quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Deir Yassin, o massacre que não houve


Selos postais da Síria e da união das repúblicas árabes comemorando o "massacre" de Deir Yassin


Um exemplo prático de como uma mentira muitas vezes repetida acaba por se transformar em verdade oficial é o “massacre” de Deir Yassin, episódio da guerra que os árabes moveram contra os judeus logo após a aprovação do Plano de Partilha pela ONU.


Os anti-semitas, disfarçados de “anti-sionistas” e “apoiadores da causa palestina”, largam a designação “Deir Yassin” com ar profundo e indignado e, embora não tenham idéia do que realmente aconteceu, fazem de conta que sim e avançam alegremente pelo velhíssimo caminho da demonização do judeu.

Deir Yassin era uma aldeola árabe perto de Jerusalém, na estrada para Tel Aviv. Na primavera de 1948 os árabes tinham lançado a chamada “Guerra das Estradas” e a parte judaica de Jerusalém estava cercada exceto por essa estrada.

A 13 de Março de 1948, uma companhia árabe, constituída predominantemente por iraquianos tinha entrado na aldeia, com a intenção de fechar o garrote sobre Jerusalém.

Em 09 de Abril de 1948, uma companhia mista do Irgun e do Lehi atacou a aldeia a fim de a capturar e neutralizar os iraquianos.
Foram feitos avisos prévios à população de que devia abandonar a zona, agora transformada em alvo militar. De fato, a maioria da população saiu da aldeia.

Quando os paramilitares judeus chegaram foram recebidos a tiros pelos iraquianos, muitos dos quais tinham se vestido de mulheres e se protegiam no meio delas, ardil que, como sabemos, continua a ser usado tanto no Líbano quanto em Gaza.
Os judeus responderam, e nos combates que se seguiram, a unidade do Irgun sofreu pesadas baixas (50 homens) mas conseguiu finalmente neutralizar os iraquianos, capturando alguns ainda vestidos de mulher.
Quando já se tinham rendido, um grupo deles voltou a atacar com armas que mantinham escondidas debaixo das vestes. Muitos paramilitares do Irgun morreram e os restantes reagiram, matando todos os prisioneiros.

Quando o Haganah chegou à aldeia encontrou os civis mortos e passou a ideia de que tinha havido um massacre. Alguns investigadores entendem que esta posição da Haganah foi pensada, uma vez que por um lado tinha interesse em fazer fugir os árabes de certas aldeias, espalhando rumores sobre a ferocidade dos judeus, e por outro, convinha-lhe isolar o Irgun, numa luta interna de ordem ideológica, já que a Haganah era de esquerda e o Irgun de direita.
A Cruz Vermelha foi chamada ao local e não encontrou prova de qualquer massacre, conclusão corroborada por um estudo feito em Julho de 1999, por investigadores árabes da Universidade de Birzeit, de Ramalah, segundo o qual não houve qualquer massacre mas sim um confronto militar no qual morreram 107 árabes (incluindo os iraquianos) em consequência do fogo cruzado. Ou seja, o número de mortos é até inferior ao número de combatentes da companhia árabe que ocupou a aldeia.

De onde vem então a ideia do “massacre”?

Do mesmo local de onde vieram as ideias dos “massacres” de Jenin, e das manobras propagandísticas da ultima guerra com o Hezbolah: empolamento e distorção deliberadas para gerar indignação e estimular o ódio e a mobilização dos países árabes, neste caso a cargo da Rádio “Voz da Palestina”, cujo director, o Dr Hussein Khalidi afirmou que “nós temos o dever de capitalizar esta grande oportunidade”.

Na verdade foi com base na versão distorcida do Dr Hussein Khalidi que saiu um artigo no New York Times a divulgar ao mundo o “massacre” de Deir Yassin, suscitando várias declarações condenatórias das mais diversas personalidades.

Neste caso o tiro saiu aos árabes pela culatra, porque a distorção dos fatos lançou o pânico nos aldeões árabes, contribuindo para engrossar o número de refugiados.

Isto foi confirmado num documentário da PBS (Os 50 anos de Guerra, 1993) que registou depoimentos de moradores e protagonistas de Deir Yassin.


 Não houve estupros. É tudo mentira. Não foram esventradas mulheres grávidas. Era propaganda, para que os árabes fugissem e os exércitos árabes pudessem invadir e expulsar os judeus
Mohammed Radwan, combatente árabe de Deir Yassin, Middle East Times, 20 de Abril de 1998




 A rádio árabe falou de mulheres a serem mortas e violadas, mas não é verdade…eu creio que a maior parte dos que morreram eram combatentes e mulheres e crianças que os ajudaram. Os lideres árabes cometeram um grande erro. Exagerando as atrocidades eles pretendiam encorajar as pessoas a lutar, mas acabaram por criar o pânico e as pessoas fugiram
Ayish Zeidan, aldeão de Deir Yassin, Daily Telegraph, 8 Abril 1998





Entrevistas com testemunhas árabes começam em 2:18



Aliás Arafat, em sua biografia autorizada, diz que os exageros das histórias sobre Deir Yassin acabaram por provocar um efeito contrário daquele que se pretendia.

Deir Yassin não foi um massacre, tal como Jenin não foi um massacre, mas sim construções propagandísticas tendo em vista objetivos de guerra psicológica. Os muçulmanos fazem isto constantemente, procurando manipular as receptivas opiniões públicas ocidentais, jogando com os nossos interditos e tabus.
Os exemplos são vastos: usar escudos humanos, fazer explodir crianças, atacar deliberadamente alvos civis, transformar locais de culto, escolas e hospitais em posições de combate, louvar o culto da morte, etc.

Dias depois de Deir Yassin, deu-se um verdadeiro massacre que todavia está dentro do vasto recipiente de amnésia localizada ao dispor dos “apoiadores da causa palestina” (ódio a Israel, em português). Uma coluna médica do Hospital Hadassah, foi atacada e metodicamente executados 77 médicos, enfermeiros e estudantes.
Mas destes não reza a história... eram meros "porcos judeus".


Nenhum comentário: