-israelense atual.</span></div>
</blockquote>
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">O mufti introduziu o hadith referindo-se aos "47 anos" do Fatah e da "revolução" palestina, desta forma colocando o hadith no contexto de hoje. Em seguida, ele acrescentou que este é um "hadith confiável" das coleções verdadeiras e de confiança, e parte da lei/crença islâmica aceita. Depois de citar o hadith, o mufti afirmou que os israelenses estão plantando a "árvore Gharqad em Israel e em torno dos assentamentos e colônias", sugerindo que Israel está se preparando para o momento em que os muçulmanos cumprirão este hadith vindo para matá-los. De acordo com a tradição islâmica a árvore Gharqad será a única árvore que não chamará os muçulmanos para matar os judeus que estarão se escondendo atrás dela. Ao dizer que israelenses já estão plantando estas árvores em torno de suas cidades, o mufti estava relacionando </span><span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">explicitamente </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">o hadith sobre o assassinato de judeus com o atual momento. Ele não estava apenas citando "escritos religiosos históricos", como alegou.</span></div>
</blockquote>
Esse é o moderado mufti do moderado Fatah.<br />
<br />
E o que pensam os árabes sobre isso? De acordo com <a href="http://www.jpost.com/Diplomacy-and-Politics/6-in-10-Palestinians-reject-2-state-solution-survey-finds" target="_blank">uma pesquisa realizada nos territórios controlados pela Autoridade Palestina e em Gaza</a>, 73% dos participantes concordam com este hadith genocida. Outros 80% concordam com o artigo 15º contido no <a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/documentos/integra-do-estatuto-do-hamas/" target="_blank">estatuto do Hamas</a>, que defende a jihad e o uso de atentados suicidas. Outros 72% afirmam apoiar a negação de qualquer vínculo histórico dos judeus com a cidade de Jerusalém, e 6 em cada 10 são contra a existência de um estado judaico, não importando suas fronteiras...<br />
<br /></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-55518003981714183792014-01-03T11:17:00.004-08:002014-01-03T11:32:28.581-08:00Judéia e Samaria: Os assentamentos israelenses são mesmo ilegais? Eles violam a Convenção de Genebra?<div style="text-align: center;">
<span class="post-author vcard" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><img alt="Jewish settlement of Beitar Illit grows Jerusalem" height="265" src="http://static2.demotix.com/sites/default/files/imagecache/a_scale_large/700-0/photos/1311016529-jewish-settlement-of-beitar-illit-grows--jerusalem_760100.jpg" width="400" /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="post-author vcard" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><i>Assentamento israelense, Judéia e Samaria</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="post-author vcard" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="post-author vcard" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="post-author vcard" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<span class="post-author vcard" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><span class="fn"><a href="http://www.blogger.com/profile/14422914771255026757" style="color: #999999; text-decoration: none;">Pedro Werneck </a></span></span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Esse mito é um dos mais difundidos na mídia por ser uma das principais cartadas políticas da Autoridade Palestina. É uma mentira tão amplamente aceita que raramente é discutida em quaisquer círculos.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Os dois argumentos legais usados contra os assentamentos baseiam-se em duas convenções internacionais, as Convenções de Haia, de 1899 e 1907, e a Quarta Convenção de Genebra de 1949.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">A violação da primeira é menos citada e mais simples de refutar. Estabelecidos em 1899 e 1907 como um primeiro esforço formal no estabelecimento das leis de guerra, os artigos das Convenções de Haia que lidam com a situação de refugiados e terras ocupadas foram claramente voltados para ocupações breves e em situações até então conhecidas em conflitos, visando proteger os interesses dos soberanos das regiões ocupadas.</span><br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; margin: 0px;">
Logo após a vitória devastadora da Guerra dos Seis Dias, governo e população israelense acreditavam que o mundo árabe aceitaria negociações e acordos de paz em troca das terras capturadas. Nunca perdendo uma oportunidade de perder uma oportunidade, os líderes árabes reuniram-se na notória Conferência de Cartum e estabeleceram os três princípios que regulariam as ações do pós-guerra: não fazer a paz com Israel, não reconhecer Israel, não negociar com Israel. O país ficou em uma posição curiosa e talvez única ao longo da história, disposto a retornar as terras conquistadas em troca de paz, mas sem ninguém interessado em receber.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; margin: 0px;">
Diante dos "três nãos" do mundo árabe, a situação claramente se perpetuaria por vários anos. A ligação histórica com Jerusalem levou à construção de vários bairros e a unificação com o lado ocidental da cidade, dentro das fronteiras israelenses. Terras na Cisjordânia, Sinai e principalmente o Golan receberam diversos assentamentos por razões estratégicas, históricas e religiosas. O Sinai acabou sendo retornado ao Egito depois do acordo de paz feito pelo presidente Anwar Sadat, que pagou com a própria vida por romper o acordo com os outros líderes árabes ao ser assassinado pela Jihad Islâmica.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">A inadequação e obsolescência das Convenções de Haia quanto a questão é patente. Mesmo sem ser signatário, Israel reconhece a autoridade e em vários aspectos é um dos poucos países em conflito que respeita vários artigos frequentemente deprezados. Por exemplo, o estabelecimento da administração militar na Cisjordânia torna Israel um dos poucos países de acordo com as convenções. Até o estabelecimento da Autoridade Palestina, Israel continuou seguindo as leis jordanianas de acordo com o artigo 43, mesmo com a Jordânia tendo ocupado ilegalmente a região em 1948.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">O argumento frequentemente usado é o artigo 46, que proíbe o ocupante de confiscar propriedades privadas. O argumento é simplesmente falso, já que a maioria dos assentamentos são estabelecidos em áreas públicas municipais. Propriedades privadas podem ser requisitadas para uso estratégico mediante compensação, mas desde 1979 a Suprema Corte de Israel determinou que autoridades militares não podem requisitar terras particulares para estabelecer assentamentos civis. Vale a pena notar que uma das bases de tal decisão são as Convenções de Genebra, que explicarei mais adiante.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Apesar de legal, o estabelecimento de assentamentos em áreas públicas pode não ser justo por problemas legais envolvendo a posse das terras. Em um post anterior elucidei a questão da posse privada e pública de terras desde o mandato britânico. Em alguns casos pode não haver a possibilidade de comprovar a posse legítima das terras, que pode remontar ao regime praticamente feudal do Império Otomano, tampouco o pagamento de impostos que legitimaria o uso de terras públicas. Esses casos costumam gerar mais controvérsia, mas são de difícil solução legal. Um dos maiores assentamentos judaicos foi estabelecido em terras nessas condições, a cidade de Ma'ale Adumin.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Um detalhe raramente mencionado é que uma pequena parte das terras requisitadas para fins militares são propriedade particular de judeus, e têm preferência em alguns casos justamente pela menor dificuldade dos trâmites legais.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">As complicações legais inerentes a questão da posse de terras faz com que o argumento mais utilizado contra os assentamentos seja mesmo o artigo 49 da 4° Convenção de Genebra, especificamente os parágrafos 1 e 6:</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<i style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">"As transferências forçadas, em massa ou individuais, bem como as deportações de pessoas protegidas do território ocupado para o da Potência ocupante ou para o de qualquer outro país, ocupado ou não, são proibidas, qualquer que seja o motivo.<br /><br />"A Potência ocupante não poderá proceder à deportação ou à transferência de uma parte da sua própria população civil para o território por ela ocupado. </i><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Geralmente os argumentos assumem que a validade legal do artigo à questão dos assentamentos seja tão cristalina que não exija quaisquer explicações, o que está longe de ser o caso. Tais artigos foram estabelecidos logo após a segunda-guerra, determinando claramente que a transferência forçada é ilegal, tendo em mente os atos praticados pela Alemanha Nazista, como a transferência da população judaica para campos de extermínio e trabalhos forçados na Polônia, a evacuação da população alemã para países escandinavos diante da invasão soviética, etc.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">O grande problema é que os assentamentos judaicos em Israel não são uma transferência forçada, pelo contrário, são movimentos voluntários. Vários assentamentos foram estabelecidos sem permissão, em condições ilegais, acabando reconhecidos posteriormente em decisões judiciais ou atos políticos que consideraram as questões de posse de terras mencionadas acima. Muitos desses assentamentos são justamente de famílias judaicas que viviam na Cisjordânia e foram expulsas ou perseguidas pela população árabe antes da independência de Israel e esperavam um retorno.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">A cidade de Hebron é um excelente exemplo. Em 1929 o <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/o-massacre-de-hebron-1929.html" target="_blank">massacre </a>incitado pelo <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/02/haj-mohammed-effendi-amin-el-husseini.html" target="_blank">Mufti de Jerusalém</a> à população judaica da cidade levou os sobreviventes a fugirem de suas propriedades. Após a independência de Israel, muitos retornaram. Até hoje sobreviventes e descendentes vivem divididos quanto a retornar, e uma minoria estabelecida necessita de constante proteção militar, que gera mais violência dos dois lados.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<img height="301" src="http://www.tikkun.org/nextgen/wp-content/uploads/2011/05/anger.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Placas como essa estão presentes em diversos pontos da cidade de Hebron. Elas marcam terras que foram compradas por judeus, em 1807, e tomadas pelos árabes em 1929, depois que eles <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/o-massacre-de-hebron-1929.html" target="_blank">massacraram a população judaica da cidade</a>. </i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Uma ironia interessante é que o parágrafo 6 do artigo 49 foi proposto justamente por um judeu dinamarquês diante da situação dos cidadãos alemães que em 1948 ainda estavam em campos de concentração escandinavos aguardando deportação para a Alemanha. Sabendo que os soviéticos atacariam a população civil o governo nazista tentou evacuar a população do leste do país antes da invasão. Com os danos à infra-estrutura de transportes essa população foi deixada em outros países, em vários casos expulsando a população local.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">O artigo aplica-se claramente a vários casos de transferência forçada de populações desde a Segunda Guerra Mundial. A emigração forçada da Rússia para os Balcãs promovida pela União Soviética, da China para o Tibet, do Marrocos para o Sahara Ocidental, etc. Nenhum desses casos é denunciado com base no mesmo artigo usado para atacar Israel.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">A insistência nesse argumento é um exemplo claro do anti-semitismo velado de muitas críticas a Israel, simples de demonstrar. Se um árabe-israelense cuja família seja nativa do Iraque ou qualquer outro país desejar se mudar voluntariamente para qualquer parte da Cisjordânia, Faixa de Gaza ou Golan, absolutamente ninguém no mundo alegará que ação é ilegal. Se um judeu descendente da população judaica expulsa dessas regiões entre 1929 e 1948 deseja retornar à terra de seus pais e faz o mesmo, a ação será denunciada como ilegal.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-50691693266113949092014-01-03T08:52:00.000-08:002014-01-03T11:56:15.077-08:00As constituições dos países árabes e a fantasia de democracia na região<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="Ficheiro:WLM - roel1943 - Koran.jpg" height="284" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/50/WLM_-_roel1943_-_Koran.jpg/800px-WLM_-_roel1943_-_Koran.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i><span style="background-color: #f9f9f9; line-height: 15.828125px; text-align: left;">O C</span>orão<span style="background-color: #f9f9f9; line-height: 15.828125px; text-align: left;"> é a constituição oficial do </span></i></span><i>Arábia Saudita</i><b> </b><i style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="background-color: #f9f9f9; line-height: 15.828125px; text-align: left;">e a fonte de </span>direito civil</i></div>
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O aspecto comum nas constituições de todos os países árabes é o Islã ser a religião do estado. Até aí, não há maiores problemas, pois há países democráticos que possuem uma religão de estado. Entretanto, em várias das constituições, além da determinação de que o Islã é a religião do estado, há determinação no sentido de que a Sharia (lei islâmica) é a principal fonte do direito. E, nesse caso, a democracia mostra-se inviável, pois a fonte primaz do direito é, por definição, excludente, o que impede, também por definição, a participação de todos, indistintamente, no processo político. E, por processo político não se entenda apenas eleições. As eleições, conquanto livres, são só um passo no processo político democrático.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="http://sedertempodaumaolhada.blogspot.com.br/2011/02/as-constituicoes-dos-paises-arabes-e.html" target="_blank">O método de análise utilizado</a> foi o seguinte: Se, ao consultar a constituição de determinado país, deparamo-nos com um dispositivo determinando ser a Sharia a fonte principal do direito, isso já é o suficiente para eliminar a possibilidade desse país ser minimamente democrático. Se não há tal determinação, a análise continua, passando pelos direitos e garantias individuais e pelas disposições sobre o poder executivo e o chefe de governo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Comecemos com as constituições que dispõem expressamente que a Sharia é a fonte principal do direito:</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Iêmen</span></b></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 3º: A Sharia islâmica é a fonte de toda a legislação</span></i></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Arábia Saudita</span></b></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 1º: O Reino da Arábia Saudita é um estado árabe islâmico soberano com o Islã como sua religião; o Livro de Deus (Corão) e a Sunnah de Seu Profeta, orações de Deus e a paz esteja sobre ele, são a sua constituição, o árabe é sua língua e Riad é a sua capital</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Aqui a Sharia não só é a fonte principal do direito; é a própria constituição.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Síria</span></b></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 1º</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(1) A República Árabe da Síria é um Estado popular, socialista, democrático e soberano. Nenhuma parte do seu território pode ser cedida. A Síria é um membro da União das Repúblicas Árabes.</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(2) A região Árabe Síria é uma parte da pátria árabe.</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">(3) As pessoas na região Árabe Síria são uma parte da nação árabe. Elas trabalham e se esforçam para alcançar a unidade abrangente da nação árabe.</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Na Síria, não só a jurisprudência islâmica é principal fonte do direito, mas a constituição define o estado como socialista. Democracia mandou um abraço.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sudão</span></b></div>
<div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 5º</span></i></div>
</div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A legislação nacional promulgada com efeito apenas em relação aos estados do norte do Sudão terá como suas fontes de legislação islâmica a Sharia e o consenso do povo.</span></i></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Kuwait</span></b></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 2º: A religião do Estado é o Islã, e a Sharia islâmica será a principal fonte de legislação.</span></i></div>
</div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Emirados Árabes Unidos</span></b></div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 7º: O islamismo é a religião oficial da União. A Sharia islâmica será a principal fonte da legislação na União. A língua oficial da União é o árabe.</span></div>
</div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Barém</span></b></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 2º: A religião do Estado é o Islã. A sharia islâmica é a principal fonte de legislação. A língua oficial é o árabe.</span></i></div>
</div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Catar</span></b></div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 1º: O Catar é um estado árabe independente. O Islã é a religião do Estado e a sharia islâmica é a principal fonte de suas legislações. Ele tem um sistema político democrático. A língua oficial é o árabe. O povo de Qatar é parte da nação árabe (ummah).</span></div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Omã</span></b></div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 2º: A religião do Estado é o Islã e a sharia islâmica é a base da legislação.</span></div>
</div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; font-style: normal; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Passando aos países cuja constituição não define expressamente a Sharia como fonte do direito, temos o seguinte:</span></div>
<div style="font-style: italic;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Argélia</span></b></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 2º</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O Islã é a religião do Estado.</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Artigo 9º</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">As instituições não são permitidoa:</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">- Práticas de nepotismo, regionalistas e feudais;</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">- A criação de relações de exploração e de ligações de dependência;</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">- Práticas que são contrárias à ética islâmica e aos valores da revolução de novembro</span></i></div>
</div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No caso da Argélia, vemos que a constituição proíbe instituições que sejam contrárias à ética islâmica. Dessa forma, ainda que a constituição não afirme expressamente que a principal fonte do direito é a Sharia, toda a vida política e civil do país é passível de ser limitada por valores religiosos, impedindo que liberdades elementares sejam exercidas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="color: #333333;"><a href="http://www.state.gov/documents/organization/171737.pdf" style="line-height: 20.796875px;" target="_blank">De acordo com o governo dos Estados Unidos</a><span style="line-height: 20.796875px;">, a "constituição da <b>Jordânia </b>estabelece que a religião do estado é o Islã, mas prevê a liberdade de praticar os ritos de outras religiões (desde que reconhecidas pelo Islã e, consequentemente, pelo estado) e fé, de acordo com o costumes que são observados no reino, a menos que eles violem a ordem pública ou </span></span><span style="color: #333333; line-height: 20.796875px;">moralidade. A constituição observa que a religião do estado é o Islã e que o rei deve ser muçulmano e que o governo concede primazia à Sharia (lei islâmica). </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="color: #333333;"><span style="line-height: 20.796875px;">A constituição também estipula que não haverá discriminação nos direitos e deveres dos cidadãos em razão da religião, no entanto, a aplicação da Sharia pelo governo infrinje as liberdades e direitos religiosos estabelecidos na constituição, proibindo a conversão de um muçulmano para outra religião e permitindo a discriminação religiosa de </span></span><span style="color: #333333; line-height: 20.796875px;">minorias em algumas questões relativas ao direito de família. Os membros de grupos religiosos não reconhecidos também enfrentam discriminação legal."</span></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Todos os paises acima mencionados são, atualmente, em maior ou menor escala, ditatoriais. Por mais que a onda iniciada na Tunísia e no Egito continue se espalhando na região, o máximo que podemos esperar é a deposição do ditador atual. Porém, sem que a essas eventuais deposições sigam uma verdadeira reforma dos estados - passando, necessariamente, pela elaboração de novas constituições, os ditadores passarão, mas as ditaduras permanecerão. E a democracia permanecerá a ser, apenas, uma fantasia.</span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-68949349482360354932014-01-03T06:23:00.000-08:002014-01-03T08:58:58.505-08:00Faixa de Gaza - O que faz essa multidão diante de um míssil? Ou: “Cada árvore e cada pedra gritará: ‘Oh, Muçulmanos! Oh, servos de Alá! Há um judeu atrás de mim, venha e mate-o”<br />
<div class="dataCategoria" style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div class="postConteudo" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_88825" style="background-color: #f3f3f3; border: 1px solid rgb(221, 221, 221); list-style: none; margin: 0px auto 10px; outline: 0px; padding: 4px 0px 0px; text-align: center; width: 490px;">
<a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-que-faz-essa-multidao-diante-de-um-missil-ou-cada-arvore-e-cada-pedra-gritara-oh-muculmanos-oh-servos-de-ala-ha-um-judeu-atras-de-mim-venha-e-mate-o/attachment/o-hamas-e-foguete/" rel="attachment wp-att-88825" style="border: 0px; color: #ebae00; font-weight: bold; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><img alt="" class="size-large wp-image-88825" height="300" src="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2012/12/O-hamas-e-foguete-480x300.jpg" style="border: 0px none; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" title="O hamas e foguete" width="480" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="border: 0px; font-size: 12px; font-weight: bold; list-style: none; outline: 0px; padding: 5px 0px;">
Milhares em uma praça de Gaza para saudar os 25 anos de Hamas e… o fim de Israel. Majestoso, um foguete assistia a tudo!</div>
</div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Khaled Meshaal, o líder mais importante do Hamas, que vive no Catar – esta estranha tirania que dá apoio à dita Primavera Árabe… –, visitou neste sábado a Faixa de Gaza. Falando a uma multidão, que se estimou em 500 mil pessoas, sob as bênçãos de um foguete M75, de fabricação iraniana, Meshaal deu a sua contribuição à paz: afirmou que o Hamas jamais reconhecerá Israel, que todo o território é palestino <span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">“do rio ao mar, do Sul para o Norte”</span>, referindo-se ao Rio Jordão e ao Mar Mediterrâneo. Segundo ele, os palestinos não darão um centímetro de terra a Israel – que, nessa hipótese, desapareceria. <span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">“Nunca vamos reconhecer a legitimidade da ocupação israelense e, portanto, não há legitimidade para Israel”.</span> Volto a ele daqui a pouco. Vamos lembrar aqui algumas coisinhas.</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><br /></strong></span><span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">A ONU</strong></span><br />
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Enquanto todos os progressistas e as pessoas boas do mundo, inclusive do Brasil, aplaudiam de pé a admissão da Autoridade Palestina como estado observador da ONU, eu, que não sou nem progressista nem bom (segundo os sábios da militância ao menos), advertia que as consequências caminhariam num sentido oposto ao pretendido. Haveria mais dissabores do que soluções. Aliás, fui mais longe do que isso e afirmei que mais lucrariam os terroristas do Hamas do que Mohamed Abbas, o presidente da Autoridade Palestina. Reproduzo um trecho do <span style="border: 0px; color: blue; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-autoridade-palestina-e-a-onu-a-maioria-nao-transforma-um-erro-num-acerto/" style="border: 0px; color: #ebae00; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" target="_blank"><span style="border: 0px; color: blue; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">artigo</span></a></strong></span> publicado no dia 30 de novembro: </span><br />
<span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">“É uma tolice supor que a decisão de ontem vá fortalecer a sua posição [<em style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">de Mohamed Abbas</em>] contra o Hamas. A facção que governa Gaza também comemorou o resultado (…) É evidente que as nações que votaram em favor do reconhecimento expressaram uma espécie de censura ao país que se defende, o que é um escândalo moral. Como é o Hamas a força que hoje se apresenta para o confronto, mais os terroristas lucraram com o evento aloprado de ontem do que Abbas.”</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Pois é…</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Não tenho bola de cristal, só lógica elementar. Era, como se vem mostrando, estupidamente imprudente aceitar a existência de um estado que, por razões que nem preciso demonstrar, estado não é. Quando menos, seria necessário que esse ente estivesse sob um só comando, o que é falso. Os terroristas do Hamas governam a Faixa de Gaza; a Cisjordânia é governada pelo Fatah. Em seu discurso, Khaled Meshaal pregou a união das duas correntes. Como o Hamas não abre mão de sua forma de luta, o acordo só acontecerá se Abbas voltar ao terrorismo.</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Pois é… Que sentido faz a ONU reconhecer a Palestina como estado, ainda que observador, se essa condição depende, necessariamente, de negociações bilaterais – no caso, com Israel? É evidente que se tratou de uma ação hostil, e isso sempre enseja reações. O governo israelense cortou repasse de recursos à Autoridade Palestina e decidiu construir mais três mil residências em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia.</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Ouvi certo alarido: “Você não vai condenar Israel? Não vai?”. É inegável que a decisão não colabora com a paz, mas me pergunto se alguém, de fato, esperava que não houvesse uma reação… Ora, se a Autoridade Palestina acha que o interlocutor não é Israel, por que Israel deve achar que é a Autoridade Palestina? Tem início a escalada da irracionalidade. E antevi alguma grande bobagem palestina como fruto da excitação. Pimba! Antes que continue, uma lembrança: o governo brasileiro, seguindo os passos de alguns outros, chamou o embaixador de Israel para cobrar explicações. Dos companheiros do Hamas, ninguém vai cobrar nada…</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Os terroristas não querem negociar, deixa claro seu líder máximo. Querem a destruição de Israel e fim de papo! Eu sei disso faz tempo porque já li o <span style="border: 0px; color: blue; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/documentos/integra-do-estatuto-do-hamas/" style="border: 0px; color: #ebae00; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" target="_blank"><span style="border: 0px; color: blue; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Estatuto do Hamas</span></a></strong></span>, publicado neste blog. O Artigo 2º é de lascar! Eis aí o que o PT gostaria de ser (em vermelho):</span><br />
<span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><br /></strong></span><span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">“Art. 2º O Movimento de Resistência Islâmica é um dos ramos da Irmandade Muçulmana na Palestina. A Irmandade Muçulmana é uma organização global (universal) e é o maior movimento islâmico nos tempos modernos. Ela se distingue por seu profundo entendimento e sua precisão conceitual e pelo fato de englobar a totalidade dos conceitos islâmicos em todos os aspectos da vida, em ideias e crença, na política e na economia, na educação e assuntos sociais, em matérias judiciais e em matérias de governo, na pregação e no ensino, na arte e nas comunicações, no que deve ser secreto e no que deve ser transparente, bem como em todas as áreas da vida.</strong>”</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Uau! É o que o PT quer ser quando crescer: cuidar de tudo! O que vai acima é a síntese de uma ditadura religiosa. Pois bem! A cada vez que leio sugestões para que Israel negocie com o Hamas, eu me lembro das palavras do seu estatuto. Logo na introdução, a gente lê:</span><br />
<span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">“Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele.”</strong></span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><br /></span><span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Leiam agora o que diz o Artigo 7º:</span><br />
<span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><br /></span><span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Art. 7º Em todos os países do mundo encontram-se muçulmanos que seguem o caminho do Movimento de Resistência Islâmica, e tudo fazem para apoiá-lo, adotando seu posicionamento e reforçando a sua Guerra Santa (jihad). Por isso, é um Movimento universal, qualificado para esse papel devido à clareza de sua ideologia, superioridade de seus fins e sublimidade de seus objetivos. Nessas bases é que deve ser visto e avaliado, e é nessas bases que seu papel deve ser reconhecido.</span><br />
<span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">(…)</span><br />
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; color: red; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">o Movimento de Resistência Islâmica aspira concretizar a promessa de Alá, não importando quanto tempo levará. O Profeta, que as bênçãos e a paz de Alá recaiam sobre ele, disse: <strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">“A hora do julgamento não chegará até que os muçulmanos combatam os judeus e terminem por mata-los e mesmo que os judeus se abriguem atrás de árvores e pedras, cada árvore e cada pedra gritará: “Oh, Muçulmanos! Oh, Servos de Alá, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o”</strong></span>.</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Voltei</strong></span><br />
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Esse é o Hamas que muitos pretendem que esteja se tornando menos radical. Quando a ONU reconhece o estado palestino como observador, queira ou não, está admitindo tanto esse horizonte como os métodos empregados para alcançá-lo.</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Assim, saibam os senhores, enquanto o Hamas estiver no comando de uma parte do povo palestino, não há nem o que negociar. E o tal Khaled Meshaal deixou isso bastante claro! Ele foi mais longe: anunciou que o movimento pretende praticar novos sequestros de soldados israelenses para obter a liberação de terroristas palestinos presos.</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Não obstante, quem é chamado a dar “explicações” no Brasil e em alguns outros países é Israel. O Hamas, como se nota, não precisa explicar nada. Basta tentar matar judeus atrás de pedras e árvores e cultuar um míssil com devoção quase religiosa.</span></div>
<div style="border: 0px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Eis aí um dos desdobramentos práticos daquela votação irresponsável, que contou com o apoio entusiasmado do governo Dilma: em vez da paz, bomba!</span></div>
</div>
<i style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Por Reinaldo Azevedo</i>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-18168777034501963862014-01-02T21:55:00.000-08:002014-01-02T21:55:53.927-08:00Turquia x Chipre, uma comparação entre a "ocupação" israelense e a ocupação turca<img alt="Varosha-Chipre" height="494" src="http://www.midiasemmascara.org/images/stories/artigos/Varosha-Chipre.jpg" width="640" /><br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
Em face às recentes críticas de Ancara sobre o que chama de "<a href="http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=0608101412271-2010-06-08" style="color: #999999; text-decoration: none;">prisão a céu aberto</a>" de Israel em Gaza, realizadas na data de hoje, que marca o aniversário da invasão de Chipre pela Turquia, sua relevância é fora do comum.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
A política turca frente a Israel, historicamente cordial e que apenas há uma década estava <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.danielpipes.org/293/a-new-axis-the-emerging-turkish-israeli-entente" style="color: #999999; text-decoration: none;">próxima a uma aliança total</a></span>, esfriou desde que os islamistas tomaram o poder em Ancara em 2002. Sua hostilidade se tornou explícita em janeiro de 2009, durante a guerra Israel-Hamas. O Primeiro Ministro <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://jta.org/news/article/2009/01/12/1002170/turkeys-harsh-criticism-of-israel-raises-questions" style="color: #999999; text-decoration: none;">Recep Tayyip Erdoğan</a></span> pomposamente condenou a política israelense como "perpetração de ações desumanas que levará a autodestruição" e até invocou Deus ("Alá irá... punir aqueles que transgridem os direitos dos inocentes"). Sua esposa <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.todayszaman.com/tz-web/detaylar.do?load=detay&link=163867" style="color: #999999; text-decoration: none;">Emine Erdoğan</a></span> hiperbolicamente condenou as ações israelenses como sendo tão terríveis que "sequer podiam ser expressas em palavras".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
Suas agressões verbais auguraram hostilidades adicionais que incluíram <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.haaretz.com/news/watch-turkey-pm-storms-off-stage-over-peres-remarks-on-gaza-1.267018" style="color: #999999; text-decoration: none;">insultar o presidente de Israel</a></span>, ajudar a <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.nytimes.com/2010/07/16/world/middleeast/16turkey.html?_r=2&ref=world&pagewanted=print" style="color: #999999; text-decoration: none;">patrocinar a "Flotilha da Liberdade"</a></span> e chamar de volta <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5ipIThGVOe1-XcmfJplDjDHupP-Ww" style="color: #999999; text-decoration: none;">o embaixador turco</a></span>.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
Essa fúria turca provoca uma pergunta: Israel em Gaza é realmente pior do que a Turquia no Chipre? Uma comparação mostra sua alta improbabilidade. Veja alguns contrastes:</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
* - A invasão turca de julho-agosto de 1974 envolveu o uso de napalm e "espalhou terror" entre os aldeões gregos cipriotas, de acordo com o <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.minorityrights.org/10109/reports/cyprus-in-search-of-peace.html" style="color: #999999; text-decoration: none;">Minority Rights Group International</a></span>. Contrastando, a "<span style="text-decoration: underline;"><a href="http://books.google.fr/books?id=wVgefMGRfH8C&lpg=PA134&dq=gaza%20lay%20at%20the%20israeli%20brigade%27s&hl=en&pg=PA165#v=snippet&q=%22fierce%20battle%20was%20being%22&f=false" style="color: #999999; text-decoration: none;">batalha feroz</a></span>" de Israel para tomar Gaza contou somente com armas convencionais e resultou virtualmente sem vítimas civis.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
* - A ocupação subsequente de 37 porcento da ilha equipara-se a "limpeza étnica forçada" segundo <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://mgs.umn.edu/assets/pdf/Mallinson.pdf" style="color: #999999; text-decoration: none;">William Mallinson</a></span> em uma monografia que acaba de ser publicada pela Universidade de Minnesota. Contrastando, se alguém deseja acusar as autoridades israelenses de limpeza étnica em Gaza, ela foi contra seu próprio povo, <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.danielpipes.org/2524/the-forcible-removal-of-israelis-from-gaza" style="color: #999999; text-decoration: none;">os judeus</a></span>, em 2005.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
* - O governo turco tem patrocinado o que Mallinson chama de "política sistemática de colonização" em terras anteriormente gregas no norte de Chipre. Os turcos cipriotas totalizavam cerca de 120.000 em 1973; desde então, mais de 160.000 cidadãos da República da Turquia foram assentados em suas terras. Nem uma única comunidade israelense permanece em Gaza.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
* - Ancara governa a zona ocupada com tanta rigidez que, nas palavras de Bülent Akarcalı, político veterano turco, "O Norte de Chipre é governado como se fosse uma província da Turquia". Um inimigo de Israel, o Hamas, governa em Gaza.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
* - Os turcos montaram uma estrutura que faz de conta ser autônoma chamada de "A República Turca do Norte de Chipre". Os habitantes de Gaza desfrutam de uma verdadeira autonomia.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
* - Um muro que atravessa a ilha mantém os pacíficos gregos fora do norte de Chipre. O muro de Israel exclui terroristas palestinos.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em; text-align: center;">
<img alt="DivisaoChipredesde74" height="341" src="http://www.midiasemmascara.org/images/stories/artigos/DivisaoChipredesde74.jpg" style="border: 1px solid rgb(0, 0, 0); padding: 4px;" width="628" /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
E ainda temos a <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=A1eXJDB93uI" style="color: #999999; text-decoration: none;">cidade fantasma de Famagusta</a></span>, onde as ações turcas correspondem às da Síria sob os <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.meforum.org/1021/bashar-al-assads-gamble" style="color: #999999; text-decoration: none;">criminosos Assad</a></span>. Após a força aérea turca ter bombardeado a cidade portuária cipriota, as forças turcas entraram para se apossarem dela, com isso impelindo toda a população grega (temendo um massacre) a fugir. As tropas turcas isolaram a área central da cidade, chamada Varosha e a ninguém é permitido morar lá.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
Conforme esse <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.michaeltotten.com/archives/000985.html" style="color: #999999; text-decoration: none;">centro grego em ruínas</a></span> é invadido pela natureza, ele se torna uma bizarra cápsula do tempo de 1974. <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.jewishpress.com/printArticle.cfm?contentid=44488" style="color: #999999; text-decoration: none;">Steven Plaut</a></span> da Universidade de Haifa visitou-a e relata: "Nada mudou. ... Diz-se que as agências de automóveis no centro fantasma, até os dias de hoje estão estocadas com modelos antigos de 1974. Por anos após o estupro de Famagusta, a população contava que ainda via lâmpadas acesas nas janelas dos edifícios abandonados".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
Curiosamente, outra cidade fantasma levantina também data do verão de 1974. Exatamente 24 dias antes da invasão de Chipre pelos turcos, tropas israelenses evacuaram a cidade fronteiriça de <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.danielpipes.org/blog/2009/06/quneitra-why-in-ruins" style="color: #999999; text-decoration: none;">Quneitra</a></span>, entregando-a às autoridades Sírias. Hafez al-Assad optou, também por motivos políticos, não permitir que ninguém morasse lá. Décadas mais tarde, ela também permanece vazia, refém da beligerância.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.yalibnan.com/2010/06/07/erdogan-rejects-cyprus-gaza-link/" style="color: #999999; text-decoration: none;">Erdoğan alega</a></span> que as tropas turcas não estão ocupando o norte de Chipre, e sim, estão lá na "Capacidade turca como potência garantidora", seja lá o que isso queira dizer. O mundo, no entanto, não é trapaceado. Se <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://latimesblogs.latimes.com/babylonbeyond/2010/05/israel-elvis-costello-cancels-tel-aviv-concert-concerns-of-treatment-of-palestinians.html" style="color: #999999; text-decoration: none;">Elvis Costello</a></span> cancelou recentemente um concerto em Tel-Aviv em protesto pelo "sofrimento dos inocentes [palestinos]," <span style="text-decoration: underline;"><a href="http://www.nydailynews.com/entertainment/music/2010/07/09/2010-07-09_jennifer_lopez_cancels_controversial_concert_in_north_cyprus_in_support_of_human.html" style="color: #999999; text-decoration: none;">Jennifer Lopez</a></span> cancelou um concerto no norte de Chipre em protesto à "violação dos direitos humanos".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
Em suma, o Norte de Chipre compartilha características com a Síria que lembram muito mais uma "prisão a céu aberto" do que Gaza. Interessante que uma Ancara hipócrita se coloque no alto do pedestal dando lição de moral sobre Gaza mesmo que ela própria aja de forma bem mais agressiva na área que governa. Em vez de se intrometer em Gaza, os líderes turcos deviam acabar com a ocupação ilegal e destruidora que por décadas divide o Chipre de forma trágica.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-12827965301969082722014-01-02T18:13:00.000-08:002014-01-02T18:13:24.158-08:00Cristãos, os refugiados palestinos esquecidos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><i>Por Daniel Schwammenthal*</i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<img alt="Modern day Exodus: the Palestinian Christians" height="241" src="http://www.thejerusalemconnection.us/blog/wp-content/uploads/2011/10/christians-in-mideast.jpg" width="400" /><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;">Encontro Yussuf Khoury, um refugiado palestino de 23 anos de idade. Não, ele não é um desses descendentes de refugiados que nasceram em campos administrados pelas Nações Unidas que jamais pisaram em sua alegada terra natal, mantidos na miséria eterna como arma publicitária contra Israel. Yussuf Khoury realmente fugiu de sua terra natal há apenas dois anos. Ele não estava fugindo de israelenses, mas de seus ‘irmãos’ palestinos em Gaza, buscando refúgio seguro na “ocupada” Margem Ocidental.</span></div>
<span style="background-color: white;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white;">
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
O crime de Khoury, no território administrado pelo Hamas, era ser um cristão. E essa grande transgressão foi agravada – aos olhos dos muçulmanos – quando souberam que ele escreveu poemas de amor.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Antes de fugir de Gaza,”muçulmanos do Hamas tentaram raptar-me duas vezes”, diz Khoury. Ele não quer saber o que lhe teria acontecido se tivesse sido sequestrado. Ele não vê sua família desde o Natal de 2007 e tem medo até mesmo de falar com eles por telefone.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Falando a um grupo de jornalistas estrangeiros na Faculdade Biblíca de Belém, onde reiniciou seu curso de teologia cristã, Khoury descreve uma vida de medo em Gaza. “Minha irmã está sob muita pressão por usar um véu. As pessoas estão se voltando cada vez mais para o fundamentalismo islâmico e a situação dos cristãos está muito difícil”, diz ele.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Em 2007, um ano após o Hamas ter assumido o poder, o dono da única livraria cristã de Gaza (Rami Khader Ayyad, de 32 anos) foi sequestrado e assassinado – encontrado morto com diversos tiros na cabeças e seu corpo com diversas perfurações a facas. Lojas e escolas cristãs foram bombardeadas. Não é de se admirar que a maioria dos amigos cristãos de Khoury também deixaram Gaza.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Nas raras vezes em que a midia ocidental divulga a situação dos cristãos nos territórios palestinos e em outras em sociedades árabes é para acusar Israel e seu “muro de separação”. No entanto, até que grupos terroristas palestinos começaram a usar Belém como refúgio seguro e trampolim para ataques suicidas à Israel. Antes, os habitantes de Belém eram livres para entrar e sair de Israel quando desejavam, com as mesmas facilidades com que muitos israelenses rotineiramente visitavam Belém.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Outra verdade, geralmente ignorada pelo Ocidente e raramente divulgada pela imprensa, é que a barreira de proteção ajudou a restaurar a calma e segurança não somente em Israel, mas também na Cisjordânia, e Belém. A Igreja da Natividade, que terroristas palestinos invadiram e profanaram em 2002, para escapar das forças de segurança israelenses, está novamente cheia de turistas e peregrinos de todo o mundo.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
No entanto, mesmo na cidade onde Jesus nasceu, que está sob o controle da Autoridade Palestina, os cristãos vivem diariamente no fio da navalha. Khoury diz-nos que “…frequentemente os muçulmanos ficam em frente do portão do Colégio Biblíco, lendo o Alcorão em voz alta para intimidar os estudantes cristãos. Outros muçulmanos colocam seus tapetes de oração na Praça da Manjedoura.” Perguntado sobre o motivo dos muçulmanos rezarem tão perto de um dos lugares mais sagrados do cristianismo, o Pastor Alex Awad, decano dos estudantes da Faculdade Biblíca, diplomaticamente, aconselha-nos a apresentar esta questão aos próprios muçulmanos. Consciente da precária situação de sua comunidade, ele, como a maioria dos representantes dos palestinos cristãos, faz uma pausa e salienta que “…qualquer problema que os cristãos possam ter com seus vizinhos muçulmanos, não é culpa da ANP”.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
“Os muçulmanos e os cristãos vivem aqui em relativa harmonia”, diz ele a imprensa, acrescentando apenas que os cristãos “sentem a pressão do Islã… Existe intimidação e fanatismo, mas estes são casos isolados e não há nenhuma perseguição geral.”</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Samir Qumsieh, fundador do que ele diz ser a única estação de TV cristã da Terra Santa, enfatiza que não há sofrimento “cristão” e que os problemas dos cristãos não são orquestrados pela ANP. No entanto, suas histórias de roubo de terras, espancamentos e intimidações pintam um quadro bem diferente. Se a Autoridade Palestina realmente não aprovam tais injustiças, por que faz tão pouco para reprimi-las?</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Só recentemente alguns cristãos começaram a falar sobre como gangues de muçulmanos simplesmente invadem e tomam posse de suas terras, e como os serviços de segurança palestinos – formados em quase sua totalidade por uçulmanos – não fazem absolutamente nada para reprimir esses roubos.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
O Sr. Qumsieh nos fala sobre um homem cristão que foi raptado e torturado por muçulmanos em Hebron, e que a polícia palestina, mesmo sabendo do ocorrido e dos autores do crime, nada fez. Sua própria casa foi bombardeada há três anos e os autores jamais foram capturados. “Nós jamais sofremos como estamos sofrendo agora”, confessa Qumsieh, violando a sua própria advertência introdutória aos correspondentes estrangeiros, para não usarmos a palavra “sofrimento.”</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
Sempre uma religião minoritária entre os palestinos predominantemente muçulmanos, os cristãos estão, nas palavras do Sr. Qumsieh, “derretendo-se”, até mesmo em Belém. A 60 anos os cristãos representavam aproximadamente 80% da população de Belém, hoje são cerca de 20%, e diminuíndo rapidamente. Isto é resultado não somente da alta natalidade dos muçulmanos como também pela generalizada emigração cristã.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
“Nosso futuro como comunidade cristã aqui é sombrio”, disse o Sr. Qumsieh.</div>
</span><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 17px;"><div style="text-align: left;">
O mundo continua ignorando os cristãos palestinos. Por que o sofrimento de palestinos não imputável a Israel não está registrado na consciência coletiva ocidental é uma pergunta que poucas pessoas parecem dispostas a fazer.</div>
</span></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">* Daniel Schwammenthal é editor do The Wall Street Journal Europa</span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">
</span><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-88778830721169522572014-01-01T19:26:00.000-08:002014-01-01T19:26:27.127-08:00The Economist: Palestinos estão entre os mais obesos do mundo<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><a href="http://www.economist.com/node/8846631" target="_blank">De acordo com o jornal britânico The Economist</a>, os palestinos então entre as populações mais obesas do mundo -- as mulheres estão em terceiro lugar (42.5% das palestinas são consideradas obesas) e os homens palestinos estão em oitavo lugar (23.9%).</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span>
<img src="http://vladtepesblog.com/wp-content/uploads/2010/04/14-Obesity.jpg" /><br />
<br />
<br />
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">Já de acordo com os números da UNRWA (órgão da ONU responsável por perpetuar indefinidamente os "refugiados palestinos"), a taxa de obesidade na Faixa de Gaza está em 34% para os homens e em 41,6% para as mulheres. Na Cisjordania 28,7% dos homens e 52,6% das mulheres são obesos.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span>
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPMP8B6eRlBnfq3pAnPUcmWi-1srAxdKGviYggO0qLpRRv15d3RYmpL4wMQw2zS3WPeDQuLeHL3MpYlIep4c4Xdf_VVZtAEZVQLTqFfI6vF4-DcgGk1F9M0QdXCSCatxM1R5heWmY6hiFx/s1600/gaza+obesity+rate.gif" /><br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-19013023215357608372014-01-01T18:50:00.000-08:002014-01-01T20:00:13.406-08:00Colunista egípcio sobre o bloqueio israelense/egípcio de Gaza: "Devemos [o povo egípcio] rezar a Alá para nos prejudicar com tal bloqueio"<br />
<img height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyy-bOk-AWQJgbxgoBcDjGUabHz_Wxj-1wx9fih5UJYLJvslQ_MdzIt3kvBkC82EOgDtzfybaOpvZP6iMLYw6K4-zJqO-GEo7_IEC4G7H3rj5s_r5LTIEp8tI4fARHozCXc6oeYkeyal4L/s640/gazaveg1.jpg" width="640" /><br />
<div style="text-align: center;">
Tomates em um <i>suq </i>[mercado] na Faixa de Gaza</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">Em <a href="http://www.memri.org/report/en/0/0/0/0/0/0/4427.htm" target="_blank">sua coluna no jornal egípcio <i>Rooz al-Yousuf</i></a>, no dia 29 de junho de 2010, Muhammad Hamadi apresentou estatísticas de um site do Hamas mostrando que, apesar de toda a conversa sobre um bloqueio a Faixa de Gaza, e em contraste com alegações de que o Egito tem um culpa na fome do povo palestino, há tantos bens de consumo em Gaza que a oferta é maior do que a demanda -- e, como resultado, o preço de aves e carne de boi é mais baixo lá do que no Egito.</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2014/01/the-economist-palestinos-estao-entre-os.html" target="_blank">Ele termina dizendo que a vida sob cerco em Gaza é mais fácil do que no Egito, onde as pessoas gostariam de tal 'bloqueio'.</a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">Segue abaixo a tradução de trechos do artigo.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman; font-size: large;"><span style="line-height: 23px;"><b>O Hamas "passou para a resistência online e na mídia"</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">"Depois que o movimento [Hamas] abandonou a resistência real e virou-se para a resistência virtual e nos meios de comunicação, um dos muitos sites do Hamas publicou um importante relatório comparando os preços de bens de consumo no Egito e em Gaza."</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">"O relatório afirma: um quilo de melancia em Gaza custa menos do que uma lira egípcia, enquanto no Egito custa mais de duas liras; um quilo de tomates em Gaza custa menos de metade de uma lira, enquanto no Egito custa 1,50 lira; um quilo de batatas em Gaza custa metade de um lira, enquanto no Egito custa duas liras; um quilo de cebolas em Gaza é uma lira, enquanto no Egito um quilo de cebolas custa 1,50 lira; um quilo de alho em Gaza custa 10 liras egípcias, enquanto que no Egito o mesmo produto custa 15 liras."</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="http://i363.photobucket.com/albums/oo79/john_dxx/hands-grabbing-bread-egypt.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://i363.photobucket.com/albums/oo79/john_dxx/hands-grabbing-bread-egypt.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWdxdHj2L6QzEMKRoBINZCgSAada1iZb2mCiC68GtwtnGAY5GNiOCsHc-HVQTolctctzfncetSPyUcUHmS8IrThlnnmx6gC59oBJwdR3rs5sz9bF6Ogur8x97rQe8F3wQEE5KvY8F6sZTD/s1600/gazaveg2.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWdxdHj2L6QzEMKRoBINZCgSAada1iZb2mCiC68GtwtnGAY5GNiOCsHc-HVQTolctctzfncetSPyUcUHmS8IrThlnnmx6gC59oBJwdR3rs5sz9bF6Ogur8x97rQe8F3wQEE5KvY8F6sZTD/s320/gazaveg2.jpg" width="212" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><i> A fartura em Gaza contrasta com a <a href="http://www.euronews.com/2013/07/11/warnings-of-looming-food-shortages-in-egypt/" target="_blank">escassez de alimentos no Egito</a></i></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">"Um quilo de carne de frango no Egito custa 20 liras, e em Gaza o mesmo produto sai por apenas 10 liras. O preço médio de um quilo de carne no Egito é de 60 liras, enquanto na Gaza 'sitiada' ele sai por cinco liras. Uma bandeja de ovos no Egito custa 19 liras, enquanto em Gaza é apenas 10 liras."</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman; font-size: large;"><span style="line-height: 23px;"><b>De que bloqueio eles estão falando?</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">"Essa comparação de preços entre o Egito e a Faixa de Gaza, que foi sitiada por três anos -- ou assim eles dizem -- mostra que a vida em estado de sítio é mais barata, mais conveniente e mais fácil..."</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">"Então, de que cerco eles estão falando? Será que o bloqueio causa queda de preços? E como bens de consumo estão fluindo em Gaza apesar do bloqueio?"</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">"Estas questões não estão sendo levantadas [aqui], na expectativa de uma resposta do Hamas. Elas são dirigidas a todos os simpatizantes do Hamas aqui no Egito, que não vêem nada de errado em acusar seu próprio país de trair a causa palestina e de deixar o indefeso povo palestino morrer de fome com um cerco opressivo em Gaza."</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><span style="font-size: 17px; line-height: 23px;">"Se assim é [a vida] em Gaza sob bloqueio, então o povo egípcio, que tem sido queimado pelo fogo dos preços e que ainda pega parte de sua limitada renda para salvar os moradores de Gaza sob cerco, [deve] orar a Alá para ferí-los com [tal] cerco, caso o bloqueio vá causar a queda de preços e permitir que cada cidadão comum possa comprar ovos, carne e aves, assim como fazem os moradores de Gaza."</span></span></div>
<br />
<br />
<a href="http://www.steffen-jensen.dk/dan/blogartikler/134--mere-mangel-pa-arbejde-end-pa-mad/" target="_blank">O repórter dinamarquês Steffen Jensen descreve a mesma fartura e questiona onde está a crise humanitária em Gaza.</a> As fotos contidas nesse post foram retiradas de sua reportagem.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-43567484629774056862014-01-01T16:55:00.003-08:002014-01-05T19:45:04.944-08:00Faixa de Gaza, "o campo de concentração a céu aberto"<img src="http://www.think-israel.org/jul10pix/gaza.ao42ds15.jpg" /><br />
<div style="text-align: center;">
<i>Faixa de Gaza</i></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É comum nos dias de hoje ver jornais e emissoras de TV ocidentais se referindo a Faixa de Gaza como um "campo de concentração a céu aberto". Mas jornalistas que tivessem a coragem de fugir do lugar comum e da já obrigatória narrativa vitimista ao noticiar assuntos relacionados aos palestinos esqueceriam a propaganda esquerdista da <i>CNN</i> e do <i>The Guardian</i> e dariam mais importâ</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">ncia para os relatos de jornalistas árabes e israelenses.</span><br />
<br />
<br />
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: 'times new roman';"><span style="font-size: 17px;"><a href="http://dailycaller.com/2010/07/28/egyptian-journalist-in-actual-terms-gaza-is-not-under-siege/" target="_blank"><b>Um jornalista do diário egípcio <em>Al-Ahram</em></b></a> confirmou<a href="http://www.israeltoday.co.il/default.aspx?tabid=178&nid=21620" target="_blank"> aquilo que todos os repórteres ocidentais sabem</a>, mas se recusam a revelar: que Gaza não está realmente fechada num cerco e que qualquer opressão sentida pelos palestinos locais é causada pelos outros árabes, e não por Israel.</span></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2014/01/the-economist-palestinos-estao-entre-os.html" target="_blank">Em chocante contraste com os relatos regulares da mídia ocidental que falam de privação e carência generalizadas</a> em Gaza, <a href="http://www.memri.org/report/en/print4482.htm" target="_blank">o jornalista Ashraf Abu al-Houl relatou que <em>"prevalece um sentimento de absoluta prosperidade, manifesta pelos enormes resorts ao longo e perto da costa de Gaza."</em></a></span></div>
<div>
<span style="font-size: 17px;"><em><br /></em></span>
<span style="font-size: 17px;"><img src="http://commentisfreewatch.files.wordpress.com/2010/08/gaza-water-park.jpg" height="260" width="640" /></span><br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; text-align: center;">
<i><span style="font-size: 17px;"><a href="http://youtu.be/6f21_mj8fz0" target="_blank">Crazy Water Park</a>, o parque aqu</span><span style="font-size: 17px;">ático oficial do 'campo de concentra</span></i><span style="font-size: 17px; text-align: justify;"><i>ç</i></span><em style="font-size: 17px; text-align: justify;">ão'</em><i><span style="font-size: 17px;"> de Gaza</span></i></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-size: 17px;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><i>(O parque foi interditado pelo Hamas, pois ele permitia que homens e mulheres entrassem em suas piscinas ao mesmo tempo. Alguns meses depois ele foi incendiado por 40 homens mascarados.)</i></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;">Ashraf Abu al-Houl escreveu ainda: <em><a href="http://www.think-israel.org/gross.gazasnapshots.html" target="_blank">"a visão das mercadorias e dos luxos que enchem as lojas de Gaza espantou-me"</a>.</em> Não apenas isso, mas o jornalista também descobriu que <b>a maior parte dos bens pode ser comprada em Gaza a preços muito mais baixos do que no Egito</b> porque em Gaza "<em>a oferta é muito maior que a procura</em>."</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white;">
<span style="color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 17px;"><br />Tal como alguns poucos jornalistas ocidentais tiveram coragem de relatar, esse fato levou al-Houl ao reconhecimento de que o limitado embargo israelense a Faixa de Gaza controlada pelo Hamas <em>"é formal ou político, não econ</em></span><span style="background-color: transparent; font-size: 17px;"><span style="color: #333333; font-family: times new roman;"><i>ô</i></span></span><em style="color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 17px;">mico".</em><span style="color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 17px;"> </span><span style="color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 17px;">Em outras palavras: Israel não está causando uma crise humanitária ou econ</span><span style="background-color: transparent; font-size: 17px;"><span style="color: #333333; font-family: times new roman;">ô</span></span><span style="color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 17px;">mica em Gaza.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><br /><b>Há contudo pobreza generalizada em Gaza, mas que é fruto da corrupção, existindo um grande fosso entre "os que têm" e "os que não têm"</b>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><br />Al-Houl entrevistou o activista político Mustafa Ibrahim, que contou que <b>cerca de vinte por cento dos habitantes de Gaza controlam quase toda a riqueza do território, e quase todos eles estão afiliados de perto com o movimento Hamas</b>, que dirige o governo local. Os habitantes ricos de Gaza investem fortemente na indústria do lazer e gastam desordenadamente, ao mesmo tempo que cobram taxas vergonhosamente caras para luxos básicos, como por exemplo frequentar uma praia.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><br />Entre o resto da população, <b>o desemprego atinge aproximadamente os 45%, e esses são os habitantes de Gaza constantemente apresentados pela mídia ocidental como "produtos" da assim chamada "opressão israelense"</b>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><br /><b>A reação mundial a essas imagens transmitidas pela mídia é inundar Gaza com mais ajuda humanitária, que passa pelas mãos dos ricos, acabando por torná-los ainda mais ricos, ao passo que os pobres ficam mais pobres...</b></span></div>
<span style="font-size: 17px;"></span><br />
<div align="justify" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'times new roman'; font-size: 13px;">
<span style="font-size: 17px;"><br />As autoridades israelenses têm vezes sem conta aludido a esta situação no passado quando avisavam que não havendo hoje uma crise humanitária em Gaza, a comunidade internacional vai acabar por criar uma ao entregar-se nas mãos da elite corrupta do território.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-size: 17px;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-8173421271595787062013-12-31T15:13:00.000-08:002014-01-01T12:53:05.035-08:00Refugiados árabes da Palestina... de quem é a culpa?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em; margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPc6sKNg8qoK6YZb-0EOjKCdnrxN5Tf9MrmHgs21ajvc7TU_sQZDJucUvJrmq0P9B4zMjdI36N1kSlWlnGBiUffu1tSDqHMGVpzezbeQFWSHCttEFKRZia09DnkFFNhiSvCV0Eg68ZhFvo/s1600/gghamas1.jpg" /></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0.75em;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 25.59375px;"><i>Ismail Haniyeh, líder do Hamas, mostra um mapa onde Israel é substituído por um fictício estado árabe "palestino"</i></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 25.59375px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 25.59375px;"><br /></span></span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A guerra de independência de Israel se divide em duas partes: violentos combates começaram horas após a votação nas Nações Unidas aprovando a partilha da Palestina em 29 de novembro de 1947 e duraram até a véspera da evacuação britânica em 14 de maio de 1948. J<span style="line-height: 1.6em;">á o</span><span style="line-height: 1.6em;"> conflito internacional começou no dia 15 de maio (um dia após a criação de Israel), quando cinco exércitos árabes invadiram o estado judeu. As hostilidades continuaram até janeiro de 1949. </span></span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 1.6em;"><br /></span>
<span style="line-height: 1.6em;">A primeira fase do conflito consistiu, principalmente, em uma guerra de guerrilha. A segunda, em uma guerra convencional. Mais da metade (entre 300.000 e 340.000) dos 600.000 refugiados árabes fugiram antes da evacuação britânica, a maioria no último mês.</span></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0.75em;">
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os palestinos fugiram devido a uma grande variedade de circunstâncias e por diversas razões. Os comandantes árabes ordenaram aos não combatentes que saíssem do caminho das manobras militares e ameaçavam retardatários com tratamento dispensado a traidores caso ficassem. Eles ainda exigiam que as aldeias fossem evacuadas a fim de melhorarem seu posicionamento no campo de batalha e prometiam aos residentes que eles voltariam sãos e salvos em questão de dias. </span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 25.59375px;">Em um programa onde conversa com ouvintes, Ibrahim Sarsur, o líder do movimento islâmico, falou sobre os refugiados árabes e, junto com o ouvinte que liga de Gaza, culpa os líderes árabes pelo problema. </span></span><br />
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 25.59375px;">Programa de TV exibido em 30 de abril de 1999, no canal do Fatah, da Autoridade Palestina:</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #333333;"><span style="line-height: 25.59375px;"><br /></span></span>
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #333333; line-height: 25.59375px;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/celLnnBfETU?rel=0" width="420"></iframe></span><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #333333;"><span style="line-height: 25.59375px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="line-height: 25.59375px;"><i><b>Ouvinte de Gaza:</b> Sr. Ibrahim, dirijo-me a você como um muçulmano. Meu pai e meu avô me disseram que durante a "catástrofe" (o estabelecimento de Israel), o oficial de nosso distrito emitiu uma ordem dizendo que quem ficasse na Palestina e em Majdel (no sul de Israel, perto de Ashkelon) é um traidor, ele é um traidor...</i></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 25.59375px;"><i><b>Ibrahim Sarsur: </b>Eu não quero culpar aquele que causou essa situação, mas somos forçados a lidar com essa situação.</i></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #333333;"><span style="line-height: 25.59375px;"><i>
</i></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="line-height: 25.59375px;"><i>Quem deu a ordem os proibindo de ficar lá carrega a culpa por isso nesta vida e na próxima.</i></span></span></span><br />
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
Algumas comunidades preferiam fugir a assinar um armistício com os sionistas; nas palavras do prefeito de Jaffa, "eu não me importo com a destruição de Jaffa desde que consigamos a destruição de Tel-Aviv".</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">-- A<span style="line-height: 1.6em;">gentes do</span><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/02/haj-mohammed-effendi-amin-el-husseini.html" style="line-height: 1.6em;" target="_blank"> mufti</a><span style="line-height: 1.6em;"> atacaram os judeus com o propósito de provocar hostilidades </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 1.6em;">-- Famílias com recursos fugiram do perigo. Quando os inquilinos agrícolas ouviram que os proprietários seriam punidos, ficaram com medo de serem expulsos e se anteciparam abandonando as terras. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 1.6em;">-- Hostilidades mortíferas impediram qualquer planejamento: a escassez de alimentos e de outros bens de primeira necessidade se espalhou. Serviços como estações de bombeamento de água foram abandonados. --- O medo de pistoleiros árabes se alastrou, assim como <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/deir-yassin-o-massacre-que-nao-houve.html" target="_blank">rumores de atrocidades dos sionistas</a>.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em apenas um caso (Lydda), os árabes foram forçados a sair pelas tropas israelenses. A singularidade desse evento merece ênfase. O historiador Efraim Karsh explica acerca de toda a primeira fase da batalha: "Nenhum dos 170.000–180.000 árabes que fugiram dos centros urbanos e somente um punhado dos 130.000–160.000 aldeões que deixaram seus lares, foram forçados a sair pelos judeus".</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A liderança palestina desaprovava o retorno da população, vendo nisso o reconhecimento implícito do nascimento do Estado de Israel. A princípio os israelenses estavam dispostos a aceitar o retorno dos deslocados de guerra, mas depois endureceram sua posição a medida que a guerra progredia. O Primeiro Ministro Ben-Gurion explicava seu modo de pensar em 16 de junho de 1948: "Esta será uma guerra de vida ou morte e [os deslocados de guerra] não devem retornar aos lugares abandonados. . . Nós não começamos a guerra. Eles começaram a guerra. Jaffa começou a guerra contra nós, Haifa começou a guerra contra nós, Beisan começou a guerra contra nós. E eu não quero que eles comecem uma guerra novamente".</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0.75em;">
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Resumindo, explica Karsh, "foram as ações dos líderes árabes que condenaram centenas de milhares de palestinos ao exílio".</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.6em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 25.59375px;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/cn4r7ZjG9Nc?rel=0" width="420"></iframe></span></span><br />
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 25.59375px;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 25.59375px;"><a href="http://www.amazon.com/Palestine-Betrayed-Efraim-Karsh/dp/0300172346" target="_blank">Palestine Betrayed</a><a href="http://www.amazon.com/Palestine-Betrayed-Efraim-Karsh/dp/0300172346" target="_blank"> (</a><a href="http://www.amazon.com/Palestine-Betrayed-Efraim-Karsh/dp/0300172346" target="_blank">Palestina traida), Efraim Karsh</a></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-58872352310593033432013-12-30T19:49:00.000-08:002013-12-30T22:31:05.747-08:00Envenenado? Arafat era homossexual e tinha AIDS...<div style="text-align: center;">
<img height="400" src="http://www.debbieschlussel.com/archives/arafat.jpg" width="255" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">De acordo com a propaganda árabe, Yasser Arafat, <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/yasser-arafat-o-palestino-egipcio.html" target="_blank">o líder "palestino" que nasceu, viveu e estudou no Egito</a> -- além de ter servido no exército do país -- foi vítima de um envenenamento encomendado pelo governo israelense.</span><br />
<br style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Já de acordo com seu médico pessoal, Ashraf al-Kurdi, ele morreu devido a complicações causadas pelo vírus da AIDS. O mesmo foi dito por Ahmad Jibril, seu companheiro e um dos fundadores e líderes da Frente Popular para a Libertação da Palestina -- que disse apenas estar repetindo o que foi dito pelos médicos franceses que cuidaram de Arafat até sua morte. </span><br />
<br style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">"Então foi Israel quem contaminou Arafat com AIDS".</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Não se levarmos em conta o que escreveu o tenente-general <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/arafat-ii-o-homem-da-kgb.html" target="_blank">Ion Pacepa, vice-chefe do serviço de inteligência da Romênia sob ditador comunista Nicolae Ceausescu</a>, e então aliado de Arafat. Em seu livro de memórias (<a href="http://www.amazon.com/Red-Horizons-Ceausescus-Lifestyle-Corruption/dp/0895267462" target="_blank">"Red Horizons"</a>), Pacepa relata uma conversa que teve em 1978 com Constantin Munteaunu, um general designado para ensinar a Arafat e a OLP técnicas para enganar os países do ocidente a fim de que estes reconhecessem sua organização terrorista:</span></div>
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="font-family: Georgia, serif;">"Eu acabei de ligar para o centro de monitoramento de microfones para falar sobre o 'Fedayee' (nome de guerra de Arafat)", explicou Munteuaunu.</span><span style="font-family: Georgia, serif;">" </span></div>
</blockquote>
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="font-family: Georgia, serif;">Após a reunião com o camarada ele foi diretamente para a casa de hóspedes para jantar. E naquele mesmo momento o "Fedayee" estava em seu quarto fazendo amor com seu guarda-costas. Aquele que eu sabia ser seu mais novo amante. Ele está brincando de tigre de novo. O oficial [que estava] monitorando os microfones me conectou ao vivo e diretamente com o quarto dele, e seus urros quase estouraram meus tímpanos. Arafat estava rugindo como um tigre e seu amante gritando como uma hiena."</span></div>
</blockquote>
<div>
Outra pessoa que traz um relato que segue a mesma linha do de Pacepa é o ex-presidente do Comitê Nacional Democrata, Terry McAuliffe. De acordo com o New York Times, no livro de memórias de McAuliffe</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">Há uma série de histórias humorísticas salpicadas entre uma pilha de nomes dentro de suas 406 páginas, incluindo [a vez em que] Yasser Arafat, por debaixo da mesa, se esfregava repetidamente nas pernas do senhor McAuliffe durante um jantar em Washington, no ano de 2000.</span></div>
</blockquote>
</div>
<div>
<a href="http://www.nytimes.com/2007/01/06/us/politics/06mcauliffe.html?_r=1&oref=slogin" target="_blank">NYT January 6, 2007</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A <a href="http://www.cbsnews.com/stories/2007/01/05/ap/politics/mainD8MF1JR00.shtml" target="_blank">Associated Press</a> menciona o mesmo relato:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">O livro é cheio de revelações dos anos de McAuliffe entre a elite do poder -- recebendo uma supreendente 'massagem' nas pernas do líder palestino Yasser Arafat em um jantar. </span></div>
</blockquote>
<a href="http://www.amazon.com/What-Party-Presidents-Candidates-Alligators/dp/0312357877/sr=8-1/qid=1168469740/ref=pd_bbs_sr_1/104-9769792-0059160?ie=UTF8&s=books" target="_blank">“What a Party! My Life Among Democrats: Presidents, Candidates, Donors, Activists, Alligators and Other Wild Animals“</a> -- em português: "Que partido/festa! Minha vida entre os democratas: presidentes, candidatos, doadores, ativistas, crocodilos e outros animais selvagens"<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="font-size: large;">Arafat e o v<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">írus da AIDS</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span></span>
<br />
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" trbidi="on">
<b>Relato de Ahmed Jibril na TV al-Manar (do Hizballah, Líbano):</b></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/lf8VuSfLvtQ?rel=0" width="420"></iframe><br />
<br />
<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Tradução:</b><br />
<blockquote class="tr_bq" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; margin: 1em 20px;">
Quando Mahmoud Abbas (presidente da Autoridade Palestina) veio a Damascus eu perguntei "o que foi descoberto na investigação médica sobre a morte do irmão Abu Amar [Arafat]?" E uma das pessoas do grupo disse: "Os franceses nos deram o relatório médico e a causa da morte de Arafat foi AIDS" </blockquote>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" />
<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Ashraf al-Kurdi, médico pessoal de Arafat:</b><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/DvXUDoF9cNE?rel=0" width="420"></iframe><br />
<br />
<b style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Tradução:</b><br />
<blockquote class="tr_bq" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; margin: 1em 20px;">
"Eu pedi para falar com um dos médicos franceses. Eu queria ouvir de suas bocas sobre a sua [de Arafat] condição de saúde, mas eles não me responderam. Quando o presidente Yasser Arafat morreu, eles me mandaram um e-mail/notificação e, de acordo com ela, o presidente Arafat estava hospitalizado lá e seus exames de sangue mostravam que ele sofria com o vírus da AIDS "</blockquote>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-62222876951241534382013-12-30T19:03:00.000-08:002013-12-31T13:01:15.010-08:00Arafat II, o homem da KGB<div style="text-align: center;">
<img src="http://www.independent.co.uk/incoming/article8092792.ece/ALTERNATES/w620/pg-34-arafat-reuters.jpg" /><br />
<i><span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span></i>
<i><span style="font-size: x-large;"><b>“</b></span>Como me disse o chefe da KGB, Yury Andropov, um bilhão de inimigos podiam infligir um dano maior aos Estados Unidos do que apenas alguns milhões. Precisávamos instilar um ódio de estilo nazista contra os judeus em todo o mundo islâmico, e fazer esta arma emocional gerar um banho de sangue terrorista contra Israel e o seu principal parceiro, os Estados Unidos.<span style="font-size: x-large;"><b>”</b></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b>-- <a href="http://www.danielpipes.org/comments/194743" target="_blank">Ion Mihai Pacepa</a></b><br />
<br />
<br />
<br />
O general Ion Mihai Pacepa é um ex-oficial da Securitate, polícia política secreta romena, para quem começou a trabalhar em 1951. É o oficial de mais alta patente que desertou do bloco soviético. Fugiu para os EUA em 1978. Engenheiro de formação, é escritor e articulista.<br />
<br />
Na época da deserção, era conselheiro do ditador romeno Nicolae Ceausescu, chefe do serviço de inteligência para assuntos exteriores e secretário de estado. Conhecia pessoalmente inúmeros tiranos de primeiro escalão, bem como as operações por eles levadas a cabo, como a Teologia da Libertação, o terrorismo islâmico, a operação contra o Papa Pio XII, só para citar algumas.<br />
<br />
Por isso, a sua fuga foi o mais duro golpe sofrido pelo serviço secreto comunista. Pela deserção e pela contribuição ao Ocidente, Pacepa recebeu duas sentenças de morte emitidas por Ceausescu. O ditador também ofereceu um prêmio de 2 milhões de dólares por sua cabeça, quantia à qual se somou 1 milhão ofertado por Yasser Arafat e mais 1 milhão de Muammar al-Gaddafi.<br />
<br />
O seu livro Red Horizons: Chronicles of a Communista Spy Chief, sobre a corrupção do governo Ceausescu, era tido pelo presidente Reagan como a sua “Bíblia para lidar com ditadores socialistas”. A obra foi grandemente responsável pela queda do tirano. Best-seller na Romênia, foi traduzido para 27 idiomas.<br />
<br />
<br />
Segue abaixo o relato de Pacepa sobre Arafat e o terrorismo muçulmano financiado pela União Soviética:<br />
<br />
<i style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;"><b>“</b></span></i><span style="text-align: justify;">Durante os anos 70, antes de minha deserção da Romênia para a América, quando abandonei meu posto de chefe da inteligência romena, eu era responsável por enviar a Arafat, em dinheiro lavado, cerca de US$ 200 mil por mês. Enviava também, semanalmente, dois aviões de carga para Beirute, equipados com uniformes e suprimentos. Outros países do bloco soviético faziam o mesmo. </span><br />
<div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;"><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/11/said-akl-o-poeta-nacional-do-libano.html" target="_blank">O terrorismo foi extremamente lucrativo para Arafat.</a> De acordo com a revista Forbes, ele é, hoje, o sexto mais rico entre os "reis, rainhas e déspotas" do mundo, com mais de 300 milhões de dólares guardados em contas na Suíça.</span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;">"Fui eu quem inventou o seqüestro [de aviões de passageiros]", gabou-se Arafat na primeira vez em que o encontrei em seu quartel-general da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Beirute, no começo dos anos 70. Ele apontou para as pequenas bandeiras vermelhas pregadas em um mapa do mundo, afixado na parede. Neste mapa, Israel constava como "Palestina". "Estão todos aqui!", assegurou-me, orgulhoso. </span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;">A questionável honra de ter inventado os seqüestros pertence, na verdade, à KGB, que seqüestrou um avião americano pela primeira vez nos anos 60, para a Cuba comunista. A inovação de Arafat foi a utilização de homens-bomba, um conceito de terror que atingiu seu ponto máximo com o 11 de setembro de 2001.</span><span style="text-align: justify;"> </span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;">Em 1972, o Kremlin colocou Arafat e suas redes de terror no topo da lista de prioridades dos serviços de inteligência bloco soviético, inclusive o que eu dirigia. O papel de Bucareste era criar uma imagem positiva de Arafat dentro da Casa Branca, pois éramos especialistas nisto. Já tínhamos obtido grande êxito em convencer Washington - e a maioria dos esquerdistas universitários dos EUA no período — de que Nicolae Ceausescu era, assim como Josip Broz Tito, um comunista "independente" com uma coloração "moderada". </span><br />
<span style="text-align: justify;">Em fevereiro de 1972, o chefe da KGB, Yuri Andropov, riu da capacidade americana de se iludir com certas celebridades. Havíamos superado os cultos de personalidade stalinistas, mas aqueles americanos loucos ainda eram ingênuos o bastante para reverenciar líderes nacionais. Transformaríamos Arafat justamente nesse tipo de líder, aproximando a OLP do poder, progressivamente. </span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;">Andropov pensava que os americanos, cansados da guerra do Vietnã, agarrariam o menor sinal de conciliação para promover Arafat de terrorista a estadista em suas esperanças de paz. </span><br />
<span style="text-align: justify;">Logo após aquele encontro,<b> recebi o "arquivo" da KGB sobre Arafat. Ele era um burguês egípcio, que a inteligência estrangeira da KGB transformara em marxista devoto. A KGB treinara-o em sua escola de operações especiais em Balashikha, a leste de Moscou, e em meados dos anos 60 decidiu prepará-lo para ser o futuro líder da OLP. </b></span></div>
<div>
<b><br style="text-align: justify;" /></b><span style="text-align: justify;">Primeiro,<b> a KGB destruiu os registros oficiais do <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/yasser-arafat-o-palestino-egipcio.html" target="_blank">nascimento de Arafat no Cairo</a>, substituindo-os por documentos fictícios segundo os quais ele nascera em Jerusalém e era, portanto, palestino de nascimento.</b> </span><br />
<span style="text-align: justify;">O departamento de desinformação da KGB passou então a trabalhar em um panfleto de Arafat de quatro páginas, intitulado "Falastinuna" ("Nossa Palestina"), acabando por transformá-lo em uma revista mensal de 48 páginas para a organização terrorista palestina Al-Fatah, dirigida por Arafat desde 1957. A KGB distribuiu esta revista para todo o mundo árabe e para a Alemanha Ocidental, onde residiam, à época, muitos estudantes palestinos. A publicação e distribuição dessas revistas era prática comum da KGB, que mantinha vários periódicos semelhantes, nas mais diversas línguas, para as organizações de fachada na Europa Ocidental — como o Conselho Mundial da Paz e a Federação Sindical Mundial. </span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;">A seguir, a KGB construiu uma ideologia e uma imagem para Arafat, exatamente o que fez para comunistas leais de nossas organizações internacionais de fachada. O idealismo altruísta não tinha nenhum apelo popular no mundo árabe, e então a KGB remodelou Arafat, transformando-o em um furioso anti-sionista. Além disso, selecionaram para ele um "herói pessoal" — o Grande <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/02/haj-mohammed-effendi-amin-el-husseini.html" target="_blank">Mufti Haj Amin al-Husseini</a>, o homem que visitou Auschwitz no final dos anos 30 e repreendeu os alemães por não estarem matando judeus em quantidade satisfatória. Em 1985, Arafat prestou homenagem ao mufti, dizendo que sentia um "orgulho sem fim" por estar seguindo os seus passos. </span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;">Arafat era um agente secreto importante para a KGB. Logo após a Guerra dos Seis Dias de 1967, entre árabes e israelenses, Moscou conseguiu fazê-lo presidente da OLP. O ditador egípcio Gamal Abdel Nasser, marionete dos soviéticos, foi quem propôs sua nomeação. Em 1969, a KGB pediu a Arafat que declarasse guerra ao "sionismo imperialista" americano durante a primeira reunião da Internacional Terrorista Negra, uma organização pró-palestina e neofascista financiada pela KGB e pelo ditador líbio Muammar Kadafi. Arafat gostou tanto da idéia que, mais tarde, alegou ter sido ele próprio o conclamador da batalha contra o imperialismo sionista. Mas esta, na verdade, não passava de uma invenção de Moscou, uma adaptação moderna dos "Protocolos dos Sábios do Sião" -- ferramenta amplamente empregada pela inteligência russa para fomentar o ódio racial. A KGB sempre considerou que o anti-semitismo, somado ao antiimperialismo, daria uma riquíssima fonte de antiamericanismo. </span></div>
<div>
<br style="text-align: justify;" />
<span style="text-align: justify;">O arquivo da KGB sobre Arafat dizia ainda que, no mundo árabe, só quem sabe ser mentiroso consegue ser promovido a altos cargos. Nós, romenos, fomos designados para ajudar Arafat a aumentar sua "já impressionante capacidade de dissimulação". O chefe da inteligência estrangeira da KGB, general Aleksandr Sakharovsky, ordenou que déssemos cobertura às operações terroristas de Arafat, construindo, paralelamente, sua boa imagem internacional. "Arafat atua brilhantemente no palco", concluía em sua carta, "e devemos fazer dele uso devido". Em março de 1978, eu trouxe Arafat a Bucareste secretamente para que recebesse as instruções finais de como deveria se comportar em Washington.<b> "Você simplesmente tem que continuar fingindo que vai largar o terrorismo e reconhecer Israel - repita isso vezes e vezes sem fim", disse-lhe Ceausescu pela enésima vez. </b>Ceausescu estava eufórico com a possibilidade de que, tanto Arafat como ele mesmo, conseguissem ciscar um Prêmio Nobel da Paz com seus fingidos acenos do ramo de oliveiras. </span></div>
<div>
<br style="text-align: justify;" />
<span style="text-align: justify;">Em abril do mesmo ano (1978), acompanhei Ceausescu até Washington, onde ele encantou o presidente Jimmy Carter. Arafat, insistiu ele, transformaria sua brutal OLP em um governo no exílio cioso da lei, bastando para isto que os Estados Unidos estabelecessem relações diplomáticas com a organização. O encontro foi um grande sucesso para nós. Carter saudou Ceausescu, ditador do estado policial mais repressivo da Europa Oriental, como "um grande líder nacional e internacional", que "assumiu um papel de liderança em toda a comunidade internacional". Triunfante, Ceausescu trouxe para casa um comunicado conjunto onde o presidente americano salientava que suas relações amistosas com Ceausescu serviam "à causa do mundo". </span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify;">Três meses depois, recebi asilo político nos EUA. <b>Ceausescu não conseguiu seu Nobel da Paz, mas, em 1994, Arafat conseguiu o seu — tudo porque continuou desempenhando magistralmente o papel que nós lhe havíamos dado. Ele transformara sua OLP em um governo no exílio (a Autoridade Palestina), sempre fingindo que acabaria com o terrorismo palestino quando, em verdade, nada fazia para isto. Dois anos depois da assinatura dos acordos de Oslo, o número de israelenses mortos por terroristas palestinos havia aumentado 73%. </b></span></div>
<div>
<b><br style="text-align: justify;" /></b><span style="text-align: justify;">Em 23 de outubro de 1998, o presidente Clinton concluiu seu discurso sobre Arafat agradecendo-o por "décadas e décadas e décadas representando incansavelmente o desejo do povo palestino de ser livre, auto-suficiente e possuir um lar". </span><br />
<span style="text-align: justify;">O atual governo americano é capaz de ver o que há por trás da máscara de Arafat, mas se nega a apoiar sua expulsão publicamente. Enquanto isso, o velho terrorista já consolidou seu domínio sobre a Autoridade Palestina, e continua designando seus jovens seguidores para mais ataques suicidas.</span><i style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;"><b>”</b></span></i> </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-75564694134385277112013-12-29T12:56:00.000-08:002014-05-19T10:17:30.049-07:00Yasser Arafat, o "palestino" egipcio <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.matutando.com/wp-content/uploads/2011/05/Yasser-Arafat.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Yasser Arafat" border="0" src="http://www.matutando.com/wp-content/uploads/2011/05/Yasser-Arafat.gif" height="265" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<br />
<br />
É irônico e muito revelador que o homem que personifica o movimento palestino não tenha nascido na Palestina e que nem se encaixe <a href="http://www.mideastweb.org/plocha.htm" target="_blank">na definição de 'identidade palestina' de sua própria organização</a>.<br />
<br />
Yasser Arafat, cujo nome verdadeiro era Abdel-Rahman Abdel-Raouf Arafat al-Qudwa al-Husseini, nasceu em agosto de 1929, no Cairo, filho de um comerciante de tecidos egípcio. Ele foi enviado a Jerusalém quando criança, após a morte de sua mãe, e depois voltou para o Egito, onde cursou a faculdade e serviu o exército do país.<br />
<br />
Ao longo de sua carreira, as origens egípcias de Arafat foram um impedimento político e fonte de constrangimento pessoal. <a href="http://www.danielpipes.org/article/317" target="_blank">Um biógrafo observa</a> que no primeiro encontro com ele, em 1967, os "cisjordanianos não gostaram de seu sotaque e de seus modos egípcios e os consideravam estrangeiros", e que até o fim Arafat empregou um assessor que traduzia o seu dialeto egípcio para o usado nos territórios controlados pelos palestinos, para que pudesse se comunicar com os moradores da Cisjordânia e de Gaza.<br />
<br />
Apesar de ser um egípcio e de não ter tido nenhuma participação na formação da até então inexistente identidade palestina, isso não impediu Arafat de reivindicar o status de refugiado ao longo de sua vida: "Eu sou um refugiado", afirmou em uma entrevista em 1969: "você sabe o que significa ser um refugiado? Eu sou um homem pobre e desamparado. Eu não tenho nada, porque eu fui expulso e despossuído de minha terra natal".<br />
<br />
Em meados da década de 1950, Arafat se juntou a <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/08/egito-nazismofascismo-e-irmandade.html" target="_blank">Irmandade Muçulmana</a> no Egito e, em seguida, chegou ao topo da hierarquia da Palestine Students Union na Universidade do Cairo. No final dos anos 1950 Arafat mudou-se para o Kuwait, onde ele co-fundou o Fatah ["Movimento de Libertação Nacional Palestino"], a facção que mais tarde iria conquistar o controle sobre todo o movimento palestino. As heterogêneas bases do Fatah, que uniam islâmicos, comunistas e pan-arabistas se expandiu através de violência brutal. "As pessoas não são atraídas por discursos, e sim por balas ", dizia ele.<br />
<br />
Em seu currículo de "estadista" internacional, merecedor inclusive do Nobel da Paz, estão, entre outras tantas realizações:<br />
-- a participaçao no massacre de atletas judeus na Olimpíada de Munique (O ataque do Setembro Negro), no ano de 1972;<br />
-- o massacre na escola de Ma'alot, em 1974, onde morreram 28 pessoas -- quase todas crianças;<br />
-- o atentado terrorista a um ônibus na rodovia Haifa-Tel Aviv, realizado em março de 1978, que deixou 35 mortos e 80 feridos.<br />
<br />
Isso sem mencionar um dos atos mais heróicos da OLP sob seu comando: o assassinato do judeu americano Leon Klinghoffer durante o seqüestro do navio italiano Achille Lauro. A vítima foi jogada no mar em sua cadeira de rodas...<br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-38691510588937497222013-12-27T13:59:00.000-08:002014-01-08T17:03:47.565-08:00"A Jordânia é a Palestina"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
Há pouco tempo, dois políticos ocidentais sofreram duras críticas por causa de declarações sobre o conflito árabe-israelense. O candidato presidencial americano Newt Gingrich e o político holandês Geert Wilders, líder do terceiro maior partido na Holanda, afirmaram o mesmo que os árabes dizem em seu próprio idioma: <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/folha-de-sao-paulo-desonestidade-em.html" target="_blank">A Jordânia é a Palestina e a Palestina</a><a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/folha-de-sao-paulo-desonestidade-em.html" target="_blank"> é a</a> <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/folha-de-sao-paulo-desonestidade-em.html" target="_blank">Jordânia</a>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://tundratabloids.com/wp-content/uploads/2010/12/Sieppaa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://tundratabloids.com/wp-content/uploads/2010/12/Sieppaa.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Selo postal emitido pelo governo jordaniano (1964), que mostra a Palestina do mandato britânico (que incluía Israel, a Jordânia e os territórios em disputa) como se fosse apenas a Jordânia, junto com uma imagem do falecido rei Hussein</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Por décadas, os jordanianos foram ávidos proponentes da posição “A Jordânia é a Palestina”. Eles usaram essa posição como justificativa para a anexação da Cisjordânia (Judéia e Samaria), argumentando que a Palestina era uma única e indivisível unidade e que a Jordânia era sua legítima governante.<br />
<br />
<br />
"Nós somos o governo da Palestina, o exército da Palestina e os refugiados da Palestina"<br />
<b>– Primeiro Ministro da Jordânia, Hazza’ al-Majali, 23 de agosto de 1959</b><br />
<br />
"A Palestina e a <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/folha-de-sao-paulo-desonestidade-em.html" target="_blank">Transjordânia </a>são uma só"<br />
<b>– </b><b>Rei Abdullah, em reunião da Liga Árabe no Cairo, em 12 de abril de 1948</b><br />
<br />
"A Palestina é a Jordânia e a Jordânia é a Palestina; há um só povo e uma só terra, com uma história única e um destino único"<br />
<b>– </b><b>Príncipe Hassan, irmão do Rei Hussein, dirigindo-se à assembléia Nacional Jordaniana em 02 de fevereiro de 1970</b><br />
<br />
"A Jordânia não é apenas mais um estado árabe no que diz respeito à Palestina, mas em vez disso, a Jordânia é a Palestina e a Palestina é a Jordânia em termos de território, identidade nacional, sofrimentos, esperanças e aspirações"<br />
<b>– Ministro da Agricultura jordaniano, em 24 de setembro de 1980</b><br />
<br />
"A verdade é que a Jordânia é a Palestina e a Palestina é a Jordânia"<br />
<b>– Rei Hussein, em 1981</b><br />
<br />
De fato, até 1970, a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), comandada por Yasser Arafat, conduziu operações terroristas contra a Jordânia, com a justificativa de que aquele era território palestino e que a minoria hashemita estava governando a maioria palestina. Foi somente depois que a Jordânia matou milhares de palestinos no ‘<a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/setembro-negro-o-maior-massacre-de.html" target="_blank">Setembro Negro</a>’ (e quem no Ocidente jamais se importou com isso?) que Israel subitamente tornou-se o ‘único lar histórico dos palestinos’, enquanto a Jordânia era apagada do quadro — e a invenção do ‘palestinismo’ transformou-se em verdade incontestável.<br />
<br />
Porém, na qualidade de político “palestino”, Zouhair Moussein declarou ao jornal holandês Trouw em 1977:<br />
<br />
<i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"></i><br />
<blockquote style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; orphans: auto; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent;">O povo palestino não existe. A criação de um estado palestino é apenas um meio para continuar nossa luta contra o Estado de Israel e em favor da unidade árabe. Na realidade, hoje não há diferença entre jordanianos, palestinos, sírios e libaneses. Hoje nós falamos sobre a existência de um povo palestino apenas por razões políticas e táticas, uma vez que os interesses nacionais árabes exigem que apresentemos a existência de um “povo palestino” distinto em oposição ao sionismo.</span></div>
</blockquote>
<blockquote style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; orphans: auto; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent;">Por razões táticas, a Jordânia, que é um estado soberano com fronteiras definidas não pode fazer reivindicações sobre Haifa e Jaffa, enquanto eu, como um palestino, posso, sem dúvida nenhuma, exigir Haifa, Jaffa, Be'er-Sheva e Jerusalém. Contudo, no momento em que recuperarmos nosso direito sobre toda a Palestina, não esperaremos nem um minuto para unir a Palestina à Jordânia.</span></div>
</blockquote>
Quando a OLP foi criada, em 1964, a Cisjordania (Judéia e Samaria) e Jerusalém oriental estavam sob controle jordaniano e a Faixa de Gaza estava sob controle egípcio. Na mesma época a organização emitiu uma carta com seus objetivos e crenças (Palestine National Charter of 1964). Todos os territórios que os árabes hoje chamam de "territórios palestinos ocupados" estavam sob controle da Jordânia e do Egito e, mesmo assim, nenhum país exigia a sua entrega. Nem mesmo a própria OLP:<br />
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent;">Esta organização não exerce qualquer soberania territorial sobre<b> a Cisjordânia no Reino Hachemita da Jordânia</b>, da Faixa de Gaza ou na Área de himmah. Suas atividades serão no nível popular nacional, nos campos organizacionais, políticos, financeiros e<b> de libertação</b>. </span></div>
</blockquote>
<b>-- Artigo 24 do</b> <a href="http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/pid/12363" style="-webkit-transition: all 0.2s ease-in-out; background-color: white; border: 0px none; color: #1125bd; font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none; transition: all 0.2s ease-in-out;" target="_blank">Palestine National Charter</a><br />
<br />
<br />
De acordo com as palavras da OLP, a organização não só não exercia "qualquer soberania" sobre os territórios que hoje exige de Israel, como também não fazia qualquer menção a um desejo de exercê-la. Ela simplesmente declara que a Cisjordânia é território jordaniano e que as "suas atividades serão no nível popular nacional, nos campos organizacionais, políticos, financeiros e <b>de libertação</b>." <br />
<div>
<br /></div>
<div>
Se os árabes-palestinos não desejavam tomar o controle de Jerusalém oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza, o que queriam libertar então? O artigo 17 do mesmo documento responde esta questão:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent;">A partilha da Palestina, ocorrida em 1947, e o estabelecimento de Israel são ilegais, nulos e sem efeito</span></div>
</blockquote>
<b>-- Artigo 17 do</b> <a href="http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/pid/12363" style="-webkit-transition: all 0.2s ease-in-out; background-color: white; border: 0px none; color: #1125bd; font-family: Tahoma, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none; transition: all 0.2s ease-in-out;" target="_blank">Palestine National Charter</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
Na mentalidade árabe a criação de um <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/folha-de-sao-paulo-desonestidade-em.html" target="_blank">segundo estado árabe-palestino </a>sempre foi apenas "um meio para continuar nossa luta contra o Estado de Israel". E desde 1964 até os dias de hoje nada mudou. </div>
</div>
<div>
Em julho de 2013 o "presidente" da Autoridade Nacional Palestina <a href="http://www.alrai.com/article/597726.html" target="_blank">declarou a um jornal árabe</a> que palestinos e jordanianos são a mesma coisa, mas afirmou que a Jordânia não será o estado "palestino":<br />
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;">
<span style="font-size: large;">عباس اكد ان الكونفدرالية او الفدرالية غير مطروحة مع الاردن فنحن شعب واحد في دولتين وقد تجاوزنا كل ما يتعلق بالوطن البديل الى غير رجعة ولا توجد هجرات فلسطينية للاردن مطلقاً، فصمود شعبنا ندعمه بكل الاشكال</span></div>
<div>
<br /></div>
</div>
<br />
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">Já este</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"> vídeo</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"> de Abbas Zaki, membro do comitê central do "moderado" Fatah de Mahmoud Abbas, em uma entrevista na al-Jazira em 2011</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">é ainda mais claro</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;">:</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: x-small;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/3ViFr3oIM4M?rel=0" width="420"></iframe></span></span><br />
<i><span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: x-small;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; font-weight: bold;">...Quando dizemos que a solução deve ser baseada nessas fronteiras [de 1967], o presidente [Abbas] entende, nós entendemos e todos sabem que o "objetivo maior" não pode ser alcançado de uma vez só. Se Israel se retirar de Jerusalém, retirar 650.000 colonos e desmantelar o muro... o que será de Israel? O país acabará.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" /><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Quem está nervoso e irritado agora? Netanyahu, Lieberman, Obama... todos esses vermes.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">... Nós deveríamos nos alegrar em ver Israel perturbado.</span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; font-weight: bold;">Se alguém disser que quer "varrer" Israel... é muito difícil. Não é [uma política] aceitável dizer isso. Não diga essas coisas ao mundo, guarde consigo. </span><br style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;" /><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;">Eu quero as resoluções que todos concordam. Eu digo para o mundo, para o quarteto e para os EUA: vocês prometeram e se transformaram em mentirosos.</span></span></i><br />
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"></span><br />
É a recusa do Ocidente em reconhecer esse fato, e em seu lugar deturpar totalmente a história da região e as causas do conflito no Oriente Médio, uma das principais razões pelas quais esse impasse cruel continua até hoje.<br />
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-11503782517500085232013-12-25T15:43:00.000-08:002013-12-25T16:42:51.943-08:00Deir Yassin, o massacre que não houve<br />
<div style="text-align: center;">
<img height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtpw_lNuHLIZao5PluM36VjzANME4LixHVTQ_6oqMLqfY-vg1p43IOIAfOuLV79JiHdMQVavKK5szuEUofTMQaoYX5TeMf9oiHZrCcy4EKswB9QMdjNI_aj7Q5yRMOn9BdUmC-CGmLjrFA/s320/stamp+syria+65++dagger.png" width="232" /><img height="400" src="http://www.girafamania.com.br/selos/uar-egito-scott664palestina.jpg" width="246" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Selos postais da Síria e da união das repúblicas árabes comemorando o "massacre" de Deir Yassin</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um exemplo prático de como uma mentira muitas vezes repetida acaba por se transformar em verdade oficial é o “massacre” de Deir Yassin, episódio da guerra que os árabes moveram contra os judeus logo após a aprovação do Plano de Partilha pela ONU.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os anti-semitas, disfarçados de “anti-sionistas” e “apoiadores da causa palestina”, largam a designação “Deir Yassin” com ar profundo e indignado e, embora não tenham idéia do que realmente aconteceu, fazem de conta que sim e avançam alegremente pelo velhíssimo caminho da demonização do judeu.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white;">Deir Yassin era uma aldeola árabe perto de Jerusalém, na estrada para Tel Aviv. Na primavera de 1948 os árabes tinham lançado a chamada “Guerra das Estradas” e a parte judaica de Jerusalém estava cercada exceto por essa estrada.</span><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white; color: #333333;" /><span style="background-color: white;">A 13 de Março de 1948, uma companhia árabe, constituída predominantemente por iraquianos tinha entrado na aldeia, com a intenção de fechar o garrote sobre Jerusalém.</span><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Em 09 de Abril de 1948, uma companhia mista do Irgun e do Lehi atacou a aldeia a fim de a capturar e neutralizar os iraquianos.</span><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Foram feitos avisos prévios à população de que devia abandonar a zona, agora transformada em alvo militar. De fato, a maioria da população saiu da aldeia.</span><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Quando os paramilitares judeus chegaram foram recebidos a tiros pelos iraquianos, muitos dos quais <a href="http://news.sky.com/story/1145286/kenya-terrorists-were-dressed-up-as-women" target="_blank">tinham se vestido de mulheres</a> e se protegiam no meio delas, ardil que, como sabemos, continua a ser usado tanto no Líbano quanto em Gaza.</span><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Os judeus responderam, e nos combates que se seguiram, a unidade do Irgun sofreu pesadas baixas (50 homens) mas conseguiu finalmente neutralizar os iraquianos, capturando alguns ainda vestidos de mulher.</span><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Quando já se tinham rendido, um grupo deles voltou a atacar com armas que mantinham escondidas debaixo das vestes. Muitos paramilitares do Irgun morreram e os restantes reagiram, matando todos os prisioneiros.</span><br style="background-color: white; color: #333333;" /><br style="background-color: white;" /><b><span style="background-color: white;">Quando o Haganah chegou à aldeia encontrou os civis mortos e passou a ideia de que tinha havido um massacre. Alguns investigadores entendem que esta posição da Haganah foi pensada, uma vez que por um lado tinha interesse em fazer fugir os árabes de certas aldeias, espalhando rumores sobre a ferocidade dos judeus, e por outro, convinha-lhe isolar o Irgun, numa luta interna de ordem ideológica, já que a Haganah era de esquerda e o Irgun de direita.</span></b><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;"><b>A Cruz Vermelha foi chamada ao local e não encontrou prova de qualquer massacre, conclusão corroborada por um estudo feito em Julho de 1999, por investigadores árabes da </b></span><b>Universidade de Birzeit,<span style="background-color: white;"> de Ramalah, segundo o qual não houve qualquer massacre mas sim um confronto militar no qual morreram 107 árabes (incluindo os iraquianos) em consequência do fogo cruzado. Ou seja, o número de mortos é até inferior ao número de combatentes da companhia árabe que ocupou a aldeia.</span></b><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">De onde vem então a ideia do “massacre”?</span><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Do mesmo local de onde vieram as ideias dos “massacres” de Jenin, e das manobras propagandísticas da ultima guerra com o Hezbolah: empolamento e distorção deliberadas para gerar indignação e estimular o ódio e a mobilização dos países árabes, neste caso a cargo da Rádio “Voz da Palestina”, cujo director, o Dr Hussein Khalidi afirmou que </span><span style="background-color: white; color: red;">“nós temos o dever de capitalizar esta grande oportunidade”</span><span style="background-color: white; color: #333333;">.</span><br style="background-color: white; color: #333333;" /><br style="background-color: white; color: #333333;" /><span style="background-color: white;">Na verdade foi com base na versão distorcida do Dr Hussein Khalidi que saiu um artigo no New York Times a divulgar ao mundo o “massacre” de Deir Yassin, suscitando várias declarações condenatórias das mais diversas personalidades.</span><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Neste caso o tiro saiu aos árabes pela culatra, porque a distorção dos fatos lançou o pânico nos </span>aldeões árabes<span style="background-color: white;">, contribuindo para engrossar o número de refugiados.</span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Isto foi confirmado num documentário da PBS (Os 50 anos de Guerra, 1993) que registou depoimentos de moradores e protagonistas de Deir Yassin.</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"></i><br />
<blockquote style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; orphans: auto; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="color: red; font-family: Georgia, serif;">Não houve estupros. É tudo mentira. Não foram esventradas mulheres grávidas. Era propaganda, para que os árabes fugissem e os exércitos árabes pudessem invadir e expulsar os judeus</span><span style="font-family: Georgia, serif;">”</span></div>
</blockquote>
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;">Mohammed Radwan, combatente árabe de Deir Yassin, Middle East Times, 20 de Abril de 1998</strong><br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="color: red; font-family: Georgia, serif;">A rádio árabe falou de mulheres a serem mortas e violadas, mas não é verdade…eu creio que a maior parte dos que morreram eram combatentes e mulheres e crianças que os ajudaram. Os lideres árabes cometeram um grande erro. Exagerando as atrocidades eles pretendiam encorajar as pessoas a lutar, mas acabaram por criar o pânico e as pessoas fugiram</span><span style="font-family: Georgia, serif;">”</span></div>
</blockquote>
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;">Ayish Zeidan, aldeão de Deir Yassin, Daily Telegraph, 8 Abril 1998</strong><br />
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></strong>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif;">Entrevistas com testemunhas </span><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;">árabes começam em <a href="http://youtu.be/cn4r7ZjG9Nc?t=2m18s" target="_blank">2:18</a></span><br />
<br />
<strong style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif;"><span style="font-size: 11px;"><object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/cn4r7ZjG9Nc?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="//www.youtube.com/v/cn4r7ZjG9Nc?version=3&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></span></span></strong>
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><span style="font-size: 11px;"><br /></span></strong>
<strong style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><span style="font-size: 11px;"><br /></span></strong>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Aliás Arafat, em sua biografia autorizada, diz que os exageros das histórias sobre Deir Yassin acabaram por provocar um efeito contrário daquele que se pretendia.</span><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Deir Yassin não foi um massacre, tal como Jenin não foi um massacre, mas sim construções propagandísticas tendo em vista objetivos de guerra psicológica. <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/11/pallywood.html" target="_blank">Os muçulmanos fazem isto constantemente, procurando manipular as receptivas opiniões públicas ocidentais, jogando com os nossos interditos e tabus.</a></span><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Os exemplos são vastos: <a href="http://youtu.be/g0wJXf2nt4Y" target="_blank">usar escudos humanos</a>, fazer explodir crianças, atacar deliberadamente alvos civis, transformar locais de culto, escolas e hospitais em posições de combate, louvar o culto da morte, etc.</span><br style="background-color: white;" /><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Dias depois de Deir Yassin, deu-se um verdadeiro massacre que todavia está dentro do vasto recipiente de amnésia localizada ao dispor dos “apoiadores da causa palestina” (ódio a Israel, em português). Uma coluna médica do Hospital </span><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Hadassah_medical_convoy_massacre" style="background-color: white; text-decoration: none;">Hadassah, </a><span style="background-color: white;">foi atacada e metodicamente executados 77 médicos, enfermeiros e estudantes.</span><br style="background-color: white;" /><span style="background-color: white;">Mas destes não reza a história... eram meros "porcos judeus".</span></span>
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><br /></span>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-49374780220694763872013-12-25T15:36:00.000-08:002013-12-25T15:38:49.036-08:00Setembro Negro, o maior massacre de 'palestinos' na história<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="http://www.beth-shalom.com.br/artigos/imagens/setembro_negro01.jpg" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<i>Exército jordaniano em um dos campos palestinos durante o Setembro Negro </i></div>
<br />
<br />
No dia 25 de setembro de 1970, tropas jordanianas a mando do Rei Hussein encerraram 10 dias de operação contra os terroristas da Organização para Libertação da Palestina, que haviam feito da Jordânia sua base de operações.<br />
<br />
Enquanto as ações dos palestinos tinham como alvo Israel, os terroristas foram tolerados e apoiados por Hussein. No momento em que desafiaram a soberania do monarca, foram atacados impiedosamente com artilharia pesada dentro dos campos de refugiados onde atuavam. Até 1970, a OLP conduziu operações terroristas contra a Jordânia, com a justificativa de que aquele era território palestino e que a minoria hashemita (tribo originária da Arábia Saudita, da qual a monarquia jordaniana faz parte) estava governando a maioria palestina.<br />
<br />
Ao final dos combates, Yasser Arafat, o líder da OLP, afirmou que 20 mil palestinos haviam sido mortos, em sua grande maioria civis, incluindo mulheres e crianças. Estimativas mais conservadoras afirmam que este número variou entre 4 mil e 5 mil vítimas.<br />
Seja como for, este foi o pior massacre da história dos árabes-palestinos, e acabou conhecido como "Setembro Negro". Perpetrado por seus próprios irmãos árabes, talvez por isto seja um assunto praticamente ignorado pela imprensa e pela narrativa palestina atual...<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img src="http://www.beth-shalom.com.br/artigos/imagens/setembro_negro02.jpg" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Yasser Arafat beija o rei Hussein, o mandante do massacre (após o ocorrido)</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-90084355224886607002013-12-24T18:43:00.000-08:002014-05-19T10:26:36.341-07:00Natal na Terra Santa em 1875<img src="http://3.bp.blogspot.com/-qU7WdbyAiZo/UNk25wOgW3I/AAAAAAAAGxs/5gw0PZMXn-I/s640/Xmas%2Bbonfils.jpg" /><br />
<div style="text-align: center;">
<i>Peregrinos cristãos chegando na cidade de Belém em 1875 (<a href="http://www.loc.gov/index.html" target="_blank">Library of Congress</a>)</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
A cidade de Belém desempenha um papel importante na fé cristã. Foi lá, os cristãos acreditam, o local onde Jesus nasceu cerca de 2.000 anos atrás, e é onde muitos deles celebram o seu nascimento no Natal.</div>
<br />
<b>Mas... quando é o Natal?</b><br />
Belém abriga serviços de Natal para católicos e protestantes em 25 de dezembro. Já para coptas, gregos e sírios ortodoxos a celebração será na Igreja da Natividade, em 7 de janeiro. Para os ortodoxos armênios o Natal será em 6 de janeiro.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
O nome "Belém" é derivado do hebraico <span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">בית לחם</span> -- Beith Le<span style="background-color: white; line-height: 19.1875px;"><span class="Unicode"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">H̱</span></span></span>em/ Casa do Pão --, e seus campos de cereais são mencionados no Livro de Rute como o local onde ela conseguia trigo para a sua sogra Naomi, e onde conheceu seu futuro marido, Boaz. Ainda de acordo com a Bíblia, Daví, o bisneto de Rute, nasceu em Belém, cidade onde ele foi ungido como rei de Israel.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<img src="http://4.bp.blogspot.com/-NqzwM7_2sk8/UNipnOslaaI/AAAAAAAAGsk/oLZy9k79ATo/s640/xmas+manger+sq.jpg" height="495" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i> <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/02/igreja-da-natividade-belem-israel.html" target="_blank">Igreja da Natividade</a>, 1898</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
A <a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2012/02/igreja-da-natividade-belem-israel.html" target="_blank">Igreja da Natividade</a> foi construída no ano de 339 pelo rei Constantino e sua mãe, Helena, sobre a gruta onde acredita-se ter sido o local de nascimento de Jesus. </div>
<div style="text-align: left;">
Ao longo da história, a igreja foi destruída/reconstruída por vários exércitos conquistadores -- persas, árabes, cruzados, mamelucos, otomanos e britânicos.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Até pouco tempo, Belém era considerada uma cidade tradicionalmente cristã. Construída em torno da basílica, o turismo sempre foi sua mais importante fonte de renda. Entretanto, nos últimos anos, a proporção de cristãos em Belém caiu de 75% em 1948 para 54% em 1967, e agora está em torno de apenas 15%. A cidade de Belém esteve sob controle jordaniano de 1948 até 1967 e, desde então, está sob controle da Autoridade Nacional Palestina.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-42744985571166585102013-12-24T13:08:00.004-08:002013-12-24T17:29:24.980-08:00Revisionismo palestino: em busca de uma história<img src="http://i2.wp.com/www.jewishpress.com/wp-content/uploads/2013/05/Jesusresized-according-to-the-Palestinian-Authority.jpg.jpg?w=477" /><br />
<br />
<br />
O revisionismo histórico é a espinha dorsal do discurso político e acadêmico palestino. É assim que seus líderes tentam criar uma história "árabe palestina" e uma identidade própria, distinta do violento colonialismo da história árabe-islâmica no Levante.<br />
<br />
Os árabes "palestinos" são uma criação recente e<a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/12/congresso-geral-palestina-palestina-e.html" target="_blank"> sequer existiam antes da criação da OLP em 1965</a>. Um bom exemplo disso é a resolução 194 da ONU (1948) que trata dos refugiados que deixaram o local após a guerra que os países árabes travaram contra Israel logo após sua independência: os refugiados não eram chamados de "refugiados palestinos", o que faria referência a uma identidade nacional, mas sim de "refugiados da palestina", referindo-se a geografia -- simplesmente o lugar de onde saíram. <br />
<br />
Um dos métodos desta tentativa de criar uma história palestina é apresentar Jesus -- que de acordo com as escrituras cristãs era um judeu vivendo na terra da Judéia -- como um palestino, ao mesmo tempo em que o transformam em um profeta islâmico e se apropriam de conceitos cristãos.<br />
<br />
<blockquote style="background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 18px;"><b>Jesus </b>é um palestino; o abnegado <b>Yasser Arafat</b> é um palestino; <b>Mahmoud Abbas</b>, o mensageiro da paz na terra, é um palestino. <b>Quão grande é esta nação da Santíssima Trindade!</b> "</span></div>
</blockquote>
<i><b>Al-Hayat Al-Jadida (Jornal oficial do Fatah e da Autoridade Palestina), 30 novembro 2012</b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<br />
Pois é, na "Santíssima Trindade" do jornal da Autoridade Palestina, Jesus é apenas Jesus. Já Arafat era "abnegado" e Mahmoud Abbas o "mensageiro da paz na terra"!<br />
<br />
<i><b><object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/Q3NOJgpizsM?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="//www.youtube.com/v/Q3NOJgpizsM?version=3&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<i><b>Jesus sendo comparado a terroristas palestinos presos em Israel</b></i><br />
<i><b><object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/jucFxnDbG88?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="//www.youtube.com/v/jucFxnDbG88?version=3&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<i><b><object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/lWLyVU0Otlk?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="//www.youtube.com/v/lWLyVU0Otlk?version=3&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<i><b><object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/gggViM5wi60?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="//www.youtube.com/v/gggViM5wi60?version=3&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<i><b></b></i><br />
<b><i>Líder religioso muçulmano diz que Jesus era um profeta islamico palestino</i></b><br />
<div>
<object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/OQC0zeQFgJc?version=3&hl=en_US&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="//www.youtube.com/v/OQC0zeQFgJc?version=3&hl=en_US&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4753994355297864081.post-36859132487596077072013-12-24T11:57:00.000-08:002013-12-24T20:34:31.175-08:00Jesus, o palestino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="http://img705.imageshack.us/img705/1295/paljesus.jpg" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Jesus retratado como um terrorista suicida palestino</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Eis que o Natal se aproxima, e junto com ele vem a já tradicional falsificação da história por parte da liderança árabe muçulmana, que apresenta Jesus como um árabe-cananeu-muçulmano-palestino (!).<br />
<br />
No início de 2013, graças a<a href="http://padom.com.br/jesus-cristo-ancestral-palestino/" target="_blank"> um artigo no jornal oficial da Autoridade Palestina</a> <i>al-Hayat al-Jadida</i>, o mundo inteiro descobriu que a história de Jesus "reflete a narrativa palestina". A manchete "A ressurreição de Jesus, a ressurreição do Estado" deixa claro que Jesus e a Autoridade Palestina são um, e que estão unidos para sempre - uma tentativa um tanto patética de convencer os cristãos (em plena Páscoa!) de que eles na verdade são muçulmanos e que o movimento sionista moderno roubou os "palestinos" de sua história.<br />
<br />
Segundo o artigo, na verdade a "Páscoa é um feriado para o nacionalismo palestino, porque Jesus, que descanse em paz, é um cananeu palestino". O autor substituiu o Jesus judeu por um Jesus "palestino" -- mais adequado à propaganda árabe --, reescrevendo os Evangelhos que, logo em seus primeiros capítulos, falam dos registros genealógicos de Jesus e se referem ao seu local de nascimento como "Belém da Judéia".<br />
<br />
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;"></span><br />
<blockquote style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; background-image: url(http://www.israellycool.com/wordpress/wp-content/themes/jarida/images/quote.png); background-position: 0% 18px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px none; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; list-style: none; margin: 0px 0px 30px 40px; min-height: 60px; orphans: auto; outline: none; padding: 0px 0px 0px 60px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<div style="border: 0px none; color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-style: italic; line-height: 22px; list-style: none; outline: none; padding: 0px 0px 1em;">
<span style="background-color: transparent;"> </span><span style="background-color: transparent;">Depois que Jesus nasceu em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do oriente chegaram a Jerusalém (Mateus 2:1)</span></div>
</blockquote>
<div>
Enquanto a tradição cristã e os escritos históricos do período retratam Jesus como um judeu vivendo na terra da Judéia (um dos reinos dos judeus), a Autoridade Palestina diz que ela e seu povo são seus verdadeiros descendentes. Esta não é apenas uma distorção da história pessoal de Jesus como relatado nos escritos cristãos, é também um anacronismo: o imperador Adriano mudou o nome da Judéia/Israel para "<a href="http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/2013/11/quem-eram-os-palestinos.html" target="_blank">Palestina</a>", a fim de punir a nação judaica depois que estes se rebelaram contra os ocupantes romanos, 136 anos após o nascimento de Jesus.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><a href="http://palwatch.org/STORAGE/special%20reports/Jesus%20misrepresented%20as%20Muslim%20Palestinian.pdf" target="_blank">al-Hayat al-Jadida</a> e seu Jesus palestino</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
"A visita do Papa é uma oportunidade para a liderança palestina apresentar sua causa... para que Sua Excelência [o papa] assuma a sua responsabilidade política e religiosa para com o povo da Terra Santa, o povo árabe palestino, o povo do Messias [Jesus]."</div>
<div>
<i><b>Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 9 de maio de 2009</b></i></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
"Os palestinos estão acostumados com mortes como esta. O sofrimento do primeiro palestino -- o Messias -- começou com a Última Ceia."</div>
<div>
<i><b>Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), Abril 30, 2008</b></i></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
"O Cristianismo nasceu em nossos países árabes e o Messias [Jesus] é um palestino sírio, nascido em Nazaré."</div>
<div>
<i><b>Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), outubro 28, 2006</b></i></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
"O Shahids (mártires) vão chorar: 'Nós balançamos as palmeiras ao lado de Senhora Terra e da Senhora do povo, a Virgem Maria, e com seu filho [Jesus], o primeiro shahid (mártir) palestino."</div>
<div>
<i><b>Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 17 de janeiro de 2005</b></i></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
"A aldeia palestina da Galiléia e de Kfar Kana se orgulham do fato de que [na aldeia] o messias palestino [Jesus] conseguiu transformar água em vinho."</div>
<div>
<i><b>Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 17 de janeiro de 2005</b></i></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
"Eles [os cristãos] lêem no livro sagrado [a Bíblia] o nome "Palestina" e os verdadeiros nomes [árabes] de nossas aldeias e cidades ... Não devemos esquecer que o Messias [Jesus] é palestino, o filho de Maria, a Palestina."</div>
<div>
<i><b>Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 18 de novembro de 2005</b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
<i><b><br /></b></i>
<i><b><br /></b></i>
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><i>Mufti (autoridade religiosa </i></b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 16px;"><b><i><span style="font-size: x-small;">islâmica</span></i></b></span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><i>) diz que Jesus era um profeta </i></b><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><i>muçulmano </i></b><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><i>palestino</i></b><br />
<span style="background-color: white; line-height: 18px;"><span style="color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: x-small;"><b><i><object height="315" width="420"><param name="movie" value="//www.youtube.com/v/OQC0zeQFgJc?hl=en_US&version=3&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="//www.youtube.com/v/OQC0zeQFgJc?hl=en_US&version=3&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></i></b></span></span><br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0