terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Jesus, o palestino

 
Jesus retratado como um terrorista suicida palestino


Eis que o Natal se aproxima, e junto com ele vem a já tradicional falsificação da história por parte da liderança árabe muçulmana, que apresenta Jesus como um árabe-cananeu-muçulmano-palestino (!).

No início de 2013, graças a um artigo no jornal oficial da Autoridade Palestina al-Hayat al-Jadida, o mundo inteiro descobriu que a história de Jesus "reflete a narrativa palestina". A manchete "A ressurreição de Jesus, a ressurreição do Estado" deixa claro que Jesus e a Autoridade Palestina são um, e que estão unidos para sempre - uma tentativa um tanto patética de convencer os cristãos (em plena Páscoa!) de que eles na verdade são muçulmanos e que o movimento sionista moderno roubou os "palestinos" de sua história.

Segundo o artigo, na verdade a "Páscoa é um feriado para o nacionalismo palestino, porque Jesus, que descanse em paz, é um cananeu palestino". O autor substituiu o Jesus judeu por um Jesus "palestino" -- mais adequado à propaganda árabe --, reescrevendo os Evangelhos que, logo em seus primeiros capítulos, falam dos registros genealógicos de Jesus e se referem ao seu local de nascimento como "Belém da Judéia".


 Depois que Jesus nasceu em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do oriente chegaram a Jerusalém (Mateus 2:1)
Enquanto a tradição cristã e os escritos históricos do período retratam Jesus como um judeu vivendo na terra da Judéia (um dos reinos dos judeus), a Autoridade Palestina diz que ela e seu povo são seus verdadeiros descendentes. Esta não é apenas uma distorção da história pessoal de Jesus como relatado nos escritos cristãos, é também um anacronismo: o imperador Adriano mudou o nome da Judéia/Israel para "Palestina", a fim de punir a nação judaica depois que estes se rebelaram contra os ocupantes romanos, 136 anos após o nascimento de Jesus.


al-Hayat al-Jadida e seu Jesus palestino

"A visita do Papa é uma oportunidade para a liderança palestina apresentar sua causa... para que Sua Excelência [o papa] assuma a sua responsabilidade política e religiosa para com o povo da Terra Santa, o povo árabe palestino, o povo do Messias [Jesus]."
Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 9 de maio de 2009

"Os palestinos estão acostumados ​​com mortes como esta. O sofrimento do primeiro palestino -- o Messias -- começou com a Última Ceia."
Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), Abril 30, 2008

"O Cristianismo nasceu em nossos países árabes e o Messias [Jesus] é um palestino sírio, nascido em Nazaré."
Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), outubro 28, 2006

"O Shahids (mártires) vão chorar: 'Nós balançamos as palmeiras ao lado de Senhora Terra e da Senhora do povo, a Virgem Maria, e com seu filho [Jesus], o primeiro shahid (mártir) palestino."
Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 17 de janeiro de 2005

"A aldeia palestina da Galiléia e de Kfar Kana se orgulham do fato de que [na aldeia] o messias palestino [Jesus] conseguiu transformar água em vinho."
Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 17 de janeiro de 2005

"Eles [os cristãos] lêem no livro sagrado [a Bíblia] o nome "Palestina" e os verdadeiros nomes [árabes] de nossas aldeias e cidades ... Não devemos esquecer que o Messias [Jesus] é palestino, o filho de Maria, a Palestina."
Al-Hayat Al-Jadida (Fatah), 18 de novembro de 2005



Mufti (autoridade religiosa islâmica) diz que Jesus era um profeta muçulmano palestino

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