sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nazismo árabe-muçulmano na Palestina II

Muslim Waffen SS soldiers reading a pamphlet by the Mufti of Jerusalem Haj-Amin el-Husseini.
Soldados nazistas membros do batalhão muçulmano lendo um panfleto ("Islamismo e Judaísmo") escrito pelo mufti de Jerusalém, Haj Amin el-Husseini.




 Após seu retorno a Alemanha, depois de uma breve escala no Cairo, Eichmann apresentou um relatório aos seus superiores recomendando que a permissão para emigração judaica da Europa para a Palestina ou para qualquer outro lugar não fosse considerada uma opção. Eichmann escreveu elogiosamente sobre "a consciência nacional e racial" que ele observou enquanto esteve entre os árabes. Ele relatou que "bandeiras nazistas voam na Palestina e que eles enfeitam suas casas com suásticas e retratos de Hitler."
 The Nazi Connection to Islamic Terrorism: Adolf Hitler and Haj Amin Al-Husseini,  Chuck Morse -- página 45




 ...o mufti ordenou uma contra-manifestação que foi realizada no próprio Muro das Lamentações. Em mesquitas por toda Jerusalém clérigos muçulmanos deram sermões inflamatórios, inspirando turbas árabes a marchar para o Muro e a levar a cabo a guerra santa do mufti contra os infiéis judeus da cidade. Na liderança desta violenta contra-manifestação, pregadores de al-Husseini disseram a seus seguidores que "aquele que mata um judeu tem assegurado um lugar no outro mundo [no paraíso]."
 Isso aconteceu em 16 de agosto de 1929. No dia 29 do mesmo mês, centenas de muçulmanos, incitados por al-Husseini, invadiram o bairro judaico de Jerusalém, matando 133 judeus e ferindo outros 339."
 Icon of Evil: Hitler's Mufti and the Rise of Radical Islam,  David G. Dalin, John F. Rothmann





 O Mufti agradeceu pela honra de ser recebido e assegurou a Hitler a admiração de todo o mundo árabe. Para as pessoas de lá, al-Husseini disse ter "total confiança no Führer, que está lutando contra os mesmos três inimigos que são os inimigos dos árabes, ou seja, os ingleses, os judeus e os bolcheviques. Os árabes estão prontos para se juntar nessa batalha no lado alemão, e não apenas de forma negativa -- por exemplo, através de atos de sabotagem ou criando agitação --, mas também de forma positiva, através da formação de uma legião árabe para lutar ao lado das tropas alemãs."
 Hitler garantiu ao Mufti seu acordo básico e imediatamente trouxe o tema que estava particularmente próximo de seu coração, assim como do de seu convidado. Ele enfatizou que a Alemanha apoiava "uma luta intransigente contra os judeus" que "inclui, é claro, a oposição a uma pátria judaica na Palestina, que nada mais é do que um centro nacional para a influência destrutiva dos interesses judaicos."
"Nazi Palestine: The Plans for the Extermination of the Jews in Palestine",  Klaus-Michael Mallmann,Martin Cüppers -- página 90 

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