Soldados nazistas membros do batalhão muçulmano lendo um panfleto ("Islamismo e Judaísmo") escrito pelo mufti de Jerusalém, Haj Amin el-Husseini.
The Nazi Connection to Islamic Terrorism: Adolf Hitler and Haj Amin Al-Husseini, Chuck Morse -- página 45Após seu retorno a Alemanha, depois de uma breve escala no Cairo, Eichmann apresentou um relatório aos seus superiores recomendando que a permissão para emigração judaica da Europa para a Palestina ou para qualquer outro lugar não fosse considerada uma opção. Eichmann escreveu elogiosamente sobre "a consciência nacional e racial" que ele observou enquanto esteve entre os árabes. Ele relatou que "bandeiras nazistas voam na Palestina e que eles enfeitam suas casas com suásticas e retratos de Hitler."
...o mufti ordenou uma contra-manifestação que foi realizada no próprio Muro das Lamentações. Em mesquitas por toda Jerusalém clérigos muçulmanos deram sermões inflamatórios, inspirando turbas árabes a marchar para o Muro e a levar a cabo a guerra santa do mufti contra os infiéis judeus da cidade. Na liderança desta violenta contra-manifestação, pregadores de al-Husseini disseram a seus seguidores que "aquele que mata um judeu tem assegurado um lugar no outro mundo [no paraíso]."
Icon of Evil: Hitler's Mufti and the Rise of Radical Islam, David G. Dalin, John F. RothmannIsso aconteceu em 16 de agosto de 1929. No dia 29 do mesmo mês, centenas de muçulmanos, incitados por al-Husseini, invadiram o bairro judaico de Jerusalém, matando 133 judeus e ferindo outros 339."
O Mufti agradeceu pela honra de ser recebido e assegurou a Hitler a admiração de todo o mundo árabe. Para as pessoas de lá, al-Husseini disse ter "total confiança no Führer, que está lutando contra os mesmos três inimigos que são os inimigos dos árabes, ou seja, os ingleses, os judeus e os bolcheviques. Os árabes estão prontos para se juntar nessa batalha no lado alemão, e não apenas de forma negativa -- por exemplo, através de atos de sabotagem ou criando agitação --, mas também de forma positiva, através da formação de uma legião árabe para lutar ao lado das tropas alemãs."
"Nazi Palestine: The Plans for the Extermination of the Jews in Palestine", Klaus-Michael Mallmann,Martin Cüppers -- página 90Hitler garantiu ao Mufti seu acordo básico e imediatamente trouxe o tema que estava particularmente próximo de seu coração, assim como do de seu convidado. Ele enfatizou que a Alemanha apoiava "uma luta intransigente contra os judeus" que "inclui, é claro, a oposição a uma pátria judaica na Palestina, que nada mais é do que um centro nacional para a influência destrutiva dos interesses judaicos."
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