quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Setembro Negro, o maior massacre de 'palestinos' na história

Exército jordaniano em um dos campos palestinos durante o Setembro Negro 


No dia 25 de setembro de 1970, tropas jordanianas a mando do Rei Hussein encerraram 10 dias de operação contra os terroristas da Organização para Libertação da Palestina, que haviam feito da Jordânia sua base de operações.

Enquanto as ações dos palestinos tinham como alvo Israel, os terroristas foram tolerados e apoiados por Hussein. No momento em que desafiaram a soberania do monarca, foram atacados impiedosamente com artilharia pesada dentro dos campos de refugiados onde atuavam. Até 1970, a OLP conduziu operações terroristas contra a Jordânia, com a justificativa de que aquele era território palestino e que a minoria hashemita (tribo originária da Arábia Saudita, da qual a monarquia jordaniana faz parte) estava governando a maioria palestina.

Ao final dos combates, Yasser Arafat, o líder da OLP, afirmou que 20 mil palestinos haviam sido mortos, em sua grande maioria civis, incluindo mulheres e crianças. Estimativas mais conservadoras afirmam que este número variou entre 4 mil e 5 mil vítimas.
Seja como for, este foi o pior massacre da história dos árabes-palestinos, e acabou conhecido como "Setembro Negro". Perpetrado por seus próprios irmãos árabes, talvez por isto seja um assunto praticamente ignorado pela imprensa e pela narrativa palestina atual...

Yasser Arafat beija o rei Hussein, o mandante do massacre (após o ocorrido)



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