quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Jizya - tributando os infiéis


O retorno da jizya. Historicamente, os não-muçulmanos tinham de pagar tributo aos seus mestres islâmicos. Esta prática foi interrompida no século 20, graças à intervenção européia. Hoje ele está de volta graças à intervenção ocidental.



Notícias estão chegando que a Irmandade Muçulmana e os seus simpatizantes estão forçando os cerca de 15 mil cristãos coptas da aldeia de Dalga, no sul da província de Minya, a pagarem a jizya – o dinheiro, ou tributo, que os "povos do livro" (judeus e cristãos) conquistados, historicamente, tiveram que pagar aos seus senhores islâmicos "com submissão voluntária e sentindo-se subjugados" para salvaguardar a sua existência, conforme indicado no Corão, Surata 9:29.

Esse idéia está fundamentada no tradicional conceito de dhimma (lei de proteção), estendido pelos conquistadores muçulmanos a cristãos e judeus em troca de subordinação. Todavia, o francês Jacques Elul, autoridade no assunto, assinalou: "Devemos nos perguntar: protegidos de quem? Quando o ‘estrangeiro’ vive em países islâmicos, a resposta só pode ser: dos próprios muçulmanos".

Os povos submetidos à lei islâmica em geral tinham que optar entre morte e conversão, mas judeus e cristãos, como adeptos das Escrituras, tinham permissão, como dhimmis (pessoas protegidas), para praticar suas respectivas crenças. Entretanto, essa "proteção" pouco fez para garantir que ambos fossem bem tratados pelos muçulmanos. Pelo contrário, um aspecto integral do dhimma era que, por ser um infiel, tinha que reconhecer abertamente a superioridade do verdadeiro crente: o muçulmano.

Nos primeiros anos da conquista islâmica, o "tributo" (ou jizya) pago anualmente como um imposto individual simbolizava a subordinação dos dhimmi. Mais tarde, o status inferior de judeus e de cristãos foi reforçado por uma série de regulamentos que regiam a conduta dos dhimmis. Sob ameaça de morte, eles eram proibidos de zombar do Corão, do Islã ou de Maomé, ou criticá-los; de fazer proselitismo entre muçulmanos ou de tocar uma mulher muçulmana (embora um muçulmano pudesse ter uma não-muçulmana como esposa). Os dhimmis estavam excluídos de cargos públicos e do serviço militar e proibidos de portar armas. Não podiam montar cavalos ou camelos, construir sinagogas e igrejas mais altas do que as mesquitas, erguer casas maiores do que as dos muçulmanos ou beber vinho em público. Eram obrigados a vestir roupas que os distinguissem e não podiam rezar em voz alta – já que isso poderia ofender os muçulmanos. Eles também tinham que se humilhar publicamente perante os muçulmanos, por exemplo, cedendo-lhes sempre a passagem nas ruas. Tampouco lhes era permitido apresentar provas contra um muçulmano diante de um tribunal e seu juramento na corte islâmica era inaceitável. Para se defender, o dhimmi tinha que pagar um alto valor por testemunhas muçulmanas, o que o deixava com poucos recursos legais quando prejudicado por um muçulmano.

No início do século XX, o status do dhimmi em terras muçulmanas não melhorou de modo significativo. H.E.W. Young, vice-cônsul britânico em Mosul (no Iraque), escreveu em 1909: "A atitude dos muçulmanos com relação a cristãos e judeus é a de um senhor com seus escravos, a quem trata com uma certa tolerância senhorial, desde que se mantenham no seu devido lugar. Qualquer sinal de pretensão à igualdade é prontamente reprimido."

A coleta da jizya de não-muçulmanos foi interrompida no século 20, graças à intervenção européia. Hoje, a jizya e outras injustiças contra os cristãos no Oriente Médio – na Líbia, Egito, Síria e Iraque – voltaram precisamente graças à intervenção ocidental, neste caso, o apoio dos EUA de Obama para a Irmandade Muçulmana e suas ramificações jihadistas.

Agora que os ataques contra igrejas cristãs no Egito têm diminuído, a segunda fase da jihad – ou seja, lucrar com o medo e o terror causado na primeira fase – está se instalando: notícias estão chegando que a Irmandade Muçulmana e os seus simpatizantes estão forçando os cerca de 15 mil cristãos coptas da aldeia de Dalga, no sul da província de Minya, a pagar a jizya.
Segundo o Padre Yunis Shawqi , que falou ontem aos jornalistas do Dostor em Dalga, todos os coptas na aldeia, "sem exceção", estão sendo obrigados a pagar o tributo, assim como seus antepassados ​​fizeram quase 1.400 anos atrás, quando a espada do islã originalmente invadiu o Egito cristão. Ele disse que o "valor do tributo e a forma de pagamento variam de um lugar para outro na aldeia, de modo que, de alguns espera-se pagar 200 libras egípcias por dia, outros 500 libras egípcias por dia ..."

 Em alguns casos, aqueles que não podem pagar têm sido atacados, suas esposas e filhos espancados ou seqüestrados. Como resultado, cerca de 40 famílias cristãs já fugiram de Dalga , juntando-se à lista crescente de cristãos deslocados no Oriente Médio. 

 E o mesmo ocorre na Síria e no Iraque. "Rebeldes" foram recentemente à "loja de um homem cristão e deram-lhe três opções : tornar-se muçulmano, pagar 70 mil dólares americanos como um imposto que incide sobre os não-muçulmanos, conhecido como jizya, ou ser morto junto com sua família.
Androus de Mosul, no Iraque diz que recebeu um pedido semelhante por telefone. 'Porque vocês são infiéis, vocês tem que pagar jizya", ele lembrou o que lhe foi dito pelo o telefone. "Ou você paga jizya  ou vamos matar você ou o seu filho."

"Combatei aqueles que não crêem em Alá nem no último dia, que praticam o que foi proibido por Alá e Seu Mensageiro, e não reconhecem a religião da verdade, mesmo que sejam dos Povos do Livro, até que paguem a Jizya com submissão voluntária, e se sintam subjugados ". - Corão 09:29


E você, já pagou sua Jizya? 

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